SEITAS - CATÓLICA (P3)

Nesta terceira parte, serão tratadas mais quatro doutrinas errôneas dentro do catolicismo, por ordem:

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1) A Justificação pelas Obras

2) A Doutrina do Purgatório

3) A Transubstanciação

4) O Celibato obrigatório ao clero católico

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JUSTIFICAÇÃO: FÉ OU OBRAS?

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A Igreja católica ensina que as obras também salvam. No livro apócrifo de Tobias, lemos: "(...) dar esmola vale mais do que juntar tesouros de ouro, porque a esmola livra da morte (eterna), e é a que apaga os pecados, e faz encontrar a misericórdia e a vida eterna" (Tb.12:8,9). Também consta em outro livro apócrifo: "A água apaga o fogo ardente, e a esmola resiste aos pecados" (Eclesiástico 3:33).

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Este é o primeiro ensino de Satanás, o mais terrível, e se encontra em basicamente todas as seitas heréticas. A salvação por obras destrói todo o valor da obra vicária de Cristo em favor do pecador. Se caridade e boas obras limpam os nossos pecados, então nós não precisamos do sangue de Cristo. Porém, a Bíblia não deixa dúvidas quanto ao valor exclusivo do sangue como único meio de remissão dos pecados:

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"Mas Cristo... por seu próprio sangue, entrou uma vez por todas no santo lugar, havendo obtido uma eterna redenção... SEM DERRAMAMENTO DE SANGUE NÃO HÁ REMISSÃO DE PECADOS" (Hb.9:11,12,22).

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"sabendo que não foi com coisas corruptíveis, com prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de Cristo." (1Pe.1:18,19).

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"Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira." (Rm.5:9)

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A justificação por obras contradiz a Bíblia toda. Ela declara que somente pela graça de Deus e o sangue de Cristo o homem pode alcançar justificação e completa redenção. A justificação vem por fé, e somente pela fé, pela graça de Deus, sendo que esta fé deve vir acompanhada de boas obras, ou então não é uma fé verdadeira. Veja o que a Bíblia diz sobre a justificação da alma:

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Romanos 3:24 - "Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus."

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Romanos 5:1 - "Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo".

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Gálatas 2:16 - "Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada."

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Gálatas 3:24 - "De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados."

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Tito 3:7 - "Para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna."

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Romanos 3:28 - "Concluímos, pois, que o homemé justificado pela fé, sem as obras da lei."

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Romanos 4:2 - "Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, tem de se gloriar, mas não diante de Deus."

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Gálatas 3:11 - "E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé."

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Efésios 2:8 - "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus." 

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Romanos 3:20 – “Por isso nenhuma carne será justificada perante ele pelas obras da lei.”

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Romanos 3:27 – “Onde está logo a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não; mas pela lei da fé.”

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Romanos 4:16 – “Portanto, é pela fé, para que seja segundo a sua graça, a fim de que a promessa seja firme por toda a posteridade.”

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Romanos 9:31,32 – “Mas Israel, que buscava a lei da justiça, não chegou à lei da justiça. Por quê? Porque não foi pela fé, mas como que pelas obras da lei, tropeçaram na pedra de tropeço.”

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Romanos 11:6 - Mas se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça. Se, porém, é pelas obras, já não é mais graça; de outra maneira a obra já não é obra." 

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Na Idade Média, a Igreja católica vendia Indulgências, dizendo que se podia comprar um "lugarzinho no céu", ou então para livrar a alma do purgatório, e as pessoas - sem discernimento disso - caíam nessa, pensando que de fato podiam estar comprando um lugar no céu, o que rendeu à Igreja católica montões de dinheiro. Eram vendidos pedaços da cruz de Cristo, dizem que eram tantos que dava até para construir um navio, e chegavam até ao ponto de venderem dedos de João Batista (que certamente sofria de alguma anomalia pela grande quantidade de dedos que vendiam dele). Enfim, enganavam o povo que acreditava que, pelas obras, seriam justificados perante Deus. Muitos monges chegavam até a se auto-flagelar, e muitos entravam em penitência para alcançar a graça divina quando, na verdade, o justo viverá pela fé. Somente pela fé. Veja algumas das 95 teses de Lutero, pregando contra a venda de Indulgências:

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"(...) 21- Estão errados os pregadores de indulgências que dizem que um homem é libertado e salvo de todo castigo dos pecados pelas indulgências papais (...) 27- Eles pregam que a alma voa para fora do purgatório tão logo tilinte o dinheiro jogado na caixa (...) 45- Os cristãos deveriam aprender que todo aquele que vê um homem necessitado e não o socorre, e depois dá dinheiro para os perdões, não está comprando para si a indulgência do papa, mas a cólera de Deus. (...) 82- Porque o papa não esvazia o purgatório apenas por caridade, se o faz através do dinheiro que emprega na construção de uma basílica? (...)"

