O DESTINO HUMANO APÓS A MORTE
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Um dos assuntos mais divergentes entre as Igrejas cristãs e um dos maiores mal-entendidos é a questão da vida pós-morte. São muitas as denominações evangélicas, como também no catolicismo, espiritismo, e em outras religiões que pregam que logo após a nossa morte, seremos imediatamente levados ao Céu ou ao Inferno, antes mesmo da volta de Jesus e antes mesmo da ressurreição. Acreditam eles que a morte é a libertadora da alma, um segmento imortal que Deus colocou no homem, sendo assim a morte seria uma coisa boa, e não o último inimigo a ser vencido.
A morte é o último inimigo (1Co.15:26), e não o libertador da “alma imortal”! A imortalidade da alma, como segmento separado do corpo após a morte, é uma doutrina espírita que vai totalmente contra os ensinamentos bíblicos acerca do que realmente é a alma. O que a Bíblia mostra, e muitas pessoas desentendidas infelizmente não sabem, é que o homem não “recebeu uma alma”, o homem TORNOU-SE alma vivente, como resultado do fôlego de vida + o pó da terra, como podemos ver em Gênesis:
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“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem TORNOU-SE alma vivente.” (Gn.2:7)
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Como podemos ver 2 substâncias formam o homem: o pó da Terra e o fôlego da vida. Juntos eles ativam a terceira substância: a ALMA VIVENTE. Pela fórmula da vida percebemos que não existe ALMA VIVENTE quando faltar o pó da terra ou o fôlego da vida. A alma é o corpo com o fôlego de vida.
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“E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu” (Ec.12:7)
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Como vemos o corpo se desintegra (volta a ser pó) e o fôlego da vida (espírito), que Deus assoprou originalmente nas narinas de Adão, retorna a ELE.
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Neste sentido, a ALMA VIVENTE MORRE. A Fórmula é a seguinte:
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PÓ DA TERRA + FOLÊGO DA VIDA [ESPÍRITO] = ALMA VIVENTE
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PÓ DA TERRA – FOLÊGO DA VIDA [ESPÍRITO] = ALMA MORTA
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Sumariando, a expressão “o homem se tornou uma alma vivente-nephesh hayyah” apenas significa que em resultado do sopro divino, o corpo inanimado fez-se um ser vivente, que respirava — nada menos do que isso. O coração começou a bater, o sangue a circular, o cérebro a pensar, sendo todos os sinais vitais ativados. Declarado em termos simples, “uma alma vivente” significa “um ser humano”, e não “uma alma imortal”!
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O fato de que a morte é caracterizada como a retirada do fôlego de vida (o Espírito divino que concede vida), demonstra que o “fôlego de vida” não é um espírito ou alma imortal que Deus confere a Suas criaturas, mas o dom da vida que os seres humanos possuem pela duração de sua existência terrena. Enquanto permanecer o “sopro de vida”, os seres humanos são “almas viventes”. Quando, porém, o sopro se vai, tornam-se almas mortas. Isso explica porque a Bíblia freqüentemente se refere à morte humana como a morte da alma (Lev. 19:28; 21:1, 11; 22:4; Núm. 5:2; 6:6,11; 9:6, 7, 10; 19:11, 13; Ageu 2:13).
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“A alma que pecar, essa morrerá” (Ez.18:4)
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O nosso corpo morre. Perdemos o fôlego de vida. Voltamos ao pó da terra. A alma vivente também morre porque não consegue sobreviver sozinha sem as outras duas. O nosso fôlego de vida (espírito), no hebraico ruach, que nada mais é do que um “sopro”, um “vento”, algo imaterial que não é consciente fora do corpo, volta a Deus. A posse do “fôlego de vida” não confere em si mesmo imortalidade, porque, por ocasião da morte, “o fôlego de vida” retorna para Deus. A vida deriva de Deus, é sustida por Deus, e retorna para Deus. Essa verdade é expressa em Eclesiastes 12:7: “O pó volta à terra, como era, e o espírito volta para Deus que o deu”. Aí você poderia perguntar: E agora, o que faremos? Se o nosso corpo morre, e a alma também, qual é a nossa esperança? A da RESSURREIÇÃO DENTRE OS MORTOS. Como podemos ter a certeza de que seremos ressuscitados? O próprio Cristo prometeu isso:
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“Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.” (Jo.6:40)
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Note também que essa ressurreição só acontecerá NO ÚLTIMO DIA, não aconteceu ainda! Em João 6:39 Jesus também diz:
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“E a vontade do que me enviou é esta: Que eu não perca nenhum de todos aqueles que me deu, mas que eu o ressuscite no último dia”
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Até Marta já sabia disso, ao dizer a Cristo: “Disse-lhe Marta: Sei que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia.”
