REFUTANDO O PADRE PAULO RICARDO
Recentemente ficou conhecido na internet um vídeo de um padre mal educado, chamando em público todos os protestantes de “OTÁRIOS”. Mas não é pela falta de educação que este padre aparece aqui, não. Para aparecer temos milhares de milhares de padres pedófilos ao redor do mundo prontinhos para entrar em cena. Este padre, contudo, se destaca não somente por suas baixarias, mas principalmente por seus argumentos que chegam a dar pena, e muita, muita dó de um sujeito desses, que engana milhares de mentes de pessoas (outros católicos) que acompanham este padre como se ele fosse um “deus”.
Dá pena ver tantas pessoas acompanhando este cidadão no meio do culto, chamando os evangélicos de otários, e pior: inventando uma teoria maluca, sem pé e nem cabeça, para contra-argumentar Paulo em 1Tm.2,5. O que é mais risível não são os xingamentos deste padre, mas sim os seus “argumentos”, estes sim dão pena de ver e dó de refutá-los. Mas, como eu não sou tão piedoso assim, decidi refutar as asneiras ditas naquele vídeo, pelo menos aquilo que sobrou dos xingamentos.
Vamos primeiramente passar o vídeo deste tal padre Paulo Ricardo, idolatrado pelos católicos (qualquer semelhança pode não ser mera coincidência), e em seguida refutar as partes principais pelas quais ele pensa que refutou o apóstolo Paulo, dizendo em 1Timóteo 2:5 que Jesus Cristo é o único mediador entre Deus e os homens.
Vamos ao vídeo:
-Aos 20 segundos o tal padre diz:
-“Meu filho, você se lascou! Por quê? Porque aqui, no coração do padre Paulo, existe um coração do filho de Deus, mas tem também o coração do filho da mãe!”
Bom, até aqui nenhuma novidade e nada para refutarmos, senão talvez o fato dele se dizer “filho de Deus”.
-Aos 38 segundos ele diz:
-“Não o filho da ‘mãe Maria’ no bom sentido, mas no mal sentido. Você está entendendo o que eu estou querendo dizer, né?!”
Sim, padre Paulo, estamos entendendo tudo...
-Aos 41 segundos ele diz:
-“Aqui tem o filho de Deus, o filho de Maria, o homem santo, o homem novo, o homem espiritual... mas aqui dentro também tem o homem velho, safado, sanguinolento, filho da mãe... está dentro de mim... entendeu?”
Aqui o padre Paulo confessa que é um “homem velho, safado, sanguinolento e filho da mãe”. Bom, talvez isso explique o resto do vídeo. Mas, tirando isso de lado, vemos que o tal padre consegue o feito extraordinário de dar um novo sentido para o “novo nascimento”. Sim, para ele, nós não nascemos de novo realmente, porque o velho homem continua. Ou seja, não é que o velho homem morre para renascer um novo homem feito em justiça e santidade provenientes da verdade.
Não, não, não. Para esse famosíssimo padre, o velho homem não morre, nem homem novo renasce coisa nenhuma, porque o velho homem ainda está ali no coração dele (só se for no coração dele), e obviamente para renascer um “novo homem” é necessário morrer aquele antigo. Foi por isso que Paulo (não o padre sanguinolento, mas o apóstolo de Deus) tanto insistiu em dizer que o velho homem do pecado já morreu, já foi crucificado, e agora vivemos para Deus em Cristo Jesus, não podemos continuar vivendo com aquele “velho homem”!