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A salvação vem pela fé em Jesus Cristo, e não por obras, venda de Indulgências, esmolas ou penitências. Os católicos geralmente gostam de usar a carta de Tiago (caps.2:14-26) para justificar a salvação também pelas obras. Entretanto, nos v.14-20,24,26, "fé" não é usada no sentido da genuína fé salvítica. Pelo contrário, a fé aí mencionada é demoníaca (v.19), inútil (v.20) e morta (v.26). Trata-se de mera aceitação intelectual de certas verdades, sem confiança em Cristo como Salvador. Tiago não está refutando a doutrina paulina da salvação pela fé somente, nem dizendo, tampouco, que a pessoa é salva pelas obras e não pela fé genuína.

 

Pelo contrário, está dizendo - como Lutero bem definiu - que o homem é justificado (declarado justo diante de Deus) exclusivamente pela fé, mas não por uma fé desacompanhada. A fé genuína produzirá boas obras, mas somente a fé em Cristo salva. No v.21, à parte do contexto, esse versículo de Tiago (... não foi Abraão, nosso antepassado, justificado por obras, quando ofereceu seu filho Isaque sobre o altar?) talvez pareça contradizer o ensinamento bíblico de que as pessoas são salvas pela fé e não pelas boas obras (Rm.3:28; Gl.2:15,16). Mas Tiago só quer dizer que o procedimento correto é prova de fé genuína - não que ela salve, pois o versículo que ele cita (v.23) para confirmar o seu argumento diz: "Abraão creu em Deus e isso lhe foi creditado como justiça".

 

Além disso, o ato de fé de Abraão, registrado em Gn.15:6, ocorreu antes de oferecer Isaque, comprovando a fé que já tinha era genuína. Paulo escreveu que a única coisa que tem efeito é "a fé que atua pelo amor" (Gl.5:6). A fé que salva produz ações. O v.24 (não apenas pela fé) que Tiago diz é não pelo assentimento intelectual a certas verdades. Uma fé improdutiva não pode salvar, pois não é a fé genuína. Fé e obras são como um bilhete de passagem para o céu, com duas partes. A parte das obras diz: "Simples comprovante - Não é válido como passagem"; a parte da fé diz: "Não é válido se destacado da outra parte" (as obras).

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Ninguém leva uma vida perfeitamente virtuosa, santa e justa. Pelo contrário, "Não há nenhum justo" (Rm.3:10) e "todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus" (Rm.3:23). "Portanto, ninguém será declarado justo diante Dele, baseando-se na obediência à lei" (Rm.3:20). Mas, embora todos sejam pecadores, e não filhos, Deus declarará não culpados, mas justos todos os que depositarem a confiança em Cristo. Essa declaração jurídica é válida porque Cristo morreu para pagar a pena do nosso pecado e levou uma vida de justiça perfeita que também pode ser imputada a nós. Esse é o tema central de Romanos, declarado no versículo temático 1:17 ("justiça de Deus").

 

A justiça de Cristo (sua obediência à lei de Deus e sua morte sacrificial) será creditada aos crentes como pertencente a eles. Só no capítulo 4 Paulo emprega a palavra "creditado" nove vezes. O pensamento central da justificação é que, embora o homem sem dúvida alguma mereça totalmente ser declarado culpado (Rm.3:9-29), Deus o declara justo por causa da confiança em Cristo. Esse fato é apresentado de várias maneiras: 1) "gratuitamente" (como dádiva, em troca de nada); 2) "por sua graça"; 3) "por meio da redenção que há em Cristo Jesus" e 4) "mediante a fé" (Rm.3:25). Apenas a fé genuína, que produz boas obras, olha para Jesus Cristo em sua morte sacrificial em nosso favor.

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Se as obras também pudessem salvar, segue-se que Cristo morreu em vão. Não precisaríamos “levar a cruz” seguindo o legítimo Cristianismo, mas poderíamos adotar qualquer outra religião “mais fácil” que adotasse a caridade e as boas obras. Você pode achar que é uma boa pessoa, mas é porque você usa um padrão ruim de comparação. A nossa comparação deve ser com Deus, e perante Ele todos nós não passamos de pecadores, merecemos todos morrermos no inferno pelos nossos pecados, pois a não ser que alguém cumpra a lei toda, se erra em um único ponto já infringe a lei toda (Gl.3:10). Porém, aquele que é lavado e restaurado com o sangue de Jesus, e coloca a sua fé Nele, é redimido pela redenção que há em Cristo Jesus.

 

A nossa fé Nele nos fará creditados, Deus poderia nos matar pelos nossos pecados, mas com a fé Nele nós estaremos livres de toda a culpa, pois “o sangue de Jesus nos purifica de TODO pecado” (1Jo.1:7). E essa fé, a fé genuína, é sempre acompanhada pelas boas obras, pois aquele que está com Cristo (verdadeiramente) transmite para os outros o amor de Cristo que está nele, aquele que verdadeiramente está com Cristo nova criatura é, eis que as coisas velhas já se passaram, e as obras são as conseqüências desta nova vida em Cristo Jesus. ESSA é a verdade. As obras não podem salvar ninguém, é por isso que Paulo escreve: “Mas se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça. Se, porém, é pelas obras, já não é mais graça; de outra maneira a obra já não é obra." (Rm.11:6). Obras não podem salvar ninguém.