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Paulo é ainda mais claro e relata que essa ressurreição só irá acontecer ao soar DA ÚLTIMA TROMBETA:
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“Eis que lhes digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta. Pois a trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados. Pois é necessário que aquilo que é corruptível se revista de incorruptibilidade, e aquilo que é mortal, se revista de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: A morte foi destruída pela vitória” (1Coríntios 15:51-54)
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Note também que antes dos mortos serem ressuscitados, eles estão corruptíveis, e mortais. Só depois da ressurreição, que só acontecerá na volta de Cristo, é que os mortos se revestirão de incorruptibilidade e de imortalidade. Note também que isso se dará “num abrir e fechar de olhos”. Essa ressurreição dos justos acontecerá logo após a volta de Jesus, no período que antecede o milênio, quando iremos reinar com Cristo durante mil anos:
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“E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos. Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos. E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão, E sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha. E subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; e de Deus desceu fogo, do céu, e os devorou. E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre. E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte" (Apocalipse 20:4-10)
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Note também que, a partir destes mesmos versículos de Apocalipse, percebemos que a ressurreição dos ímpios só se dará ao término desses mil anos, quando finalmente serão aniquilados no lago de fogo, que irá os devorar, sendo o lago de fogo a segunda morte, a final e irreversível.
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No livro de Jó, lemos:
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“Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de consumida a minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus, por mim mesmo, e os meus olhos, e não outros o contemplarão; e por isso os meus rins se consomem no meu interior” (Jó 19:25-27)
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Até Jó tinha a consciência de que ele só veria a Deus no FIM, quando o “Redentor” (figura de Cristo) se levantasse sobre a Terra, e não antes disso.
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Alguém que já está vivo e habitando com Deus no Céu vai ressuscitar pra quê? Por quê? Além disso, seria muito estranho alguém que morre hoje e já vai para a “glória”, ou “seio de Abraão”, por ocasião da volta de Cristo ter que retornar ao corpo para ser ressuscitado e voltar novamente para a “glória”. É uma confusão que a Bíblia não sanciona. A natureza humana não foi criada com uma alma imortal, mas com a possibilidade de tornar-se imortal. A desobediência resultou em morte, não apenas para o corpo, mas para a pessoa inteira. Deus não disse: “no dia em que comerdes dela, vossos corpos morrerão enquanto vossa alma sobreviverá num estado desincorporado”.
Antes, declarou: “Vós”, ou seja, a pessoa inteira, “morrereis”. Este é um ensino fundamental da Bíblia. O salário do pecado é a morte, não apenas para o corpo, mas para a pessoa inteira (Rom 6:23; Eze. 18:4, 20). “A alma que pecar, essa morrerá” (Eze. 18:4). A morte do corpo está ligada à morte da alma porque o corpo é a forma visível da alma. Isto explica por que a morte de uma pessoa é amiúde descrita como a morte da alma. (Núm. 31:19; 35:15,30; Jos. 20:3, 9; Gên. 37:21; Deut. 19:6, 11; Jer. 40:14, 15; Juí. 16:30; Núm 23:10).
É-nos dito repetidamente que quando Josué conquistou as várias cidades além do Jordão “ele destruiu totalmente toda alma [nephesh]” (Jos. 10:28, 30, 31, 34, 36, 38). A destruição do corpo é vista como a destruição da alma porque por ocasião da morte a alma deixa de funcionar como o princípio transmissor de vida do corpo. As Escrituras Sagradas nos ensinam que a imortalidade não é uma possessão natural da alma, mas o dom de Deus (Rom. 6:23) para ser buscada (Rom. 2:7) e dela se revestir (1 Cor. 15:53) por ocasião da ressurreição por aqueles que aceitaram a graciosa provisão da salvação (João 17:2-3; Mat. 19:29).