“Da mesma forma, considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus” (Romanos 6:11)
“Pois sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado seja destruído, e não mais sejamos escravos do pecado” (Romanos 6:6)
“Nós, os que morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele?” (Romanos 6:2)
Mas o padre Paulo não se importa com nada disso, e pensa que na vida de um verdadeiro cristão regenerado ainda habita em seu coração o homem antigo {que não morreu, mas continua ali vivinho da Silva com a gente...}, o que faz dele um homem “velho e safado” [nas próprias palavras dele]. Infelizmente essa experiência particular dele só serve para demonstrar como ele não é renascido coisa nenhuma, e como ele de fato nem faz a mínima ideia do que é ser nascido de novo. Já Paulo dizia:
“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (1 Coríntios 15:17)
Note que para os que estão em Cristo as coisas velhas JÁ PASSARAM, e eis que TUDO se fez novo. Mas na cabeça desse padre, não se fez “novo” coisa nenhuma, pois o homem velho, safado e filho da mãe continua vivinho da Silva habitando no coração dele e as coisas velhas NÃO SE PASSARAM, porque “aqui dentro também tem o homem velho, safado, sanguinolento, filho da mãe...”. Bom, a partir disso vocês já devem ter uma ideia do quão “regenerado” que esse padre é, e do quanto que um sujeito desses sabe de Bíblia.
-Aos 2:12 ele diz:
-“E por que eu preciso dela [de Maria]... por que eu não posso ir direto pra Deus, padre Paulo? Larga de ser orgulhoso, criatura! Por que é que você tem que ser direto? Isso é um negócio, assim... o princípio protestante é um ‘princípio orgulhoso’.”
Essa foi de matar – de matar de rir. O padre agora vai começar a tentar argumentar, de um jeito muito peculiar, o porquê que nós não podemos ir direto para Deus, mas temos que passar por Maria. O mais interessante é que ele não abre a Bíblia Sagrada para isso, e nem sequer faz algum tipo de argumentação lógica ou coerente que faça uso de uma coisa chamada “inteligência”. Ao invés disso, o que ele faz? Ele diz que ir direto para Deus é orgulho!!! Então, resumindo, vamos formalizar o pseudo-argumento ridículo deste padre para vermos o quanto que ele é engraçado e como que o argumento dele é fortíssimo:
1. Nós não podemos ser orgulhosos.
2. Ir direto para Deus é orgulho.
3. Logo, nós não podemos ir direto para Deus!
Uau! Que fantástico método de refutação que este padre tem! Veja até que ponto que chega o fracasso do clero romanista em querer justificar algo injustificável... agora que lhes faltam passagens bíblicas e inteligência, preferem apelar para argumentos baseados no mais puro subjetivismo e emocionalismo, do tipo: “essa doutrina é falsa porque é orgulhosa”, sem nem tentar provar que isso é realmente um orgulho, e sendo que o orgulho é algo relativo a seres humanos e não a objetos inanimados ou doutrinas.
Veja até que ponto que o desespero conduz um cidadão desses, quando os argumentos vão embora. Se este padre quer mesmo convencer alguém baseado na fraqueza deste tipo de “argumentos” (se é que merecem serem chamados de “argumentos”), ele então tem que voltar ao “bê-á-bá” da argumentação, se ele pretende convencer mais alguém além dos seus fãs que o idolatram sem nem perceberem as asneiras que saem da boca deste sujeito.
Agora vamos pensar na seguinte analogia prática. Imagine este padre, Paulo Ricardo, numa corrida. Nessa corrida, cujo propósito é a vitória, ele precisa escolher o caminho certo para chegar ao outro lado, direto ao objetivo. Existe para isso uma pista clara, direta, que liga diretamente ao outro lado. Mas também existem “outros lugares” e “outros caminhos” alternativos, em que você deixa de ir direto para a chegada, e ao invés disso faz um percurso enorme, perde muito mais tempo e está sujeito até mesmo a perder a corrida por causa disso, para depois ter que retornar para aquele mesmo caminho principal e depois disso chegar ao outro lado. Qual será o caminho que você faria?
Ou melhor: Qual será o caminho que o padre Paulo tomaria? Ele iria direto para a chegada, sem perder tempo, para chegar ao outro lado, ou então ele iria percorrer inúmeros “outros caminhos”, para depois ter que voltar tudo de novo e tomar o caminho certo para a chegada? Certamente a segunda opção, porque ele não é “orgulhoso”, mas é claro!!!
