A PAGANIZAÇÃO DA IGREJA POR CONSTANTINO

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Durante os primeiros séculos da era cristã, os seguidores de Cristo foram duramente perseguidos, martirizados, queimados na fogueira, crucificados, lançados para serem devorados por leões e outras feras selvagens. Mas, acima de tudo, continuavam firmes e fiéis no evangelho segundo Jesus Cristo, segundo o qual o apóstolo Paulo e os demais pregaram e os alertavam a não se desviarem do Caminho (Gl.1:8; Cl.1:23; Cl.2:2-5; Cl.2:8; 1Tm.6:3; 1Tm.6:21; 2Tm.4:3,4; Hb.12:9; 2Co.11:2-4). Em 2 Coríntios, Paulo alerta a Igreja a não abandonar a devoção pura e sincera a apenas uma pessoa, que é Cristo (2Co.11:2-4). Mas mesmo sendo perseguidos e mortos de tal maneira, os cristãos dos primeiros séculos se sentiam honrados em morrer por aquele que os amou primeiro. Embora fossem minoria e essa minoria fosse duramente reprimida, os cristãos continuavam a crescer mais e mais a cada dia. O amor presente na Igreja Cristã era contagiante demais para os seus inimigos, não havia quem pudesse segurar aquela “onda revolucionária”. Quando Satanás percebeu que perseguir os cristãos não estava dando jeito, decidiu mudar de tática. “Se você não pode com eles, junte-se a eles!"

 

Através de decreto do imperador Romano Constantino (adorador do deus Sol invicto), o cristianismo passou a ser a religião oficial do Império Romano. Muitos historiadores dizem ter sido um “golpe político”. Constantino observou que os grupos Cristãos vinham corajo­samente subsistindo apesar da perseguição acirrada que teve início principal­mente na época de Nero. Quanto mais eram perseguidos, mais fortes pareciam ficar. Apesar de não serem maioria. Então era interessante obter o apoio daquele grupo em Roma. E, através de Constantino, os cristãos recebem liberdade religiosa. Mas quando deixaram de ser perseguidos, quando foi dado todo o aval para que cultuassem ao seu Deus... a coisa começou a ir por água abaixo. Constantino sugeriu, na verdade, uma unificação do Cristianismo com as religiões politeístas da época. Os Templos Pagãos foram modificados convenientemente, mas mantidos. Bem como as suas imagens de escultura, cujos nomes foram apenas modificados, porque a essencia daquele povo romano não poderia ser assim retirada do dia pra noite. Mas os cristãos também tinham que sair contentes do acordo. A solução era um sincretismo com carinha mais cristã do que pagã! E a partir daí foi só induzir mais e mais ao erro. A raiz da idolatria já existia dentro do Cristi­anismo. Foram, ao longo dos anos, mais de sessenta a setenta alterações das doutrinas bíblicas, acréscimos totalmente anti-bíblicos com o intuito de desviar o verdadeiro cristão da verdade que é Cristo. Abaixo, apenas algumas das alterações que tiraram a Igreja do rumo:

 

Ano 310: Iniciam as rezas pelos mortos [Dt.18:11]. Ano 320: Começam usar velas nas Igrejas pela primeira vez. Ano 325: Constantino celebra o 1º concílio das Igrejas [com cristãos e atores]. Ano 394: O culto Cristão é substituído pela Missa. Ano 431: Instituído o culto à Maria, mãe de Jesus. Ano 503: O Purgatório começa a existir. Ano 787: Começaram com o Culto às Imagens. Ano 830: Começaram a usar Ramos e Água Benta. Ano 933: Instituída a Canonização de "Santos". Ano 1184: Inquisição [foi efetivada anos depois]. Ano 1190: Instituem a venda de Indulgência [pagar ($) para perdão dos pecados]. Ano 1200: A Hóstia substitui a Ceia. Ano 1216: Instituída a Confissão. Ano 1546: Os Livros Apócrifos [não inspirados por Deus] foram introduzidos na Bíblia. Ano 1854: Dogma da Imaculada Conceição. Ano 1870: Infalibilidade Papal. Ano 1950: Assunção de Maria. Existem mais coisas que foram inventadas ao longo dos tempos, isso se cumpre quando a Bíblia diz: Salmos 42:7 "Um Abismo chama outro Abismo".