A imortalidade é um dom divino aos salvos e não uma possessão humana natural. Em parte alguma a Bíblia sugere que a imortalidade é uma qualidade natural ou direito dos seres humanos. A presença da “árvore da vida” no jardim do Éden indica que a imortalidade era condicional à participação do fruto de tal árvore. As Escrituras ensinam que a imortalidade deve ser buscada (Rom. 2:7) e “revestida” (1 Cor. 15:53).
É, como a “vida eterna,” um dom de Deus (Rom. 6:23) a ser herdado (Mat. 19:29) por conhecer a Deus (João 17:3) através de Cristo (João 14:19; 17:2; Rom. 6:23). A visão paulina da imortalidade está ligada unicamente à ressurreição de Jesus (1 Cor. 15) como fundamento e penhor da esperança do crente”.22 Os que insistem em encontrar a idéia filosófica de imortalidade da alma na Bíblia ignoram a revelação de Deus e inserem idéias do dualismo grego na fé bíblica.
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“Assim será com a ressurreição dos mortos. O corpo que é semeado é perecível e ressuscita imperecível, é semeado em desonra e ressuscita em glória, é semeado em fraqueza e ressuscita em poder, é semeado um corpo natural e ressuscita um corpo espiritual” (1Coríntios 15:42-44)
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Aqui fica claro que antes da ressurreição dos mortos (que como vimos só se dará na volta de Jesus), os corpos são perecíveis (v.42), em desonra (v.43), em fraqueza (v.43) e em corpo natural (v.44). Ora, seria totalmente IMPOSSÍVEL já estarmos no Paraíso em fraqueza, desonra, com corpos perecíveis e naturais. É digno de nota que em 1 Coríntios 15, o único capítulo na Bíblia inteiramente dedicado à ressurreição dos crentes, não há referência à religação dos corpos ressurretos a almas espirituais.
Aliás, no capítulo inteiro Paulo nunca menciona a “alma-psychê”. Se a ressurreição envolvesse a religação do corpo à alma, como os católicos e a maior parte dos protestantes crêem, não seria estranho que Paulo deixasse de mencionar isso inteiramente em sua discussão da natureza da ressurreição? Afinal de contas, tal conceito é fundamental para entender o que se dá com o corpo e alma quando da ressurreição. A ausência de qualquer referência à alma indica que Paulo cria na ressurreição da pessoa inteira, não na religação do corpo à alma.
Se Paulo tivesse a crença da imortalidade da alma, dificilmente poderia ter evitado fazer algumas alusões da reconexão de corpo e alma, especialmente em suas discussões da transformação dos crentes de uma condição mortal para uma imortal quando da volta do Senhor. O único “mistério” que Paulo revela, porém, é que “Nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos” (1 Cor. 15:51). Essa transformação de uma natureza perecível para uma imperecível ocorre para todos, mortos e vivos, e ao mesmo tempo, ou seja, ao som da “última trombeta” (1 Cor. 15:52).
A transformação nada tem a ver com almas desincorporadas reconquistando a posse de seus corpos ressurretos. Antes, é uma mudança da vida mortal para a imortal, para tanto vivos quanto mortos em Cristo, quando “o mortal se revestir da imortalidade” (1 Cor. 15:54). O fato de que os santos vivos se encontrarão com Cristo ao mesmo tempo que os santos adormecidos indica que os últimos ainda não foram reunidos com Cristo no céu.
Se as almas dos santos adormecidos já estivessem desfrutando comunhão com Cristo no céu e devessem descer com Cristo para a terra quando de Seu Segundo Advento, então obviamente teriam uma indiscutível prioridade sobre os santos vivos. Mas a verdade é que tanto os crentes vivos quanto os adormecidos estão aguardando sua tão ansiada união com o Salvador; uma união que ambos os grupos experimentarão ao mesmo tempo, no dia da vinda de Cristo.