Ou seja, ao invés de ir direto para Deus por meio de Jesus Cristo (O caminho), ele prefere dar a maior volta perdendo tempo rezando a um panteão de “santos” e “santas”, que tem a finalidade de “levar a mensagem” a Jesus Cristo, para depois essa mensagem chegar a Deus! E por que não ir direto para O caminho que liga direto a Deus? Porque isso seria orgulho, claro!!! Talvez o padre Paulo não quisesse ser orgulhoso.
Sim, certamente este padre, quando tem as suas viagens internacionais (para os Estados Unidos, por exemplo), não prefere tomar um avião que liga direto aos Estados Unidos da América. É claro que não, pessoal! Mas por que não? Porque ele é humilde! Infelizmente existe este grupinho de orgulhosos e arrogantes, nós que preferimos tomar um avião direto para o destino final, mas o padre Paulo Ricardo serve de exemplo para a gente, pegando um ônibus super bacana, demorando muito mais para chegar aos EUA, passando por inúmeros “caminhos diferentes” que a ligação direta não iria passar, enfrentando congestionamento, perdendo tempo, etc, etc, etc.
Mas vale de tudo para ser humilde.
Portanto, se você estiver pensando em viajar para longe nessas férias, pense duas vezes antes de pegar um veículo que te ligue direto ao ponto final. Antes disso, faça como o padre te ensina e não seja orgulhoso. E nem pense em sair do Rio Grande do Sul direto para a Bahia. Nem pense em fazer isso, seu orgulhoso!
Você tem que ir de ônibus, ou mais humilde ainda: de bicicleta; passar por um monte de caminhos, estados e cidades até chegar à Bahia. Mas não vá do Rio Grande do Sul direto para a Bahia, para evitar o orgulho. Enfim, este “argumento do orgulho” é tão fantástico, mas tão fantástico, que eu acho que ele deve ter plagiado tal ideia de uma criancinha da quinta série. Eu só não proponho isso porque sei que uma criança de quinta série tem mentalidade suficiente de inventar uma desculpa melhor.
No mais, fica claro que Jesus Cristo não é apenas um caminho disponível ou alternativo, mas é o ÚNICO caminho entre nós e Deus:
“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:6)
Note que Jesus não disse que ele era “UM” dos caminhos (como se existissem “caminhos alternativos e mais humildes” além dele), mas sim que ele é “O” caminho; e, para reforçar ainda mais fortemente o caráter dessa mensagem, ele completa dizendo que “ninguém vem ao Pai... a não ser por mim”! Será que existiria algum meio pelo qual Cristo poderia passar-nos a ideia clara de que ele mesmo é o único caminho para nós chegarmos ao Pai?
Será que Jesus cria mesmo que nós temos que ser humildes e passarmos por um panteão de “santos” beatificados pelo catolicismo, antes que sermos “orgulhosos” e passarmos para o destino final de uma vez por todas? Será que faltou “humildade” a Jesus na hora que ele fez a declaração acima? Sim, porque na cabeça “humilde” deste padre, ele deveria ter deixado de lado o seu orgulho e arrogância e ter dito algo mais ou menos assim:
“Não sejam orgulhosos. Eu sou um dos caminhos, e uma das verdades. Para chegar ao Pai, passem antes por alguns dos milhares de santos canonizados. Eles são dez mil, então não é por falta de opções que vocês vão ter que ser orgulhosos ao ponto de irem direto ao Pai através de mim!”
Para a total desgraça do padre Paulo Ricardo e seus humildes comparsas, Jesus ensinou-nos a irmos direto ao Pai, através do ÚNICO CAMINHO que é ele mesmo. No mundo espiritual nem sequer existem “outros caminhos” disponíveis para optarmos por eles! E, mesmo que houvesse tais “caminhos alternativos” a serem tomados, apenas um louco para querer passar por eles desrespeitando aquilo que Jesus claramente disse, pensando que ir direto ao Pai pelo único caminho é menos valioso do que ficar “dando voltas no mundo”. Isso faz tanta lógica quanto um gaúcho preferir o ônibus ao avião para ir aos EUA.
