PROFECIAS BÍBLICAS QUE SE CUMPRIRAM

Uma das coisas mais fascinantes da Bíblia e apóia fortissimamente a veracidade dela são as inúmeras profecias contidas nela que já se cumpriram. Se a Bíblia fosse como um outro livro qualquer, sem nenhuma inspiração Divina, cheio de erros e enganações então certamente nenhuma das profecias contidas nela se cumpririam um dia. Contudo, vemos que a Bíblia é fidelidigna é confiável, contendo inúmeras profecias pra deixar até os mais céticos de boca aberta:

 

Eis aqui 48 profecias cumpridas sobre Jesus:

 

 

REF. DA PROFECIA > CUMPRIMENTO: 

1 Nascido de mulher: Gn 3:15 > Mt 1:20; Gl 4:4
2 Nascido de uma virgem: Is 7:14 > Mt 1:18
3 Filho de Deus: Sl 2:7 > Mt 3:17
4 Descendente de Abraão: Gn 22:18 > Mt 1:1
5 Descendente de Isaque: Gn 21:12 > Lc 3:23, 34
6 Descendente de Jacó: Nm 24:17 > Lc 1:23
7 Da tribo de Judá: Gn 49:10 > Lc 3:23,33
8 Descendente de Jessé: Is 11:1 > Lc 3:32
9 Da casa de Davi: Jr 23:5 > Lc 3:31
10 Nascido em Belém: Mq 5:2 > Mt 2:1
11 Presenteado por reis: Sl 72:10 > Mt 2:1,11
12 Matança das crianças: Jr 31:15 > Mt 2:16
13 Chamado Emanuel: Is 7:14 > Mt 1:23
14 Profeta: Dt 18:18 > Mt 21:11
15 Sacerdote: Sl 110:4 > Hb 3:1
16 Rei: Sl 2:6 > Mt 27:37
17 Precedido por um mensageiro: Is 40:3 > Mt 3:1,2
18 Início do ministério na Galiléia: Is 9:1 > Mt 4:12
19 Faria milagres: Is 35:5 > Mt 9:35
20 Falaria por parábolas: Sl 78:2 > Mt 13:34
21 Entraria no templo: Ml 3:1 > Mt 21:12
22 Entraria em Jerusalém montado num jumento: Zc 9:9 > Lc 19:35-37
23 Seria tropeço para os judeus: Sl 118:22 > 1 Pd 2:7
24 Porém luz para os gentios: Is 60:3 > At 13:47,48
25 Ressuscitaria: Sl 16:10 > At 2:31
26 Subiria ao céu: Sl 68:18 > At 1:9
27 Traído por um amigo: Sl 41:9 > Mt 10:4
28 Vendido por 30 moedas de prata: Zc 11:12 > Mt 26:15
29 O dinheiro seria jogado na casa de Deus: Zc 11:13 > Mt 27:5
30 O preço de um campo de oleiro: Zc 11:13 > Mt 27:7
31 Abandonado pelos discípulos: Zc 13:7 > Mc 14:50
32 Acusado por falsas testemunhas: Sl 35:11 > Mt 26:59-61
33 Mudo diante dos acusadores: Is 53:7 > Mt 27:12-19
34 Ferido: Is 53:5 > Mt 27:26
35 Cuspido: Is 50:6 > Mt 26:67
36 Escarnecido: Sl 22:7,8 > Mt 27:31
37 Mãos e pés traspassados: Sl 22:16 > Lc 23:33
38 Crucificado com malfeitores: Is 53:12 > Mt 27:38
39 Intercedeu pelos que O perseguiam: Is 53:12 > Lc 23:34
40 Desprezado pelo Seu povo: Is 53:3 > Jo 7:5
41 Os amigos ficariam longe: Sl 38:11 > Lc 23:49
42 Roupas sorteadas: Sl 22:18 > Jo 19:23,24
43 Sentiu sede: Sl 69:21 > Jo 19:28
44 Deram-Lhe vinagre: Sl 69:21 > Mt 27:34
45 Clamor a Deus: Sl 22:1 > Mt 27:46
46 Encomendou-Se a Deus: Sl 31:5 > Lc 23:46
47 Os ossos não seriam quebrados: Sl 34:20 > Jo 19:33
48 Sepultado no túmulo de um rico: Is 53:9 > Mt 27:57-60