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Em João 5:28-30 também lemos:
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“Não vos maravilheis disto; porque vêm a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; …”
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Veja que antes da ressurreição, ninguém ouvia a voz de Deus (óbvio, pois está morto e inconsciente), e eles só terão vida de novo quando forem ressuscitados. Em 1Coríntios 15:18,19, Paulo começa a fazer uma lista de razões pelas quais alguns objetaram, a favor da ressurreição dentre os mortos. Ele prova que essa ressurreição realmente vai existir, e prestem atenção em um dos argumentos que ele usa:
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“Nesse caso, também os que dormiram em Cristo já pereceram. Se é somente para essa vida que temos esperança em Cristo, somos, de todos os homens, os mais dignos de compaixão.”
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Após afirmar a importância fundamental da ressurreição de Cristo para a fé e esperança cristãs, Paulo explica que “se Cristo não ressuscitou... os que dormiram em Cristo pereceram” (1 Cor. 15:18-19). Paulo dificilmente teria podido dizer que os santos adormecidos teriam perecido sem a garantia da ressurreição de Cristo se cresse que suas almas eram imortais e já estavam a desfrutar das bênçãos paradisíacas. Se Paulo cresse assim, ele provavelmente teria dito que sem a ressurreição de Cristo as almas dos santos adormecidos permaneceriam desincorporadas por toda a eternidade. Todavia, Paulo não faz tal alusão quanto a essa possibilidade, porque cria que a pessoa integral, corpo e alma, teriam “perecido” sem a garantia da ressurreição de Cristo.
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E Cristo? Será que Jesus morreu e está esperando a ressurreição até hoje? NÃO! Paulo é bem enfático sobre isso, dizendo:
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“Pois da mesma forma como em Adão todos morreram, em Cristo todos serão vivificados. Mas cada um por sua vez: Cristo, o primeiro; depois, quando ele vier, os que lhe pertencem"(1Co.15:22,23)
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Cristo foi o primeiro a ressuscitar, ele não ficou “dormindo” até hoje como os mortos de hoje em dia estão. Cristo ressuscitou primeiro. E os outros – TODOS os outros – só ressuscitarão após a volta dele, que ainda está por vir.
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Não há lembrança do Senhor na morte: “Pois na morte não há recordação de Ti; no Sheol quem te dará louvor?” (Sal. 6:5). A razão de não haver lembrança na morte é tão-só porque o processo de pensamento cessa quando o corpo morre com o seu cérebro. “Sai-lhes o espírito e eles tornam ao pó, nesse mesmo dia perecem todos os seus pensamentos”. (Sal. 146:4). Sendo que na morte os “pensamentos perecem”, é evidente que não há alma consciente que sobreviva à morte do corpo. Se o processo de pensamento que geralmente se associa à alma sobrevivesse à morte do corpo, então os pensamentos dos santos não pereceriam. Seriam capazes de se lembrar de Deus. O fato, porém, é que “os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento” (Ecl. 9:5).
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Nenhum louvor a Deus é possível na morte ou sepultura. “Que proveito obterás no meu sangue, quando baixo à cova? Louvar-te-á, porventura, o pó? Declarará ele a tua verdade?” (Sal. 30:9). Ao comparar a morte com o pó, o salmista claramente mostra que não há consciência na morte porque o pó não pode pensar. O mesmo pensamento é expresso no Salmo 115:17: “Os mortos não louvam o Senhor, nem os que descem à região do silêncio”. Aqui o salmista descreve a morte como um estado de “silêncio”. Que contraste com a visão popular “barulhenta” da vida após a morte onde os santos louvam a Deus no céu e os ímpios clamam em agonia no inferno!
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Jó faz a pergunta retórica: “O homem, porém, morre e fica prostrado; expira o homem, e onde está?” (Jó 14:10). Sua resposta é: “Como as águas do lago se evaporam, e o rio se esgota e seca, assim o homem se deita, e não se levanta: enquanto existirem os céus não acordará, nem será despertado do seu sono” (Jó 14:11-12; cf. Sal. 76:5; 90:5). Esta é uma descrição bem vívida da morte. Quando uma pessoa exala seu último suspiro, “o que é ele?”, isto é, “que é deixado dele?” Nada, não mais existe. Torna-se como um lago ou rio cujas águas se secaram.