Ah... e já estava me esquecendo (não posso perder essa!). Veja o Paulo legítimo (não o padre sanguinário, mas o apóstolo de Deus) dando outro tapa na cara desses sujeitos mascarados atrás de uma pseudo-humildade como pretexto para a idolatria:
“De acordo com o seu eterno plano que ele realizou em Cristo Jesus, nosso Senhor, por intermédio de quem temos livre acesso a Deus em confiança, pela fé nele” (Efésios 3:11,12)
Livre acesso a Deus em confiança!!!
Livre acesso a Deus em confiança!!!
Livre acesso a Deus em confiança!!!
O Paulo legítimo não tem dó e nem pena de massacrar as heresias que viriam no futuro. Ele diz que, por intermédio de Cristo, temos livre acesso a Deus. Infelizmente nem Paulo e nem Jesus eram tão “humildes” quanto o Paulo Ricardo esperava. Ao invés do apóstolo dizer que os cristãos não deveriam ser orgulhosos, que deveriam passar pelo panteão de “santos” antes de chegarem a Deus, e de quem faz isso é um OTÁRIO, o que ele faz é deixar o próprio Paulo Ricardo com cara de “otário”, ao dizer que nós, cristãos, temos livre acesso a Deus, NÃO POR FALTA DE HUMILDADE, MAS EM CONFIANÇA (v.12), por meio de Jesus Cristo.
Talvez isso seja o suficiente para quebrar o encanto romanista. Com certeza quando este padre quer falar com o presidente da república ou com alguém importante, ele não vai DIRETO ao presidente EM CONFIANÇA (mesmo podendo fazer isso se quiser), porque ele acha melhor passar por todos os seguranças, por todos os ministros e deputados, para depois, se for possível, conseguir chegar ao presidente. É claro que ele não chega em confiança (como a Palavra de Deus diz). E por que ele descumpre a Palavra de Deus? Por que ele não tem essa confiança? Porque ele é “humilde”! Oh... é tão lindo que dá até vontade de chorar de tanta emoção em ver essa humildade entrando em ação novamente!
Mas quem deve estar chorando mesmo é o autor de Hebreus:
“Portanto, irmãos, temos plena confiança para entrar no Santo dos Santos pelo sangue de Jesus, por um novo e vivo caminho que ele nos abriu por meio do véu, isto é, do seu corpo. Temos, pois, um grande sacerdote sobre a casa de Deus. Sendo assim, aproximemo-nos de Deus com um coração sincero e com plena convicção de fé, tendo os corações aspergidos para nos purificar de uma consciência culpada e tendo os nossos corpos lavados com água pura. Apeguemo-nos com firmeza à esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel” (Hebreus 10:19-23)
Ao invés de dizer que ir direto para Deus por meio do sangue de Jesus é sinal de orgulho e arrogância, o autor da epístola aos Hebreus afirma que podemos entrar no Santo dos Santos com “ecw parrhhsia” [plena confiança]. A palavra grega parrhhsia (empregada pelo escritor da epístola) significa: “confiança aberta e destemida, coragem entusiástica, audácia, segurança” (Concordância de Strong, 3954). É, portanto, nesta condição, com confiança plena e destemida, com coragem e segurança, que devemos entrar na presença de Deus através de Jesus Cristo. Isso não é “orgulho”! O que o autor de Hebreus faz é exatamente desmistificar aquilo que o Paulo Ricardo está dizendo, que ir direto para Deus é uma “soberba”.
Para não deixar que os seus leitores fossem enganados com heresias como essa, ele diz que não devemos temer entrar na presença de Deus; ao contrário, temos que nos achegar a Ele com plena confiança e convicção de coração, ao invés de ser um covarde e medroso que tem receio de ir direto para Deus, e por falta desta “plena confiança” acaba preferindo chegar a Deus através de “santos” e “santas” já falecidos, que pegam a oração e vão até Jesus (que até então não sabia de nada sobre a necessidade do pedinte), mas tem que esperar, pois a fila é grande, são mais de dez mil intercessores no Céu. Jesus, então, recebe a oração, despacha e o santo joga lá de cima na cabeça do católico a resposta!