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"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus." (Ef.2:8)

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PURGATÓRIO

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A refutação da doutrina católica da existência de um lugar denominado “purgatório” virá em duas partes:

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1) Provando biblicamente a inexistência deste lugar.

2) Refutando as passagens isoladas usadas pelos católicos para sustentar essa heresia.

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1- PROVANDO BIBLICAMENTE A INEXISTÊNCIA DO PURGATÓRIO

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Preste atenção na clareza desse versículo:

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“O sangue de Jesus Cristo, nos purifica de TODO o pecado.” (1Jo.1:7)

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A Bíblia é muito clara e não abre espaços para heresias. O ensinamento católico referente à doutrina do purgatório é que é um lugar onde pessoas salvas, mas que ainda não estão “prontas” para entrar no Céu, vão para lá, para serem purificadas de seus pecados. Esta é uma doutrina horrivelmente herética criada na mente de Satanás, que simplesmente despreza e menospreza o sacrifício de Cristo no calvário e o seu sangue derramado que nos purifica de TODO o pecado. Dizer que existe um lugar aonde vão os salvos que precisam ser purificados é negar que o sangue de Jesus nos purifica de TODO o pecado. Isso é uma fortíssima heresia contra o sacrifício de Cristo, que se assim fosse seria em vão, além de rejeitar aquilo que 1João 1:7 diz, no texto que vimos acima.

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Veja o que o Nosso Senhor realmente disse:

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"E Jesus terminou assim: Portanto, estes irão para o castigo eterno, mas os bons irão para a vida eterna." (Mt 25.46).

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Veja que Cristo nos dá duas opções de lugares para onde as pessoas podem ir. São estas:

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1)INFERNO (morte eterna) e 2) Céu (vida eterna).

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O Purgatório simplesmente NÃO EXISTE diante das Sagradas Escrituras, é um lugar totalmente INVENTADO por preceitos humanos, que em nada condiz com a Palavra de Deus ou com as palavras do próprio Senhor Jesus Cristo nessa passagem de Mateus, que obviamente omite este lugar ilusório. Jesus não é sádico de “esconder” dos fiéis uma outra “opção” de lugar, se o Purgatório realmente existisse então Cristo não teria nenhum problema em acrescentá-lo neste versículo, como todo o bom católico o faz hoje em dia.

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O pior ainda de tudo isso é que nem nessa passagem, E NEM EM PASSAGEM ALGUMA DE TODA A BÍBLIA O LUGAR “PURGATÓRIO” É JAMAIS CITADO EM PARTE NENHUMA DOS MAIS DE 1100 CAPÍTULOS DA BÍBLIA CANÔNICA!!! Esse é o maior absurdo de todos, e é por esse motivo que os católicos fazem tanto malabarismo tentando distorcer passagens bíblicas para induzir a existência desse lugar! Deus não é sádico e nem teria problema nenhum em colocar este lugar na Bíblia se ele realmente existisse, se a Bíblia fala tanto de Céu e Inferno então com certeza falaria demais desse “lugar” também! Existem mais de QUATROCENTAS PASSAGENS que falam do inferno, e outras inumeráveis que falam do Céu, mas quanto ao Purgatório só mesmo fazendo muito malabarismo pra tentar arranjar alguma passagem distorcida...

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O malfeitor crucificado ao lado do Senhor Jesus, tomado pelo arrependimento, recebeu a remissão dos pecados e a promessa da ida aos céus, e não ao purgatório! Ora, se existe alguém que de fato precisaria “se purificar” dos seus pecados para entrar no céu então com certeza o ladrão crucificado ao lado de Jesus estaria incluído na “lista”. Afinal, ele estava sendo crucificado por justa causa, e não como Jesus, no qual não havia pecados.

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Mas mesmo assim o Nosso Senhor Jesus Cristo nem sequer faz qualquer tipo de menção nem explícita e nem implícita a este lugar, mas lhe garante que estaria com ele no PARAÍSO!

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Agora imagine: O purgatório é um lugar para onde vão as pessoas que necessitam de purificação, ok? Agora pense no ladrão crucificado ao lado de Cristo na cruz. Já sabemos pela Bíblia que ele era ímpio, pois merecia estar lá. Quem melhor do que um ladrão daqueles para integrar o nosso mais novo lugar "Purgatório"??? Mas NAÕ!!! Jesus perdoou o ladrão de TODO pecado naquele mesmo momento! Jesus o garantiu o PARAÍSO, e não o “PURGATÓRIO”! E sabe por quê? Porque o sangue de Jesus o purificou de TODO pecado! De TODO!!!