 

Há muitas outras profecias, como a encontrada em Daniel 9:26 que mostra uma sequência interessante: O Messias viria, teria sua vida tirada e depois a cidade seria destruída (Jerusalém foi destruída em 70 AD).

 

Como pode um Livro conter tantas profecias assim cumpridas em um único homem? Para os céticos, a primeira saída é questionar a historicidade do NT, como também a do próprio Jesus. Quanto à isso, já provamos no capítulo 4 e 5 da veracidade bíblica que o Novo Testamente é de todo confiável. Mas, então, como a Bíblia pôde ter sido tão exata, com profecias há séculos antes dos acontecimentos? Como sustentar a idéia de que não houve a “mão de Deus” em cada profecia marcada pela Bíblia?

 

Outra profecia muito interessante está contida em Jeremias 50:39: “Por isso as feras do deserto com os chacais habitarão na Babilônia, também as avestruzes habitarão nela, e nunca mais será povoada, nem habitada de geração em geração”.

 

E, até hoje, ninguém habita naquele local, que está totalmente abandonado exatamente como consta na profecia bíblica do livro de Jeremias!

 

Depois de condenar o Egito, Deus diz em Ezequiel 29:14-15 que o Egito seria restaurado, mas nunca mais viria a dominar as outras nações: “Vocês nunca mais dominarão as outras nações. Eu os diminuirei tanto, que não serão capazes de domina-las”. Hoje, o Egito é um povo de acordo com a profecia bíblica. Não tem mais forças para dominar nação alguma e a grande maioria do seu povo ainda é analfabeto!

 

 

- O CATIVEIRO DOS JUDEUS

- Sua predição: Deut.: 28:36; I Reis 14:15; Isaias 39:7; Jeremias 13:19; 25:8 a 12; Amós 7:11; Lucas 21:24.
- Seu Cumprimento: II Reis 15:29; 17:6; 18:11; 24:14; 25:11; II Crôn. 28:5. O cativeiro durou de 606 a 538 .

 

Veja outras profecias que se cumpriram fielmente:

 

A CONVERSÃO DOS GENTIOS

- Sua predição: Gên. 22:18; Salmos 22:27; 86:9; Isaias 9:2; 49:6; 60:3; Daniel 7:14; Oséias 2:23; Efésios 3:6

- Seu cumprimento: Atos 2:41; 2:47; 4:4; 5:14; 6:7; 9:31; 11:1, 21 e 24; 13:12 e 48; 14:1; 15:7; 16:5 e 33-34; 17:4; 18:6 e 8; 28:28; Apoc. 11:15

 

A DESTRUIÇÃO DA BABILÔNIA

- Sua predição: Salmo 137:8; Isaias 13:19; 14:22; 21:9; 43:14; 47:1; 48:14; Jeremias 25:12; 50:1, 51:1; Daniel 2:37-39; 5:26-28.

- Seu cumprimento: Babilônia foi conquistada pelos Medo Persas em 539 aC, sendo destruída em parte por Xerxes mais tarde, estando em completa ruína na época de 20 aC. Conforme a profecia, nunca mais foi reconstruída. A mesma profecia refere-se também à babilônia espiritual, o grande poder religioso no fim dos tempos, como se pode ver em Apoc. cap 18 e 19.

 

A DESTRUIÇÃO DE JERUSALÉM

- Sua predição: Isaias 3:1; Jeremias 9:11; 19:8; 21:10; 25:18; Amós 2:5; Miquéias 3:12; Mateus 23:37 e 38; 24:15-21; Lucas 19:43 e 44; Lucas 21:44.