Cabe ao leitor decidir, portanto, entre se aproximar diretamente a Deus por meio de Cristo, com plena confiança, ou se prefere passar por cima das Escrituras e, ao invés de ir direto para Deus, ter que passar antes por um panteão de “santos”, por não ter aquela “plena confiança aberta e destemida, coragem entusiástica, audácia e confiança” suficiente para ir direto a Deus!
Alguém precisa avisar urgentemente o padre Paulo Ricardo que nem Jesus Cristo e nem o escritor de Hebreus eram orgulhosos, e que ninguém aqui é tão ingênuo para dar crédito a tanta desonestidade intelectual por trás destes seus pseudo-argumentos. A única coisa que este padre fez de bom até aqui foi nos fazer cair na risada de tanta “humildade”.
-Aos 2:15 ele diz:
-“Veja, eu sou orgulhoso, padre Paulo Ricardo, eu pessoalmente. Mas a minha religião não é orgulhosa! A minha religião é humildade... ela me ensina a humildade”
Essa daqui eu acho que foi a pior de todas. Agora ele diz que ele próprio é orgulhoso, mas a religião dele não é. Em primeiro lugar, se a seita dele o ensina a ser alguém humilde, então por que raios que ele não é humilde??? Se a religião dele manda ele não ser idólatra, podemos realmente confiar nele para isso? Vamos com cautela, porque o padre Paulo não segue tudo aquilo que a igreja dele ensina (pelo menos não os valores morais, embora as doutrinas heréticas ele divulgue tanto). Mas fazer o que... o que importa mesmo para ele é o que a religião dele ensina e não aquilo que ele vive!
Isso só nos faz confirmar uma coisa óbvia: que os católicos têm uma verdadeira “idolatria” (me desculpem o trocadinho) com a instituição religiosa deles, antes que priorizarem a si mesmos como Igreja.
Explico.
Para os católicos, a Igreja de Cristo é uma instituição religiosa (no caso, a Igreja Católica Romana), e todas as outras instituições ou denominações religiosas, bem como os seus fieis, são do diabo e vão morrer no inferno, porque não fazem parte da instituição deles. É precisamente isso o que dizem os papas daquela igreja (veja aqui).
Bom, o momento de pânico já passou, e agora vamos para a realidade: A Igreja de Cristo não é uma instituição religiosa, mas somos nós mesmos, isto é, a reunião dos verdadeiros cristãos dispersos por todo o mundo, formando a “ekklesia” (Igreja). É esse o significado de “ekklesia”, e NUNCA o de “instituição” religiosa qualquer:
1577 εκκλησια ekklesia
de um composto de 1537 e um derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f
1) reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público,
assembléia
1a) assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
1b) assembléia dos israelitas
1c) qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
1d) num sentido cristão
1d1) assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
1d2) grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo,
observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e
administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o
corpo por amor à ordem
1d3) aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila, etc, constituem um grupo e estão
unidos em um só corpo
1d4) totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
Assim, vemos que a Igreja somos nós, o Corpo de Cristo. Desta forma, não podemos nos esconder por detrás de alegações do tipo: “Eu sou orgulhoso, mas a minha religião não é”; ou então: “eu sou um velho, safado, sanguinolento, filho da mãe” (qualquer semelhança é mera coincidência), “...mas a minha religião não é”! O mais engraçado é que eles pensam que por trás desta falsidade tremenda, eles estão sendo justificados de todo o erro!