Ele dorme na sepultura e “não despertará” até o fim do mundo. Ponderemos: iria Jó apresentar uma descrição tão negativa da morte se cresse que sua alma sobreviveria à morte? Se a morte introduzisse a alma de Jó na presença imediata de Deus, por que fala ele de esperar até não mais “existirem os céus” (Jó 14:11) e até ser “substituído” (Jó 14:14)? É evidente que nem Jó nem qualquer outro crente no VT sabia de uma existência consciente após a morte.
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A Bíblia também diz que Davi, homem correto e justo diante de Deus, não subiu ao Céu ainda:
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“Porque Davi não subiu aos céus, mas ele próprio declara: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita.” (At.2:34). Então onde a Bíblia diz que Davi está?
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“Irmãos, seja-me permitido dizer-vos claramente a respeito do patriarca Davi, que ele morreu e foi sepultado e o seu túmulo permanece entre nós até hoje” (At.2:29). O texto continua fazendo uma comparação com Jesus que não está morto porque ressuscitou primeiro. O texto também diz que, enquanto Davi ainda não subiu aos céus e está na sua sepultura, ele “dorme”: “Porque, na verdade, tendo Davi no seu tempo servido conforme a vontade de Deus, dormiu, e foi posto junto de seus pais” (At.13:36)
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E o que dizer então de Daniel, outro homem íntegro diante de Deus?
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“Vai, Daniel porque essas palavras (a sua profecia) estão encerradas e seladas até o tempo do fim. Tu porém segue o teu caminho até o fim, pois descansarás e, ao fim dos dias te levantarás para receber a sua herança” (Dn.12:9-13). Como podemos ver Daniel só se levantará no TEMPO DO FIM, no fim dos dias, e só depois disso receberá a sua herança. A não ser que alguém considere que o Céu não seja um lugar de herança, com recompensas e galardões, teria que repensar quanto à doutrina do “estado intermediário com Deus”...
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E sobre este “Estado Intermediário”, há muitas outras passagens que mostram que não há vida antes da ressurreição dentre os MORTOS, além de tudo o que nós já vimos e que eu já passei até agora. Vejamos:
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Salmos 6:
5 Pois no Sheol não és lembrado, e lá ninguém pode te louvar.
Isaías 38:
18 No Sheol, ninguém te agradece, ninguém louva o teu nome, os que estão ali não confiam na tua fidelidade.
19 São os vivos, e somente os vivos, que te louvam, como eu te louvo agora.
Salmos 73:
25 No céu, eu só tenho a ti [Deus].
Salmos 88:
10 Será que fazes milagres em favor dos mortos? Será que eles se levantam e te louvam?
11 Será que no mundo dos mortos ainda se fala do teu amor? Será que naquele lugar de destruição se fala da tua fidelidade?
12 Será que naquela escuridão são vistos os teus milagres? Será que na terra do esquecimento se pode ver a tua fidelidade?
Salmos 115:
16 Os céus pertencem somente ao Senhor, mas a terra ele deu aos seres humanos.
17 Os mortos, que descem à terra do silêncio, não louvam a Deus, o Senhor.
18 Mas nós, que estamos vivos, daremos graças ao Senhor agora e para sempre. Aleluia!
Salmos 143:
7 Não se escondas de mim para que eu não seja como aqueles que descem ao Sheol.
Salmos 146:
3 Não ponham a sua confiança em pessoas importantes, nem confiem em seres humanos, pois eles são mortais e não podem ajudar ninguém.
4 Quando eles morrem, voltam para o pó da terra, e naquele dia perecem os seus pensamentos.
5 Feliz aquele que recebe a ajuda do Deus de Jacó, aquele que põe a sua esperança no Senhor, seu Deus,
6 o Criador do céu, da terra, do mar e de tudo o que neles existe!
Eclesiastes 9
4 Quem está entre os vivos tem alguma esperança; até um cachorro vivo é melhor do que um leão morto.
Eclesiastes 9
5 Pois os vivos sabem que vão morrer, mas os mortos não sabem de coisa nenhuma, nem tampouco tem eles recompensa, e a sua memória jaz no esquecimento.