- Seu cumprimento: Jerusalém foi destruída em 70 dC.

 

 

PROFECIAS PARA OS DIAS DE HOJE:

 

Outras profecias, por exemplo, estão se cumprindo nos dias de hoje ((Retratam com fidelidade os dias atuais, embora escritas a 2.000 anos atrás, ou mais, se forem do velho testamento):

 

-Da propagação do evangelho

Isaias 2:2 e 3; 29:18; 52:7; 61:1; Dan. 12:3-10; Miq. 4:1; Mateus 24:14; 28:18-20; Marcos 13:10; 16:15; Lucas 24:14 e 47; Atos 1:8 e 2:17-21 (=Isa. 2:2-3); Colossenses 1:28; Apocalipse 14:6.

 

-Dos últimos dias, suas condições econômicas e políticas

II Tim. 3:1 e 13; Mateus 24:6-7; Marcos 13:7-8; Luc. 21:9-11.

 

-Do juízo final

Joel 2:11 e 31; Sofonias 1:14; Malaquias 4:1; Mateus 25:31 – 32; Habacuque 9:27 e 10:25; II Pedro 2:9; 3:7; I João 4:17; Romanos 2:5; II Tim. 1:12; Judas 6 e 15; Apoc. 6:17 e 20:12.

 

-Do derramamento do Espírito Santo

Isaias 32:15 e 59:21; Ezequiel 39:29; Joel 2:28; Zacarias 12:10; Mateus 3:11; Lucas 11:13 e 24:49; João 7:39, 14:16 e 16:7; Atos 1:8, 2:38 e 2:17-21; Rom. 5:5; Tito 3:5-6 (nunca houve em toda a história tanta gente sendo batizada no Espírito Santo e falando em línguas estranhas).

 

-Da perseguição da Igreja

Mateus 10:17 e 24:9; Lucas 21:12; Joel 15:20 e 16:2; II Tim. 3:12; Apoc. 2:10.

 

-Sinais do fim do mundo

Mateus capítulo 24; Marcos 13:6 a 32; Lucas 21:7 a 19.

 

-Falsos-cristos

Mateus 24:5 e 24; Marcos 13:6 e 22

 

-Contexto-social (de corrupção e imoralidade) nos tempos do fim

II Timóteo 3:1-6 e 13; Lucas 17:26 e 28; II Pedro 3:3; Dan 12:9-10; Rom. 1:28-32; 3:10-18

 

-Angústia no fim dos tempos

S. Lucas 21:11 e 26.

 

-Situação moral e homossexualismo

Rom. 1:18-27.

 

-Sobre os zombadores das profecias, nos últimos tempos

II Pedro 3:3 e 4.

 

-Os pés da estátua

Daniel capítulo 2:44 e 45.

 

-Sobre a aparente “paz e segurança” antes do fim

I Tes. 5:2 e 3.

 

-Sobre a apostasia antes da vinda de Cristo

II Tes. 2:3 a 6; 11 e 12; I Tim. 1:19; 4:1 a 5; II Tim. 4:1-4; Heb.3:12; II Pedro 3:17; Lucas 18:8; Rom. 1:18-25.

 

 

AS PROFECIAS DE DANIEL

 

Revise a profecia de Daniel 2. O que ela nos ensina sobre o poder de Deus para predizer o futuro?

 

A história mundial sustenta a precisão dessa profecia surpreendente. O reino de ouro de Babilônia governou o mundo de 605 até 539 a.C. A influência de Babilônia se estendeu demais, e se tornou o poder dominante do antigo Oriente Médio. Hoje, as ruínas da cidade de Babilônia estão localizadas no Iraque, cerca de 100 quilômetros ao sul de Bagdá. A Bíblia predisse a queda de Babilônia (Jr 51:49 e 53),e também declarou especificamente quem iria dirigir a campanha contra Babilônia (Is 45:1-4). Ciro e seu exército estavam às portas de Babilônia cerca de 175 anos depois que a profecia foi dada.