Se pelo menos este padre entendesse que nós mesmos somos a verdadeira Igreja, e que, portanto, somos nós quem tem que conservar a pureza, nós que temos que ser humildes, nós que temos que andar decentemente, E NÃO A NOSSA “RELIGIÃO”, ele tomaria um susto, cairia da cadeira e explodiria essa bolha de ignorância na qual alguns deliberadamente se encontram, e veria que este tempo todo exaltar a religião deles não valeu em nada, porque a verdadeira Igreja (nós) estava sendo corrompida em pecado e em falsa humildade. Alguém também precisa urgentemente avisar a ele que o templo de Deus que substitui o templo de Jerusalém (no AT) não é uma instituição religiosa, mas somos nós mesmos:
“Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos?” (1Co.6:19)
“Certamente vocês sabem que são o templo de Deus e que o Espírito Santo de Deus vive em vocês” (1Co.3:16)
“Nele vocês também estão sendo juntamente edificados, para se tornarem morada de Deus por seu Espírito” (Ef.2:22)
Mas se o padre não entende nem sobre novo nascimento, e acha que o nascer de novo significa continuar sendo um homem velho e safado, então eu considero inútil desperdiçar o meu tempo ensinando-o sobre templo de Deus, Igreja e soteriologia.
Finalmente, o golpe de morte não vai ser meu, mas sim do apóstolo Tiago:
“Se alguém entre vós se considera religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã. A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo” (Tiago 1:26,27)
Que tapa na cara muito bem dado!!!
Padre Paulo orgulhosamente diz: “Eu sou orgulhoso sim... mas a minha religião não é”!
Tiago apóstolo diz: “Se alguém se acha religioso, refreie sua língua, ou senão a sua religião é não vale nada”!
Uau!!! Qual será a próxima pérola que o padre Paulo tem nos esperando???
-Aos 2:39 ele diz:
-“A minha religião ela é humilde. Ela me ensina a humildade. A minha religião...”
Veja aqui como chega a ser hilária a idolatria dele à sua “religião”. A minha reliigão é humilde. A minha religião ensina a humildade. A minha religião... a minha religião... a minha religião!!! Em outras palavras, o padre pode ser orgulhoso, velho safado (como ele mesmo se definiu), mas o que importa é o quanto que ele idolatra a religião dele. Um cidadão desses acha que vai morrer, ir pro juízo, mostrar para Deus que era homem velho, safado, sanguináreo e “filho da mãe”, mas mostrar também pra Ele a carteirinha de membro da religião dele, e puft – tá salvo!!!
A situação é cômica, amigos.
-Aos 2:45 ele diz:
-“A minha religião me ensina a eu me inclinar na frente de um pecador (que é um outro padre, que é o meu bispo), e beijar a mão daquele pecador e acreditar que aquela mão é instrumento de santificação... acreditar que aquela mão de pecador pode ser sinal da mão chagada do ressuscitado. Eu sou orgulhoso, mas a minha religião não é orgulhosa, ela me ensina a humildade”
Mais idolatria pura. Agora a religião dele (sempre a religião) o ensina a se inclinar na frente de um pecador e beijar a mão dele. O mais incrível de tudo isso são duas coisas muito, muito interessantes:
1) Segundo ele, a sua religião também lhe ensina a ser humilde, mas ele é orgulhoso. Em outras palavras, quando a religião dele o ensina a ser humilde, ele não é. Mas, quando a religião dele lhe ensina a se inclinar diante de homens, aí ele se inclina!
2) Perceba que ele falou de dois grupos de pessoas a quem ele se inclina: diante de um bispo ou de um outro padre. Em outras palavras, diante de alguém igual ou superior a ele mesmo. Por que será que ele não se humilha verdadeiramente ao se inclinar e beijar a mão do povão, do povo pobre e humilde, como Jesus nos ensinou a dar prioridade a tais pessoas? Por que será que é somente com quem é igual ou superior a ele que ele faz estas “homenagens”? Como sempre, só para variar um pouco, vou deixar o irmão Tiago destrinchar a hipocrisia:
“Não fazeis, porventura, distinção entre vós mesmos e não vos tornais juizes movidos de maus pensamentos? Ouvi, meus amados irmãos. Não escolheu Deus os que são pobres quanto ao mundo para fazê-los ricos na fé e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam? Mas vós desonrastes o pobre!” (Tiago 2:4-6)
Obrigado, Tiago! Como sempre, fatal e certeiro com um só golpe!
Nem vale a pena mostrar o outro ponto, da proibição a se dobrar diante dos homnes, como os católicos fazem.