6 Também o amor, o ódio e a inveja há muito desapareceram, nunca mais terão parte em nada do que acontece debaixo do sol.
Eclesiastes 9
10 O que as suas mãos tiverem que fazer, que o faça com toda a sua força, pois no além, para onde vais, não há atividade alguma e nem planejamento, não há conhecimento e nem sabedoria.
Aqui vimos que os mortos não louvam a Deus (Isaías 38:19), não estão conscientes de coisa alguma (Eclesiastes 9:5), vale menos do que um cachorro vivo (Eclesiastes 9:4), sua memória jaz no esquecimento (Eclesiastes 9:5), não confiam na fidelidade de Deus (Isaías 38:18), não falam da sua fidelidade (Salmos 88:12), estão numa terra de SILENCIO (e não de gritaria do inferno) (Salmos 115:17), não podem ser alvos de confiança (Salmos 146:3) e não pensam (Salmos 146:4).
E como a Bíblia compara o estado dos mortos? Ao sono:
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“Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria sobrevive até agora; porém alguns já dormem” (1Co.15:6)
“Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem” (1Co.15:20)
“Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos” (1Co.15:51)
“Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança.” (1Ts.4:13)
“Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem” (1Ts.4:14)
“Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem” (1Ts.4:15)
“Isto dizia e depois lhes acrescentou: Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo. Disseram-lhe, pois, os discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo. Jesus, porém, falara com respeito à morte de Lázaro; mas eles supunham que tivesse falado do repouso do sono. Então, Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu” (Jo.11:11-14)
“Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem” (1Co.11:30)
“Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também” (1Co.15:6)
“E também os que dormiram em Cristo estariam perdidos” (1Co.15:18)
“E dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação” (2Pe.3:4)
“Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá” (Ef.5:14)
“E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno” (Dn.12:2)
“Tu, porém, vai até ao fim; porque descansarás, e te levantarás na tua herança, no fim dos dias” (Dn.12:13)
“E todos choravam, e a pranteavam; e Ele disse: Não choreis; não está morta, mas dorme.” (Lc.8:52)
“E, entrando, disse-lhes: Porque vos alvoroçais e chorais? A menina não está morta, mas dorme.” (Mc.5:39)
“Porque, na verdade, tendo Davi no seu tempo servido conforme a vontade de Deus, dormiu, e foi posto junto de seus pais” (At.13:36)
“E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu.” (At.7:20, na morte de Estevão)
A morte é descrita como um “sono”. “Ilumina-me os olhos, para que eu não durma o sono da morte” (Sal. 13:3). Essa caracterização da morte como um “sono” ocorre freqüentemente no Velho e Novo Testamentos porque representa adequadamente o estado de inconsciência na morte, daqueles que descansam em suas sepulturas aguardando a ressurreição dentre os mortos. A metáfora do “sono” é freqüentemente utilizada na Bíblia para caracterizar o estado dos mortos porque representa adequadamente o estado inconsciente dos mortos e seu despertar no dia da vinda de Cristo. Sugere que não há consciência do lapso de tempo entre a morte e a ressurreição.
A metáfora do “sono” é verdadeiramente uma bela e terna expressão que indica que a morte não é o destino humano final, porque haverá um despertar do sono da morte na manhã da ressurreição. O estranho mesmo seria usar o “dormir” como figura de linguagem para pessoas que estão bem vivas, dispostas e conscientes após a morte, que já estão com Deus ou que estão gritando no inferno, ou que estão intercedendo por nós, coisas que não fazem o menor sentido com a figura de linguagem empregada pelos autores bíblicos para retratar o estado dos mortos: sono.
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Por fim, quero lhes deixar o exemplo da ressurreição de Lázaro, registrada em João 11, quando Jesus ressuscitou Lázaro, depois de quatro dias que este estava morto. Se Lázaro realmente foi imediatamente direcionado ao Céu para estar com Deus, implicaria que:
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a) Jesus tirou Lázaro do Céu para colocá-lo de volta para a Terra, para este mundo cheio de perdição e enganação, para este mundo que jaz no maligno. Jesus não foi nada camarada com o pobre do Lázaro...