 

Os medos e persas governaram o mundo de 539 a.C. até 331 a.C. Entretanto, Deus disse em Daniel 2:39: "Depois de ti, se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual terá domínio sobre toda a terra".Daniel 8:21explicou claramente que a Grécia seria o terceiro reino. Dentro de pouco tempo, os exércitos gregos, liderados por Alexandre o Grande, conquistaram o mundo. Usando peitorais e capacetes de bronze, eles levavam escudos e espadas de bronze. Que símbolo adequado para a Grécia!

 

O império grego foi então conquistado pelo férreo domínio de Roma em 168 a.C., outro cumprimento dramático da profecia. Roma teve o reinado mais longo entre qualquer outro poder no mundo. Por mais de quinhentos anos, Roma foi dominante; desde as ilhas britânicas até o Golfo Árabe, desde o Mar do Norte até o Saara, e desde o Atlântico até o Eufrates, Roma manteve o domínio.

 

Mas, como disse Daniel: "Será esse um reino dividido" (Dn 2:41), Roma foi dividida em reinos independentes que mais tarde se tornaram as nações da Europa moderna, nações que não se ligariam, "assim como o ferro não se mistura com o barro" (v. 43). Hoje, estamos vivendo no tempo dos pés e artelhos da estátua.

 

O reino seguinte a vir é o reino final e eterno de Deus. Daniel estava muito certo em todos os outros. Como seria tolo não confiar nele quanto a este reino, o último!

 

 

Mais profecias “assustadoras” encontram-se em Daniel cap.7 - os 4 animais.

 

Todos os ca­pítulos e versículos referem-se ao livro de Daniel:

 

Leão com asas de águia (7:4): Reino da Babilônia, de 606 a 538 aC;

 

Urso, que trazia entre os dentes três costelas (7:5): Império Medo-Persa, de 538 a 331. As três costelas simbolizam os principais poderes deste reino, ou seja, a Lídia, Babilônia e Egito.

 

Leopardo, com quatro asas e quatro cabeças (7:6): Impé­rio grego de Alexandre o Grande, de 331 a 163. As quatro asas sig­nificam um reino muito veloz, como realmente foi, conquistou o mundo em menos de uma década, um feito sem precedentes. As quatro cabeças representam os quatro reinos em que se dividiu este império em 301 aC, que foram dominados por Ptolomeu, Cassandro, Seleuco e Lisímaco.

 

Animal terrível e espantoso (Daniel não comparou com animais conhecidos), forte, com dentes de ferro e dez chifres e mais um chifre pequeno (7:7 e 8): Trata-se do império romano, de 168 aC a 476 dC. Os dentes de ferro representam a força destrui­dora deste reino; os dez chifres representam dez reinos bárbaros que sucederam Roma, ou seja os Ostrogodos, Visigodos, Francos, Vândalos, Suevos, Alamanos, Anglo-saxões, Hérulos, Lombardos e Burgúndios. O chifre pequeno representa Roma Papal, pequena no início mas que cresceu e superou os demais em poder.

 

 

No capítulo seguinte, em Daniel 8, vemos mais profecias que se cumpriram, ou estão ainda para se cumprir:

 

1) Babilônia perderia a hegemonia

2) Seria substituída pela Medo-Pérsia

3) Este reino seria inferior am glória e riqueza à Babilônia, e assim sucessivamente, cada reino inferior ao seu precedente

4) A Medo-Pérsia seria substituída pela Grécia

5) A Grécia seria substituída por Roma

6) Roma seria dividida em 10 reinos

7) Roma seria forte e fraca ao mesmo tempo

8) Haveria tentativas de implantar um reino mundial

9) Haveria alianças com semente humana

10) Estas tentativas de união não atingiriam seu objetivo

11) A figura apoteótica de Cristo sobre as nações

12) Sua segunda vinda – pedra cortada sem mãos

13) A pedra abarcaria o mundo todo

14) Não haveria mais impérios locais

15) Desmoronamento total da babilônia e de suas riquezas

16) Implantação do Reino de CRISTO

 

 

O ponto em comum em todos esses exemplos é que existe evidência externa que demonstra a exatidão das predições. Isso provê evidência de que as profecias foram escritas com base em algo mais do que meras conjecturas humanas baseadas em fatos ou informações disponíveis. Elas testificam do Deus que deu as informações privilegiadas aos Seus servos, os profetas. Esta é mais uma boa razão para se crer que o Deus da Bíblia realmente existe.