Primeiro, lá vai o exemplo do nosso “papa” Pedro:
“Quando Pedro ia entrando na casa, Cornélio dirigiu-se a ele e prostrou-se aos seus pés, adorando-o. Mas Pedro o fez levantar-se, dizendo: ‘Levante-se, eu sou homem como você’” (Atos 10:25,26)
PLACAR = Pedro 10 x 0 Papas
Enquanto os papas recebem todas as pessoas que vão até eles se inclinando, beijando a mão, babando em cima deles e se prostrando diante deles, o que Pedro faz é exatamente o inverso disso – ele repudia tal atitude para com ele! Quanta diferença de Pedro para os papas!!!
Agora vamos para João:
“Eu, João, sou aquele que ouviu e viu estas coisas. Tendo-as ouvido e visto, caí aos pés do anjo que me mostrou tudo aquilo para mim, para adorá-lo. Mas ele me disse: ‘Não faça isso! Sou servo como você e seus irmãos, os profetas, e como os que guardam as palavras deste livro. Adore a Deus!’“ (Apocalipse 10:8)
Veja que o anjo considerou o gesto de João, que caiu aos seus pés, como ato de adoração!!! Mas os católicos enchem de imagens os seus templos, as suas casas, enfim – TUDO -, e depois se prostram diante delas, pensando que a intenção deles é melhor do que a do apóstolo João, que foi advertido pelo anjo e que cujo gesto foi classificado como adoração!!!
Ora, se nem o apóstolo João ficou isento de ter feito um gesto classificado como “idolatria” pelo anjo (e olha que João certamente não pretendia adorar outro além de Deus; logo ele, que dizia para “fugir dos ídolos” – 1Jo.5:21!), quanto mais este pessoal que faz exatamente a mesma coisa – cair ante aos pés de pessoas e imagens -, também pensando terem “boa intenção”, com isso estão em pecado. Portanto, aquilo que eu digo para o padre Paulo é o mesmo que o anjo disse a João: Adore a Deus! – antes que seja tarde.
-Aos 3:19 ele diz:
-“O princípio protestante é soberbo! O princípio protestante é o seguinte: ‘Eu não preciso de ninguém, eu vou pra Deus direto!”
Ótimo, voltamos para a parte do orgulho e soberba protestante em ir direto a Deus. Mas dessa vez foi ainda pior, porque ele desprezou a única mediação de Cristo, em dizer que nós “não precisamos de ninguém” para chegar a Deus, quando na verdade nós precisamos de Cristo (Jo.14:6; 1Tm.2:5). É “por meio dele [Jesus] que ambos temos acesso ao Pai por um Espírito” (Ef.2:18), é ele o “único mediador entre Deus e os homens” (1Tm.2:5), e “ninguém vem ao Pai” (Jo.14:6), a não ser por ele.
Em outras palavras, nós precisamos sim de alguém para chegar ao Pai: nós precisamos de Jesus, o único caminho! O padre Paulo despreza totalmente isso, ou porque desconhece a Bíblia e não sabe que é Jesus quem nos liga ao Pai, ou porque para ele a mediação de Jesus Cristo não vale nada. Ambas as posições podem ser consideradas; mas, pelo caráter e inteligência demonstrados pelo padre até aqui, me parece mais provável a segunda.
-Aos 3:38 ele diz:
-“E se Deus quiser que vocês usem os outros, o que você faz, ô otário!”
Quando o padre começou a cair em si e perceber a total fraqueza de seus argumentos, que mais soam como pérolas aos nossos ouvidos, ele começou a entrar em pânico e decidiu baixar o nível e xingar os evangélicos de “otários”. Bom, antes ser “otário” do que ser um velho safado e filho da mãe, certo?
-Aos 3:53 ele diz:
-“O protestante diz: ‘Eu vou direto para Deus. Eu não preciso de Maria, eu não preciso de padre, eu não preciso de papa, eu não preciso da igreja, eu não preciso dos sacramentos, eu não preciso de ninguém’. Puxa... super-ultra-trans-ultra-mega-power, né?”