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“Portanto, não existe mais condenação para aqueles que estão com Cristo Jesus” (Rm.8:1)

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Se de acordo com a própria doutrina católica o lugar denominado de “purgatório” é para onde vão os SALVOS (que ainda necessitam de purificação, mas mesmo assim SALVOS), e assim “com Cristo Jesus”, então o apóstolo Paulo estaria pregando a mais horrível das heresias contra o catolicismo, pois NEGA veemente que possa haver QUALQUER TIPO de condenação àqueles que estão com Cristo Jesus. Não obstante Deus declare que já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus (Rm.8.1), contudo, contradiz a si mesmo quando lança o salvo no purgatório, para expiar os pecados já purgados!
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“... e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.32,36).

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Verdadeiramente sereis LIVRES, e não com o fogo do Purgatório!!!

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“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça” (1Jo.1.7,9).

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Percebeu??? A purificação é completa ou incompleta?

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CONCLUSÃO

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Deus não mandaria seus filhos para as chamas do purgatório para satisfazer a sua justiça, já satisfeita pelo sacrifício de Cristo, o qual foi perfeito, completo e capaz! Ao lançar seus filhos no purgatório, Deus estaria com isso dizendo que o sacrifício do seu Filho foi insuficiente! Jesus, que dos céus intercede pelos pecadores, vê-se impossibilitado de livrar as almas que estão no Purgatório, porque só o Papa possui a chave daquele cárcere! Dizer-se que as almas expiam suas faltas no purgatório, é atribuir ao suposto fogo do purgatório o poder do sacrifício de Jesus, e ignorar completamente a obra que Ele efetuou no Gólgota! O “purgatório” do crente é o sangue de Jesus Cristo, que nos purifica de todo pecado (1Jo.1.7). É evidente que a doutrina do purgatório romanista não pode resistir diante deste glorioso fato. O sangue de Jesus purifica completamente o crente em Jesus Cristo, não precisa passar temporadas no Purgatório para isso, se o Filho nos liberta nós somo VERDADEIRAMENTE LIVRES, livres de todo e qualquer “fogo” de qualquer "purgatório", não existe respaldo bíblico para uma doutrina horrivelmente herética que NEGA a eficiência do sacrifício de Cristo na cruz do Calvário!!!

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2- REFUTANDO AS PASSAGENS ISOLADAS USADAS PELO CATÓLICOS

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“Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão. Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil.” (Mt.5:25,26)
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REFUTAÇÃO - Os versículos em pauta nos mostram um quadro em que o Senhor Jesus trata da relação do homem com o seu inimigo, ou seja, o devedor e seu credor (compare com Lucas 12.58-59). A palavra adversário aqui não se refere ao diabo e o termo prisão ou cárcere nada tem a ver com o purgatório. O texto, na verdade, refere-se ao acerto de contas, ou reconciliação, entre os homens. Assim, a humildade de espírito pode nos livrar de muitos dissabores, mesmo quando estamos errados. No sentido espiritual, a maneira ímpar de o homem pagar suas dívidas é aceitando o Senhor Jesus como único e suficiente salvador (Jo 8.32; 14.6; Cl 2.14).

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“... se a obra de alguém se queimar sofrera ele dano; mas esse mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo” (1 Co 3.15).

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REFUTAÇÃO O versículo acima é uma forma diferente de dizer: “Ele será salvo, mas por pouco!”. Algumas pessoas serão salvas e foram tão bem aqui na Terra que conseguirão recompensas, as quais a Bíblia chama de “galardões”. Já em outros casos (como nas pessoas que se encaixam no versículo acima), a pessoa será salva, mas essa salvação foi conseguida por tão pequena coisa que foi como se passasse através do fogo. Perceba que o autor diz “como que através do fogo”, e não “através do fogo”. O uso do “como” serve para mostrar como Paulo colocou esse versículo de uma maneira figurada, e não literal. O fogo na Bíblia serve para relatar o valor das obras de cada um. As obras não justificam, mas servem para recompensas (galardões) ou para a condenação de muitos. Nada diz sobre um lugar de purificação após a morte. O sangue de Jesus nos purifica de TODO pecado (1Jo.1:7).

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Mateus 12:32 diz que a blasfêmia contra o Espírito Santo não será perdoada, nem neste século, nem no século que está por vir.

 

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REFUTAÇÃO - Essa é uma forma de dizer que a blasfêmia contra o Espírito Santo não será perdoada NUNCA. Perceba também que para reforçar o fato de que o real sentido desta passagem é o de que a blasfêmia contra o ES não será perdoada nunca, é que o autor escreve em seguida: “Nem neste século, nem no século que está por vir”. Veja que ele não diz: “Nem neste mundo e nem no outro”, ou então: “Nem aqui e nem no purgatório...”. Eu poderia dizer pra você: “Eu não vou perdoar esse seu pecado nem agora e nem daqui mil anos!”, isso não significa que daqui mil anos nós dois estaríamos aqui para eu lhe perdoar pecados...