 

Constantino permitiu, e mesmo promoveu a “cristianização” de crenças pagãs. Crenças completamente pagãs e totalmente não-bíblicas ganharam nova identidade “cristã”. Seguem-se alguns claros exemplos disso:

 

1- O Culto a Ísis, deusa-mãe do Egito e esta religião, foram absorvidas no Cristianismo, substituindo-se Ísis por Maria. Muitos dos títulos que eram usados para Ísis, como “Rainha dos céus”, “Mãe de Deus” e “theotokos” (a que carregou a Deus) foram ligados a Maria. A Maria foi dado um papel exaltado na fé cristã, muito além do que a Bíblia a ela atribui, com o fim de atrair os adoradores de Ísis para uma fé que, de outra forma, não abraçariam. Na verdade, muitos templos a Ísis foram convertidos em templos dedicados a Maria. A primeira indicação clara da Mariologia Católica ocorre nos escritos de Origen, que viveu em Alexandria, Egito, que por acaso era o lugar principal da adoração a Ísis.

 

2- O Mitraísmo foi uma religião no Império Romano do 1º ao 5º século d.C. Muito popular entre os romanos, em particular entre os soldados, e possivelmente a religião de vários imperadores romanos. Mesmo que jamais tenha sido dado ao Mitraísmo um status “oficial” no Império Romano, foi de fato religião oficial até que Constantino e imperadores romanos que o sucederam substituíram o Mitraísmo pelo Cristianismo. Uma das principais características do Mitraísmo era a refeição sacrificial, que envolvia comer a carne e beber o sangue de um touro. Mitras, o deus do Mitraismo, estava “presente” na carne e no sangue do touro, e quando consumido, concedia salvação àqueles que tomavam parte da refeição sacrificial (teofagia, comer o próprio deus). O Mitraísmo também possuía sete “sacramentos”; que foram difundidos através do Catolicismo e estão vivos até hoje.

 

3- Constantino e seus sucessores encontraram um substituto fácil para a refeição sacrificial do Mitraísmo no conceito da Ceia do Senhor/Comunhão Cristã. Infelizmente, alguns cristãos primitivos já haviam ligado o misticismo à Ceia do Senhor, rejeitando o conceito bíblico de uma simples e adorativa rememoração da morte e sangue derramado de Cristo. ("Fazei isto em memória de mim"). 

 

4- A maioria dos imperadores romanos (e cidadãos) era henoteísta. Um henoteísta é alguém que crê na existência de muitos deuses, mas dá atenção especial a um deus em particular, ou considera um deus em particular como supremo e acima dos outros deuses, como no politeísmo. Por exemplo, o deus romano Júpiter era supremo acima do panteão romano de deuses. Os marinheiros romanos eram freqüentemente adoradores de Netuno, o deus dos oceanos. Quando a Igreja Católica absorveu o paganismo romano, ela simplesmente substituiu o panteão de deuses pelos santosAssim como no panteão romano de deuses havia um deus do amor, um deus da paz, um deus da guerra, um deus da força, um deus da sabedoria, etc, da mesma forma, na Igreja Católica havia um santo “responsável” por cada uma destas coisas, e muitas outras categorias. Assim como muitas cidades romanas tinham um deus específico para ela, também a Igreja Católica providenciou “santos padroeiros” para as cidades. Ao invés de combater o sistema politeísta, se prostituiu.

 

 

Esta foi a nova identidade “cristã”.

 

Ao invés de proclamar o Evangelho e converter os pagãos, a Igreja Católica “cristianizou” as religiões pagãs e “paganizou” o Cristianismo. Embaçando as diferenças e apagando as distinções, sim, a Igreja Católica se fez atraente às pessoas do Império Romano. O resultado foi que a Igreja Católica se tornou a religião suprema no “mundo romano” por séculos.

 

II Timóteo 4:3-4 declara: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas".

 

 

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Por: Lucas Banzoli.

 

Parcialmente extraído de: http://www.gotquestions.org/Portugues/origem-Igreja-Catolica.html

 

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