 

 

E O QUE OS CÉTICOS DIZEM A RESPEITO DE DANIEL?

 

Lembremo-nos de que, quando Nabucodonosor teve o sonho registrado em Daniel 2, o reino da Pérsia ainda não existia, nada mais era do que uma província da Babilônia. Parecia impossível o surgimento de um poderoso império grego. Só tribos nômades habitavam os Estados helênicos, e Roma não passava de uma pequena cidadezinha às margens do Tibre. Mas Deus revelou a Daniel o que iria acontecer. Como os céticos respondem a isso?

 

Há aqueles que não gostam dessa evidência bem direta da presciência divina na profecia e que têm argumentado contra essa visão. Dizem que o autor de Daniel não viveu no sexto século a.C. quando a profecia foi dada. Na opinião deles, ele viveu no segundo século a.C. e usou o nome de Daniel para escrever sobre eventos que já haviam acontecido. Assim, dizem esses críticos, Daniel consiste, na verdade, em história escrita como se fosse profecia.

 

O argumento, porém, pode ser avaliado para ver se condiz com a evidência. Se o autor de Daniel estivesse escrevendo no segundo século a.C. e fosse um historiador, não um verdadeiro profeta, que tipos de predições teria ele feito? Duas são as possibilidades. Primeira, poderia ter dito que o quarto reino, Roma, o qual era mais forte que todos os reinos anteriores, permaneceria para sempre. Essa era provavelmente a visão mais comum do futuro no segundo século a.C., época em que Roma começava a mostrar seu poderio. (Essa era a visão de Josefo, quando analisou essa seção do livro de Daniel. Ele não mencionou as divisões de Roma ou o reino, simbolizado pela pedra, que viria em seguida.) A outra possibilidade seria o escritor pensar que como houve quatro grandes reinos mundiais, poderia haver um quinto, um sexto, um sétimo e assim por diante. Em outras palavras, a seqüência poderia simplesmente prosseguir. Depois de Roma, outro grande poder mundial deveria vir, e então outro, e outro.

 

Essas, então, teriam sido as duas principais alternativas para um historiador escrevendo no segundo século a.C. que não fundamentasse suas informações na presciência divina: ou Roma permaneceria para sempre ou outros grandes poderes mundiais viriam em seguida.

 

O escritor de Daniel, porém, não seguiu nenhuma dessas duas alternativas lógicas. Rejeitando a idéia de que haveria futuros poderes mundiais, disse que o quarto poder seria quebrado em pedaços e que esses pedaços continuariam e guerreariam entre si até que Deus estabelecesse o Seu reino. Ele também rejeitou a idéia de que Roma permaneceria para sempre – esse quarto reino seria quebrado em pedaços. Na verdade, foi isso exatamente o que aconteceu com as invasões bárbaras de Roma no quinto e sexto séculos d.C.

 

Como foi que o autor de Daniel ficou sabendo com vários séculos de antecedência que Roma seria dividida em partes, que não permaneceria para sempre nem seria sucedida por outro grande reino mundial? Como foi que escolheu a alternativa menos provável, da perspectiva da lógica humana comum, para o futuro? O ponto é que ele não se baseou na lógica humana comum; se baseou no conhecimento que Deus lhe deu.

 

 

PROFECIAS BÍBLICAS NÃO CUMPRIDAS?