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b) Já que uma vez salvo não é para sempre salvo, então Jesus deu uma nova chance para Lázaro ir para o inferno... Isso é um absurdo e não pode ser aceitado. Já imaginou se Lázaro perdesse a salvação depois, e depois de ir para o céu, ser ressuscitado, e depois ir para o inferno???
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c) Jesus chorou totalmente à toa, quando viu que Lázaro morreu. Ora, se ele sabia que Lázaro estava no Céu, que é um lugar muitíssimo melhor do que aqui, então chorou por quê??? Só se fosse porque ele iria ressuscitá-lo... rsrs
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d) Já imaginou Deus trazendo Lázaro de volta??? Já imaginou Deus dizendo: “Lázaro, você já está aqui há quatro dias, mas agora você vai ter que VOLTAR, porque o meu filho está te ressuscitando!!! “Mas Deus, eu quero ficar aqui”! Vai nada, Lázaro, você vai embora... suma logo daqui!!!
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É claro que esse absurdo todo JAMAIS aconteceu, o que REALMENTE aconteceu foi o que Jesus disse em João 11:11:
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João 11
11 Assim falou; e depois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono.
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A Bíblia traz um relatório de sete pessoas que foram levantadas dentre os mortos (1 Reis 17:17-24; 2 Reis 4:25-37; Lucas 7:11-15; 8:41-56; Atos 9:36-41; 20:9-11), mas nenhuma delas teve uma experiência de pós-morte para compartilhar. Lázaro, que foi trazido à vida após estar clinicamente morto por quatro dias, não trouxe qualquer relato de emocionantes experiências fora do corpo. A razão para isso é simples: A morte, segundo a Bíblia, é a cessação da vida da pessoa inteira, corpo e alma.
Não existe forma de vida consciente entre a morte e a ressurreição. Os mortos repousam inconscientemente em suas sepulturas até que Cristo os chame no glorioso dia de Sua vinda. Como Robertson Nicoll assinala, “tivesse ele [Lázaro] aprendido alguma coisa do mundo dos espíritos, isso teria transpirado”. Tal informação teria propiciado valiosas respostas às indagações da vida após a morte sobre que se debatia tão acaloradamente entre os saduceus e os fariseus (Mat. 22:23, 28; Mar. 12:18, 23; Luc. 20:27, 33). Lázaro, contudo, nada tinha para compartilhar a respeito da vida após a morte, porque durante os quatro dias que passou na sepultura dormiu o sono inconsciente da morte.
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O apóstolo Paulo já atentava contra as heresias que infelizmente estão muito presentes nas igrejas cristãs de hoje, ao dizer:
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“Os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição era já feita, e perverteram a fé de alguns” (2Timóteo 2:18).
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Infelizmente, muitos cristãos têm se desviado dos princípios bíblicos com relação à morte, e se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição já é feita, ou que já estamos no Céu ou no Inferno antes mesmo da ressurreição dos mortos. Deram ouvidos à mentira que Satanás já colocou no mundo desde a sua primeira conversa com um ser-humano. Deus havia dito: “Se Vocês Comerem do fruto… Morrerão”, ou seja, O “Salário do Pecado é a Morte”. “A Alma Que Pecar Morrerá”! Genesis 3:3; Romanos 6:23; Ezequiel 18:4 e 20.
Satanás, contudo, é aquele que prega: “Disse a serpente à mulher: Vocês não morrerão coisa nenhuma!”. E infelizmente essa mentira, que Satanás já coloca na humanidade desde os seus primórdios, da imortalidade da alma, tem sido muito difundida, fazendo as pessoas acreditarem em parábolas e em simbologias, ao invés de acreditarem na Palavra de Deus. Essa mentira de Satanás também tem desviado muitos cristãos, pois cria a idéia de um “Deus mal”, que pune os incrédulos muito acima de suas penas, um castigo totalmente desproporcional, que é exatamente aquilo que o Diabo quer que pensemos de Deus. Com a leitura deste tópico inteiro, podemos concluir, entre outras coisas, que:
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1) A doutrina de que o homem possui uma “alma” que Deus fez e que é “imortal”, é uma doutrina apóstata espírita, que altera completamente o sentido de “alma” que a Bíblia nos diz. Lendo Gn.2:7, percebemos que Deus não colocou uma alma no homem, a alma nada mais é do que o resultado do pó da terra + o fôlego de vida. Quando morremos, e voltamos ao pó, perdemos o fôlego de vida, e a alma morre. Veja também Genesis 3:3; Romanos 6:23; Ezequiel 18:4 e 20, entre outros.