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2 Macabeus 12:41-45 - Esse trecho descreve os atos de Judas Macabeus depois de uma batalha contra Górgias. Judas e seus homens oraram pelo pecado dos mortos e mandaram que fosse oferecido um sacrifício por eles em Jerusalém.

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REFUTAÇÃOEm primeiro lugar, trata-se de um texto apócrifo. Os apócrifos não devem ser utilizados como regra de fé e doutrina, nem tampouco são infalíveis ou inspirados pelo Espírito Santo. Os apócrifos contém inúmeros erros e contradições e o próprio autor de Macabeus confessa não ser inspirado pelo Espírito Santo ao pedir desculpas por qualquer erro que ele possa ter cometido... (2Mac.15:39). Os apócrifos servem como um bom apêndice com certos ensinamentos bons, mas que de maneira alguma devem tomar o lugar único das Sagradas Letras canônicas, muito menos serem usados como regra de fé e doutrina. Em segundo lugar, o pecado no trecho foi o de idolatria, considerado o motivo da morte deles. Para usar este trecho para apoiar a doutrina de purgatório seria necessário afirmar que esses homens que alegamente morreram por causa da idolatria não morreram na prática de pecado mortal, pois a Igreja Católica ensina que tais pessoas não teriam acesso ao purgatório. Ou seja, nem ao menos no próprio texto apócrifo eles conseguem se esustentar nessa horrível heresia...
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O purgatório é não só uma fábula engenhosamente montada; a sua doutrina se constitui num vergonhoso sacrilégio a Deus e desrespeito à obra perfeita efetuada por Cristo na cruz do Calvário. Essa doutrina além de absurda e cruel, supõe inúmeros disparates e blasfêmias, como vimos acima. O que Satanás mais quer é que as pessoas pensem que se "não forem tão boas assim" ainda tem chances de entrarem nos Céus por meio de um lugar que as pode "purificar", o que na verdade é dizer que o sangue de Jesus NÃO é suficiente para nos purificar de todo o pecado.

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A TRANSUBSTANCIAÇÃO

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Jesus disse: “Este é o meu corpo” (Mt.26:26) e “Isto é o meu sangue” (Mt.26:28). Estaria ele ensinando a doutrina da transubstanciação dos elementos? Absolutamente que NÃO! Jesus também disse, claramente: "Eu sou a porta. Todo aquele que entrar por mim, salvar-se-á. Entrará e sairá, e achará pastagens" (Jo 10.9). Só um louco interpretaria literalmente essa palavra e admitiria que Jesus é uma porta e que os cristãos são ovelhas comedoras de capim. Ele disse: "Eu sou a videira verdadeira [fonte de vida espiritual], e meu Pai é o agricultor; vós sois os ramos" (Jo 15.1,2,5), nem por isso admitimos que Jesus é uma árvore, o Pai é um plantador de arroz, e os cristãos são ramos. Está claro que essas expressões são figurativas.

 

Ao dizer "Isto é o meu corpo" estava dizendo, realmente "Isto representa o meu corpo". Se levarmos em conta a interpretação literal, Jesus ao levantar o pão estaria levantando seu próprio corpo. Ademais, naquela oportunidade, como todas as vezes por ocasião da ceia do Senhor, o pão continua com gosto e sabor de pão, bem como o vinho continua com o cheiro e sabor de vinho. Esses elementos não se transformam numa mágica no corpo de Jesus. Se assim fosse, Jesus teria engolido a Si próprio.
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O pão não se transforma no corpo de Cristo. Jesus instituiu a ceia em MEMÓRIA, para recordação do Seu sacrifício na cruz. Vejam: "Fazei isto em MEMÓRIA de mim" (1Co 11.24-25). O sacrifício de Jesus não pode e não deve ser RENOVADO TODOS OS DIAS. Vejam: "Pois Cristo padeceu uma única vez pelos pecados" (1Pe 3.18). Ele não precisa morrer outras vezes. Então, o culto da ceia do Senhor não objetiva crucificá-LO outra vez, mas recordar a Sua morte expiatória.

 

"Comer a minha carne e beber o meu sangue" não pode ser interpretado literalmente, pois Deus não aprovaria um ato de antropofagia (comer carne humana com suas vísceras, cabelos e unhas). Nem sempre o significado de um texto é o significado literal, como mais acima foi explicado. Quando lemos que Ele é a pedra angular, o real fundamento da Igreja (1 Co 3.11; Ef 2.20) não podemos entender que Jesus seja realmente uma pedra. São figuras de linguagem. Vejamos os comentários de Norman Geisler em seu Manual Popular de Dúvidas:

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"Há muitas indicações em João 6 de que Jesus literalmente queria dizer que a sua ordem para comer a sua carne deveria ser considerada de uma maneira figurada.
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Primeiro, Jesus afirmou que a sua declaração não deveria ser tomada com um sentido materialista, quando ele disse: "as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida" (Jo 6.63).