 

A Bíblia, como a Palavra de Deus, não possui profecias que não se cumpriram, embora algumas ainda estejam a se cumprir ainda, mas que em breve acontecerão. O texto abaixo é de um site da net que busca “provar” que a Bíblia contém profecias não cumpridas. O próprio autor admite que os apologistas de plantão, conseguem defender o livro sagrado, apresentando fortes argumentos contra as supostas falhas”. E diz ainda que retirou apenas aquilo que ele considera PLENAMENTE IRREFUTÁVEL, na visão dele. O texto em vermelho é o que tem a tal profecia “não cumprida”, e abaixo a minha refutação à luz da Bíblia e da história.

 

 

Em 2º Crônicas 1:12 Deus disse a Salomão: “São dados a ti a sabedoria e o conhecimento; também te darei riquezas, e bens materiais, e honra, tais como nenhum rei antes de ti veio a ter, e tais como nenhum depois de ti virá a ter.” (TNM) O texto afirma profeticamente que ANTES E DEPOIS de Salomão nenhum rei teve ou teria a riqueza de Salomão, será que esta afirmativa esta correta? Salomão possuía um reino pequeno e com pequeno numero de súditos, os imperadores das potencias mundiais dos tempos bíblicos, com impérios que ocupavam a maior parte do mundo civilizado daqueles dias, certamente eram bem mais ricos que Salomão. Na nossa época atual muitos bilionários certamente são mais ricos do que Salomão foi um dia. Não dá para afirmar que este texto se cumpriu.

 

REFUTAÇÃO – Sim, nenhum outro rei de ISRAEL teria a riqueza que Salomão teve, nem antes e nem depois, e essa profecia de fato se cumpriu. O livro de Crônicas não é um livro que conta a história “mundial”, o livro retrata apenas a história de Israel enquanto nação e depois do reino de Judá, do Sul. São as Crônicas dos reis de Israel, e não de todos do mundo todo, reservando-se apenas aos hebreus. Quando o texto bíblico relata que “nem antes e nem depois teve um rei com tanta riqueza quanto Salomão” ele reserva-se a história dos reis israelitas. Veja em outras passagens como isso fica mais do que provado:

 

“Onri, porém, fez o que o Senhor reprova e pecou mais do que todos os que reinaram antes dele” (1Rs.16:25). Obviamente, o autor não incluía todos os reis de todas as nações que reinaram antes dele na história da humanidade, mas tão-somente os reis de Israel. Antes deles os cananeus eram donos da terra e pecavam tanto que por esse motivo foram expulsos de lá.

 

“Acabe, filho de Onri, fez o que o Senhor reprova, mais do que qualquer outro rei antes dele.” (1Rs.16:30). Fica claro que se trata apenas da linhagem israelita. O livro de Reis conta a história dos reis de Israel, assim como o livro de Crônicas conta as crônicas da nação israelita: “Os demais acontecimentos de Nadabe e tudo o que fez, estão escrito nas crônicas dos reis DE ISRAEL” (1Rs.15:31). A profecia acima, de Salomão, para variar ACERTOU. Pois nenhum rei de Israel nem antes e nem depois dele teve tanta riqueza quanto a que ele teve.

 

 

Em Gênesis 15:18 lemos: “Naquele dia Jeová concluiu um pacto com Abrão, dizendo: “À tua descendência hei de dar esta terra, desde o rio do Egito até o grande rio, o rio Eufrates.” Esta profecia jamais se cumpriu, o estado Judeu nunca em sua história teve sua divisa iniciada no rio Nilo até o rio Eufrates.

 

REFUTAÇÃO – Como eu disse acima, nem todas as profecias se cumpriram ainda. Algumas (como essa) ainda estão para se cumprir. Ademais, a situação atual no Oriente Médio está tão caótica que a qualquer momento pode mudar alguma coisa. Devemos lembrar também que esse limite de terra pode ser adquirido durante o Reino milenar de Cristo na Terra, ou antes ou depois. Não é porque ela não se cumpriu AINDA que não vai se cumprir jamais. A história ainda não acabou, e ainda tem muito a nos contar. Uma coisa é certa: Nós temos a certeza de que a profecia vai se cumprir porque absolutamente TODAS as profecias bíblicas até hoje não falharam. Esse tópico deste site prova muito bem isso. Não temos motivos para duvidar de que Cristo cumpra a sua promessa, pois ele tem sido fiel até hoje, e será para sempre.