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2) Nós só ressuscitamos no último dia, ao soar da última trombeta, no dia da volta de Jesus, “ao abrir e fechar de olhos”, e não antes disso. Para uma pessoa RESSUSCITAR, como o próprio nome diz, ela tem que estar morta. Não haveria motivos para “ressuscitarmos” uma vez que já estivéssemos no Céu ou no Inferno, “voltando ao corpo para voltar para a glória”.
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3) Enquanto nós não ressuscitarmos, estaremos com corpos corruptíveis, mortais, perecíveis, em desonra, em estado de fraqueza e em corpos naturais, segundo a epístola aos Coríntios. Ora, seria totalmente inaceitável e impensável que já estivéssemos no Céu com todas essas “qualidades” todas...
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4) Nada, absolutamente NADA nos escritos de Paulo sobre a ressurreição que induzisse a reconexão entre corpo e alma. A razão disso é simples: Paulo acreditava na ressurreição da pessoa inteira, e não apenas do corpo.
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5) Ao dizer que em caso não haja a ressurreição os mortos já “PERECERAM”, Paulo nega enfaticamente que possa haver vida no Céu antes da ressurreição com corpos desencarnados, pois se assim o fosse, as almas dos santos adormecidos permaneceriam desincorporadas por toda a eternidade. Todavia, Paulo não faz tal alusão quanto a essa possibilidade, porque cria que a pessoa integral, corpo e alma, teriam “perecido” sem a garantia da ressurreição de Cristo.
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6) A Bíblia é clara ao afirmar que os mortos não sabem de coisa nenhuma (Ec.9:5), não pensam (Sl.146:4), não louvam a Deus (Is.38:19), entre outras coisas que seriam impossíveis caso já estivéssemos no Céu.
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7) Davi e Daniel, ao morrerem, não foram direto para o Céu, nem tampouco receberam recompensa alguma, e os seus corpos ficaram na sepultura. O próprio Senhor Jesus não foi para o Céu nos três dias que passou antes de sua ressurreição (Jo.20:17).
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8) O Estado dos Mortos é comparado na Bíblia toda como um estado de “sono”, com as pessoas “dormindo”, esperando a ressurreição do último dia, que só se dará na segunda vinda de Cristo.
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9) Lázaro não foi “expulso do Céu” novamente para esta vida terrena, e nem tampouco teve qualquer experiência do “além” para nos contar. Aliás, nem ele e nem nenhuma das outras sete pessoas que foram ressuscitadas (1 Reis 17:17-24; 2 Reis 4:25-37; Lucas 7:11-15; 8:41-56; Atos 9:36-41; 20:9-11).
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10) Deus é um Deus JUSTO, ÉTICO, MISERICORDIOSO e, sobretudo, COERENTE. Ele não deixaria, na sua onisciência, pessoas queimando no Inferno por tempos sobrenaramente maiores do que o "merecido". Imagine, por exemplo, um rapaz de quinze anos, não-convertido. Por causa destes quinze anos de pecado, Deus o castiga por.... INFINITOS ANOS??? Imagine que este rapaz viveu na época de Cristo. Ele vai ao tribunal, e Deus o manda direto para queimar em um inferno de fogo durante DOIS MIL ANOS até a ressurreição??? Ora, nem sequer os juízes mais implacáveis deste mundo dariam uma pena tão dura assim, quanto mais o nosso Pai que está no Céu, que é INFINITAMENTE mais misericordioso e justo do que qualquer ser-humano! E COERENTE, pois não tiraria Lázaro do Paraíso com deleites eternos junto a Deus para voltar a um mundo que jaz no maligno!
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Por: Lucas Banzoli.
Material de apoio: Livro “Imortalidade ou Ressurreição”, de Samuele Bacchiocchi.
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