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Segundo, seria um absurdo e um canibalismo considerá-la com um sentido físico.

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Terceiro, Ele não estava falando da vida física, mas da "vida eterna" (Jo 6.54).

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Quarto, ele chamou a si de "o pão da vida" (Jo 6.48) e contrastou esse pão com o pão físico (o maná) que no passado os judeus comeram no deserto (Jo 6.58).

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Quinto, Ele usou a figura do "comer" a sua carne paralelamente à idéia de "permanecer" nele (cf.Jo 15.4-5), que representa outra figura de linguagem.

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Sexto, se comer a sua carne e beber o seu sangue fosse tomado literalmente, isso seria contradizer outros mandamentos das Escrituras, que ensinam a não comer carne humana nem sangue (cf. At 15.20)".

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Ademais, a salvação não está em comer o corpo de Jesus, mas em crer e obedecer (Jo 3.18,36; 5.24; 6.35; 7.38; 11.25; Atos 10.43; 13.39;16.31; Rm 1.16;10.9).

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Jesus não entra em nós pela ingestão do Seu corpo, mas entra em nossa vida quando O aceitamos de todo o nosso coração como Senhor e Salvador (Rm 10.9).

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CELIBATO

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Antes de qualquer coisa, é bom ressaltarmos que, em local nenhum da Bíblia, está declarado proibido o casamento, seja para quem é que fosse. Os sacerdotes do A.T (incluindo o Sumo Sacerdote) podiam casar-se, Moisés era casado, os profetas, em geral, também eram casados (exceção à Jeremias que recebeu proibição direta de Deus). Todas as passagens bíblicas nas quais os católicos levantam a sua tese do celibato são baseadas em opiniões pessoais ou, então, em decisões pessoais de certas pessoas (como Paulo, João Batista ou Jesus Cristo) mas nunca de uma proibição direta e geral para qual classe quer que fosse. Logo, mesmo que os católicos apoiassem a idéia do celibato, jamais poderiam impor de modo obrigatório ao clero, ou dizendo que "quem não fizer isso será excomungado da igreja".

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ERAM OS APÓSTOLOS CELIBATÁRIOS?

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“Não temos nós direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas?” (1Co.9:5)

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Evidentemente Paulo diz que também tinha o DIREITO de levar com ele uma ESPOSA crente, assim como os DEMAIS APÓSTOLOS o faziam, e também os irmãos de Cristo, e até mesmo o tal “papa” Pedro, da Igreja deles!!!

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Pedro, aliás, tinha até sogra:

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“E a sogra de Simão estava deitada com febre; e logo lhe falaram dela.” (Mc.1:30)

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Se até o próprio Pedro tinha esposa e sogra, e Paulo diz que também tinha o direito de levar uma esposa crente como também os demais apóstolos, então só se pode concluir duas coisas:

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1) O Celibato não era e nunca foi uma ordenança apostólica.

2) Paulo diz que ter uma esposa crente era um DIREITO dele (apesar dele não ter), assim como os demais apóstolos tinham. Logo, isso não era e nem nunca foi proibido (senão Paulo teria dito justamente o contrário, isto é, que ele NÃO teria tal direito, além de repudiar a atitude de Pedro...)

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MAS ENTÃO POR QUE MOTIVO FOI INSTITUÍDO O CELIBATO CLERIAL?

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É fácil perceber por que os papas passam despercebidos por versículos como esses e são tão insistentes no reforço da lei do celibato para os componentes do clero católico romano. Não sendo casados e nem tendo família, poderiam ser facilmente transferidos de uma paróquia para outra ou a diferentes partes do mundo. A propriedade dos clérigos, que em alguns casos é bem considerável, e que se fossem casados passariam para a família, cái automaticamente nas mãos da “santa madre igreja” ou é herdada por ela no todo ou em parte. Portanto, os motivos do celibato obrigatório adotado pela Igreja de Roma são tanto eclesiásticos como econômicos. Na Idade Média, então, esse pensamento era ainda mais forte. Vemos portanto, que a alegação católica de que “seguem os conselhos de Paulo como bons servos de Cristo” não passa de uma farsa, para encobrir os interesses econômicos da Igreja.

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O QUE A BÍBLIA DIZ?

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A Bíblia chama de doutrina de DEMÔNIOS aqueles que pregam a proibição do casamento:

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“...alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentira e têm cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento, e ordenam a abstinência de alimentos...” (I Tm 4.1-3).