 

 

Em Isaias 17:1 está escrito: A pronuncia contra Damasco: “Eis Damasco removida de ser cidade, e ela se tornou um montão, ruína desmoronada.” Esta profecia não se cumpriu, pois a cidade de Damasco existe até os nossos dias.

 

REFUTAÇÃO – Esta é uma profecia condicional. Um exemplo de profecia condicional está em Deuteronômio 28:7 – O SENHOR entregará, feridos diante de ti, os teus inimigos, que se levantarem contra ti; por um caminho sairão contra ti, mas por sete caminhos fugirão da tua presença”. O que ocorreu foi justamente o contrário. Israel foi invadido pela Assíria (722 AC), por Babilônia (587 AC). Por que? Porque essa era uma profecia condicional. O povo israelita teria sucesso SE andasse com Deus (Dt.28:1). Aconteceu que o povo simplesmente abandonou ao Senhor, seguiu a outros deuses de pedra e Deus os abandonou. O mesmo acontece do outro lado. Isaías profetiza a destruição de Damasco, mas é aí que entra o “fator MAS”. Veja, por exemplo, o que acontece quando o profeta Jonas é enviado para a Assíria, e de início resiste ao mandado de Deus, e depois revela qual foi a sua real intenção em não querer ir para lá:

 

“Tendo em vista o que eles fizeram e como abandonaram os seus maus caminhos, Deus se arrependeu e não os destruiu como tinha ameaçado. Jonas, porém, ficou profundamente descontente com isso e enfureceu-se. Ele orou ao Senhor: ‘Senhor, não foi isso o que eu disse quando ainda estava em casa? Foi por isso que eu me apressei em fugir para Társis. Eu sabia que tu és Deus misericordioso e compassivo, muito paciente, cheio de amor e que prometes castigar mas depois te arrependes. Agora, Senhor, tira a minha vida, eu imploro, porque para mim é melhor morrer do que viver.” (Jn.3:10; 4:3)

 

Por Deus ser cheio de amor e misericordioso, muitas vezes alguma coisa que iria acontecer SE o povo não se arrependesse, não acontece mais. Ademais, o texto bíblico diz que Damasco se tornaria “um montão de ruínas”, mas não diz que não subsistiria até os dias de hoje. Se tornar “um montão de ruínas” é linguagem figurada para mostrar que o país seria atacado e dominado por algum inimigo, o que de fato aconteceu. Não diz que isso aconteceria até hoje.

 

 

Em Isaias 19:5-7 está escrito que as águas do Egito iriam secar. Esta profecia não se cumpriu.

 

REFUTAÇÃO - Isaías é o livro da Bíblia que mais contém profecias do Reino Milenar, o período em que Cristo reinará aqui na Terra, após o período da Grande Tribulação e da Revolta de Gogue e Magogue. Muitas coisas são retratadas para este período, e muitas profecias também. Perceba que Isaías diz que as águas do Nilo iriam secar, mas não diz quando. Para uma profecia ser considerada mentirosa e assim desmentir toda a veracidade bíblica e a sua condição como inspirada pelo Espírito Santo, é preciso muito mais do que isso. Até porque esta profecia é para um tempo que ainda não chegou (pelo menos para aqueles que crêem em um milênio literal). Basta ler o livro de Isaías para ver como é notável o grande número de profecias messiânicas e do Reino milenar presentes neste livro. O próprio apóstolo João relata no Apocalipse, após a visão que ele teve na ilha de Patmos, que a água iria deixar de existir, e a Nova Terra seria apenas terra firme:

 

“Então vi novos céus e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra já haviam passado, e o mar já não existia” (Ap.21:1)

 

Obviamente que as águas do Egito estão incluídas nisso também.