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Paulo, ao intitular os líderes da igreja, dá ordenanças totalmente diferentes da Igreja Católica, e diz que deve ser marido de uma só mulher:

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I Timóteo 3:1 Fiel é esta palavra: Se alguém aspira ao episcopado, excelente obra deseja.
I Timóteo 3:2 É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível,
marido de uma só mulher, temperante, sóbrio, ordeiro, hospitaleiro, apto para ensinar;
I Timóteo 3:3 não dado ao vinho, não espancador, mas moderado, inimigo de contendas, não ganancioso;
I Timóteo 3:4 que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com todo o respeito
I Timóteo 3:5 (pois, se alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?);
I Timóteo 3:6 não neófito, para que não se ensoberbeça e venha a cair na condenação do Diabo.
I Timóteo 3:7 Também é necessário que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em opróbrio, e no laço do Diabo.
I Timóteo 3:8 Da mesma forma os diáconos sejam sérios, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância,
I Timóteo 3:9 guardando o mistério da fé numa consciência pura.
I Timóteo 3:10 E também estes sejam primeiro provados, depois exercitem o diaconato, se forem irrepreensíveis.
I Timóteo 3:11 Da mesma sorte as mulheres sejam sérias, não maldizentes, temperantes, e fiéis em tudo.
I Timóteo 3:12 Os diáconos sejam maridos de uma só mulher, e governem bem a seus filhos e suas próprias casas.
I Timóteo 3:13 Porque os que servirem bem como diáconos, adquirirão para si um lugar honroso e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus.

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ESSA é a ordenança aos líderes. E veja que em momento algum Paulo proíbe ou sequer incentiva o celibato, muito pelo contrário, diz que deve ser marido de uma só mulher! Essa é a verdade bíblica, o que vem dalém disso é preceitos humanos empurrados por doutrinas de demônios!

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HISTÓRIA

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Do século quatro em diante o ascetismo tomou forma e vulto e, dentro de algum tempo, apesar do vigoroso protesto, veio a se tornar regra geral no clero romano. No Concílio de Nicéia, em 325, decidiu-se que os ministros da Igreja não poderiam casar depois de ordenados. Isto, porém, não impedia a ordenação de homens que já fôssem casados. O Concílio espanhol de Elvira( ano 304) criou decretos contra o casamento do clero. Estes decretos, entretanto, foram de extensão limitada e quase nenhum esforço mais sério foi feito para pô-los em vigor. Inocêncio I, ano 417, (Albano), decretou o celibato do sacerdotes, mas não teve aceitação geral. Patrício da Irlanda, que morreu em 461, considerado ‘santo’ pela Igreja de Roma, declarou que o seu avô era padre.

 

Mas a assim chamada ‘Igreja Católica Romana’ foi persistente na exigência de um sacerdócio celibatário, tanto que, no ano de 1079, sob a mão forte de Gregório VII – Ildebrando di Bonizio – o celibato foi novamente decretado e foi razoavelmente posto em vigor, embora aquele papa não pudesse controlar todos os abusos existentes. Os papas Urbano II (1088-1099) – Odon de Logery – e Calixto II (1119-1124) – Guide Borgonha, arcebispo de Viena – lutaram com determinação contra o concubinato do clero. O decreto do Primeiro Concílio de Latrão (1123), decretou inválido o casamento de todos aqueles que estavam nas ordens sacras, e o Concílio de Trento (1545) fez sérios pronunciamentos sobre o celibato do clero. Conforme aqueles decretos, um sacerdote romano que se casasse incorria na excomunhão e ficava impedido de todas as funções espirituais. Um homem casado que desejasse vir a ser um sacerdote, tinha que abandonar a sua esposa, e esta também tinha de assumir o voto de castidade ou ele não poderia ser ordenado padre.

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CELIBATO OBRIGATÓRIO – UM TIRO NA TEOLOGIA

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A Igreja de Roma usa como base teológica de suas argumentações Mt. 19.10-12. Mas, numa exegese mais acurada, o texto mostra que não se pode exigir o celibato por lei. Na verdade o que Jesus exprime aqui é muito menos um conselho do que os pressupostos para que alguém possa escolher o celibato; “Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido” (v.11) . Os resultados da discussão sobre esta palavra do Senhor podem ser resumidos da seguinte maneira: na redação final de Mateus, a palavra do Senhor está associada a um alto e restrito padrão para o casamento que teria sido o responsável pelo desencanto dos discípulos – “não convém casar” (v.10).

 

Daí o Senhor Jesus lhes dizer: “Nem todos podem receber esta palavra” isto é, a declaração dos discípulos. Ainda que, às vezes, o casamento possa não ser o ideal nem todos os homens são constituídos de forma a poderem se abster. Os vv. 11 e12 querem dizer que há alguns que são capazes de se conformar com a idéia dos discípulos, não se casando. E o Senhor Jesus prossegue: “ Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos, por causa do reino dos céus”.

 

A má compreensão destas palavras, que foram tomadas literalmente nos tempos de ascetismo, motivou tragédias, de quando em quando, no decurso da história cristã. As palavras referem-se a abstenção do casamento por causa do evangelho. Tanto Paulo (I Cor. 7.7) quanto o Senhor Jesus (Mt. 19.12) indicam que semelhante celibato é um dom de Deus, não dado a todas as pessoas. Os que recebem o dom devem abrir mão do casamento, visando maior liberdade e menor envolvimento mundano para servir a Deus. Isto não significa que casar-se é pecado, conforme Paulo indica em I Cor. 7.9, 28, 36, 38. Aliás, Paulo diz que proibir o casamento é considerado diabólico (I Tm 4.1-3). A expectativa normal é de que os líderes da igreja sejam casados e tenham uma família exemplar (I Tm 3.1-3; Tt 1.6).

 

“Quem pode receber isto, receba-o”, disse o Senhor Jesus. Parece que o Senhor se refere à observação dos discípulos, no v. 10, e não à indissolubilidade do casamento. Este verso não glorifica a vida celibatária, mas implica que somente os que são verdadeiramente eunucos podem aceitar o pensamento dos discípulos. Aqueles que podem abandonar todo o desejo de casamento por causa do reino dos céus podem ser chamados a uma vida celibatária. Caso não possa fazer isso, o homem deve casar-se normalmente. Em Mt. 19.12 não se exorta ao pedido do dom do celibato, admoesta-se, pelo contrário, a não abraçá-lo sem o dom correspondente. O que pode estar em jogo aqui é somente reconhecer e aceitar o dom (“castraram a si mesmo”), concordar com o dom e colaborar com ele, mas não obtê-lo à força de oração, conforme declaram os asseclas papistas.

Quando Paulo escreve aos Coríntios dizendo que "é bom que o homem não toque em mulher", ele dizia isso por causa da crise de Corinto (1Co.7:26). Em outros lugares (Ef.5:22,23; Cl.3:18,19; 1Tm.3:2,12; 1Tm.5:14), Paulo posicionou-se vigorosamente em favor do matrimônio, e em 1Tm.4:1-3 ensinou que proibir o casamento seria um sinal de apostasia dos últimos tempos. Mas parece que a Igreja católica não presta atenção nestes versículos.

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E QUAIS SÃO AS CONSEQUENCIAS DE MAIS UMA DOUTRINA ERRÔNEA DO CATOLICISMO?

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Estatísticas do país das pesquisas, os Estados Unidos, revelam um mar de lama que a hierarquia católica quer silenciar. Apenas de vez em quando algum fato com potencial de escândalo vem à tona. E isso quando vem. Um professor jesuíta da Universidade de Harvard, o padre Fischler, descobriu que 92% do clero norte-americano sugeria que os sacerdotes pudessem escolher livremente se queriam ser casados ou solteiros. Outro sacerdote e psicoterapeuta, o padre Sipe, revelou que só 2% desse clero cumprem o celibato; 47% o fazem ''relativamente''; e 31,5% vivem uma relação sexual, das quais um terço homossexuais.

 

O pior de tudo é que essa proibição da Igreja quanto ao seu clero acaba resultando em notícias estampadas nos principais jornais do mundo, sobre o escândalo dos padres pedófilos. O homossexualismo sempre se fez presente no meio do clero regular (religiosos) e no clero secular(diocesano), mas sempre abafado pela alta hierarquia da Igreja de Roma, também não tão ‘santa’ assim. Não é de agora que a chamada ‘Igreja Católica Romana’ é alvo das mais severas denúncias de desvios sexuais entre os componentes de seu clero. O silêncio das ‘conveniências’ tem falado mais alto em determinados momentos. Há séculos e séculos a Igreja de Roma vem mantendo ‘segredo’ sobre os casos de contínuos abusos sexuais entre padres, bispos, cardeais e, até mesmo papas, envolvendo garotos, rapazes crescidos e adolescentes. É o homossexualismo correndo solto nas clausuras, corredores das sacristias e, até mesmo, em confortáveis motéis.

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Foi contra isso que Paulo afirmou: “Têm, na verdade, aparência de sabedoria, em culto voluntário, humildade fingida, e severidade para com o corpo, mas não têm valor algum contra a satisfação da carne.” (Col. 2.23).

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CONCLUINDO

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Porque os sacerdotes do AT eram casados e os de hoje em dia (dentro da Igreja católica) são proibidos de fazerem isso? Isso é, na verdade, mais um dogma católico para torturar os seus sacerdotes, para fazer com que eles sejam salvos pelas obras da carne. Mas a Bíblia diz que não seremos salvos pelas obras da carne, mas sim pela fé em Jesus Cristo, e isto não vem de nós mesmos, mas é dom de Deus. Eis que nos últimos dias aparecerão falsos profetas pregando o que lhes é conveniente, dando lugar a doutrinas de demônio, proibindo o casamento. Tá escrito na Palavra de Deus. Quem quiser ouvir ouça; quem quiser ler, leia.

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"Eis que nos últimos dias alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentira e têm cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento, e ordenam a abstinência de alimentos...” (I Tm 4.1-3)

 

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Por: Lucas Banzoli.

Material de apoio: http://www.cacp.org.br/catolicismo/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=168&menu=2&submenu=13

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