 

 

Sobre a quantidade de dias que Jesus ficaria no tumulo, em Mateus 12:40 lemos: “Porque, assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do enorme peixe, assim estará também o Filho do homem três dias e três noites no coração da terra.” Confirma a própria Bíblia que esta profecia se cumpriu? Vamos ver o que aconteceu no primeira dia da semana (domingo) após a morte de Jesus, lendo Marcos 16:9 : “Após o levantamento dele cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiro a Maria Madalena.” (ver também Mateus 28:1) Jesus foi ressuscitado no domingo de manhã, mas vamos ver quando ele morreu lendo Marcos 15:42-45. Este texto diz que Jesus morreu na tarde do dia antes do Sábado (ou seja na Sexta-feira). Para cumprir a profecia de três dias e três noites, Jesus deveria ter sido ressuscitado na segunda-feira a tarde, mas ele foi ressuscitado no domingo de manhã. De Sexta-feira a tarde (data da morte) até o Domingo de manhã (data da ressurreição) chega-se a 1 dia e meio, assim a profecia Bíblica de que Jesus ficaria morto 3 dias não encontra respaldo das páginas da própria Bíblia.

 

REFUTAÇÃO - A Bíblia foi escrita principalmente em hebraico e grego, e estes idiomas, como outros, usam suas próprias maneiras de se expressar, inclusive diversas expressões idiomáticas. As línguas antigas também tinham suas expressões próprias – palavras ou frases figuradas ou idiomáticas. Um exemplo disto é a contagem de tempo pelos judeus. O Rabi Eleazar bar Azaria (100 d.C.) explicou: “um dia e uma noite fazem um ‘iona’ (24 horas), mas um ‘iona’ começado, vale um ‘iona’ inteiro”. Entendendo esta maneira de se expressar, compreendemos que um período que inclui parte da sexta-feira, o sábado inteiro e parte do domingo poderia ser descrito como “três dias e três noites”. Há vários exemplos na Bíblia onde parte de um dia é contada como se fosse um dia inteiro. Ester falou que ia falar com o rei depois dos judeus jejuarem por três dias, e ela entrou na presença do rei “ao terceiro dia”, e não ao quarto dia, que seria literalmente depois dos três dias de jejum (Ester 4:16; 5:1). Roboão mandou que Jeroboão voltasse a ele “após três dias”, e Jeroboão obedeceu quando voltou “ao terceiro dia” (2 Crônicas 10:5,12). Jesus falou que ressuscitaria “no terceiro dia” (Mateus 16:21; 17:23; 20:19), ou “depois de três dias” (Marcos 8:31; 10:34). Até os inimigos de Jesus entenderam o significado das profecias sobre a ressurreição. Para eles, “depois de três dias” significava “ao terceiro dia” (Mateus 27:63-64). Quando juntamos todas as evidências, podemos entender que Jesus ressuscitou no terceiro dia, cumprindo perfeitamente as profecias sobre sua morte, sepultamento e ressurreição.

 

 

Conclusão: Para alguém que depositou toda sua confiança na Bíblia, descobrir a existência de profecias incorretas faz com que tal pessoa passe a refletir se toda a escritura realmente é inspirada por Deus.

 

CONCLUSÃO – Se isso é o melhor que vocês tem para “fazer um balanço” com todas as provas das veracidades das profecias descritas acima neste tópico, e para questionar a autoridade bíblica e a existência do Deus da Bíblia, então recomendo que você se converta imediatamente!

 

 

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Por: Lucas Banzoli.

 

Material de apoio: http://setimodia.wordpress.com/2009/01/27/as-profecias-biblicas-o-que-se-cumpriu-o-que-esta-se-cumprindo-o-que-vai-se-cumprir/

http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2007/frlic322007.html

 

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