Aqui o padre Paulo começou com as suas palhaçadas para distrair um pouco o pessoal depois da coisa vergonhosa que ele havia acabado de dizer (me refiro a todo o discurso, claro). Depois dessa piada “super-ultra-trans-ultra-mega-power” que quase matou de tanto rir (eu não sei quem não ri com uma piada fortíssima como essa), o padre diz que os protestantes se chegam a Deus sem precisar dos elementos citados acima. Poderíamos passar horas passando exemplos de cada um deles, mas vou poupá-lo disso por enquanto.
Por hora, basta dizer que nada disso (Maria, padre, papa, etc) é biblicamente necessário para chegar a Deus. É claro que para um ser vivo desses o fato de estar na Bíblia ou NADA é a mesma coisa; mas, mesmo assim, é bom ressaltar novamente este fato para os seres inteligentes que costumam dar valor à Palavra de Deus levarem isso em consideração. Ademais, novamente o padre se esqueceu de mencionar Jesus. Nós precisamos de Jesus Cristo para chegar a Deus.
E Jesus é onipotente, onisciente, onipresente, ele é o Todo-Poderoso, o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, o Primeiro e o Último, o Rei dos reis e o Senhor dos senhores. Bom, enfim. “Acho” que Jesus seja capacitado o suficiente para nos levar a Deus Pai, não é mesmo? A única pergunta que realmente me incomoda é se o padre Paulo Ricardo não mencionou Jesus ali no meio (como alguém que os evangélicos PRECISAM para se chegar a Deus) por pura desonestidade, mesmo lembrando disso (para não detonar de vez com os argumentos dele), ou se ele simplesmente não se lembrava de Jesus. Novamente eu fico com a segunda opção.
-Aos 4:53 ele diz:
-“Jesus é o único mediador, meu filho. Mas você já ouviu falar do Corpo de Cristo? Único mediador é a Igreja! O Corpo de Cristo é a Igreja, ele é o único mediador. É o Cristo, mas é o Cristo total! Não é só a cabeça. Único mediador é cabeça e membros. Único mediador é Jesus inteiro – a Igreja, cabeça e membros. E, por isso, quando um santo intercede, é o único Cristo quem está rezando!”
Aqui o padre Paulo apresenta o que eu poderia classificar como sendo certamente a pior das desculpas mais esfarrapadas para escapar da evidência de 1Timóteo 2:5, que diz:
“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem” (1 Timóteo 2:5)
Bom, historicamente a ICAR apresenta as maiores desculpas das mais bizarras para o texto a seguir. Uns dizem que o texto só está falando sobre Jesus ser o único mediador no sentido de redenção e não no sentido de intercessão. Contudo, o próprio contexto, com efeito, desmente isso, pois fala exatamente de intercessão, antes e depois do tal verso:
1 Timóteo 2
1 Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens;
2 Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade;
3 Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador,
4 Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.
5 Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.
6 O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.
7 Para o que (digo a verdade em Cristo, não minto) fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios na fé e na verdade.
8 Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda.
Note que o contexto está tratando das duas coisas – tanto redenção quanto intercessão -, principalmente no sentido de intercessão, uma vez sendo que o assunto é se fazer orações e intercessões (vs.1,2), para em seguida dizer que Jesus é o único mediador. Portanto, é ele quem no Céu executa essa mediação exclusiva de intercessão, pelas orações feitas em seu nome. Após isso, ele ainda completa no verso 8 falando exatamente sobre intercessão.
O verso 6, por sua vez, também fala sobre aquilo que Cristo fez: dar a sua vida por todos. Isso nos mostra que, diante do contexto, não há o que chorar, berrar ou esperanear: Cristo é o único mediador tanto no sentido de redenção quanto no sentido de intercessão! Jesus é o nosso único mediador das “orações, intercessões e ações de graças por todos os homens” (v.1) exatamente por ele ter pagado o preço de redenção – a posição é dupla.
Além disso, essa desculpa já ficou ultrapassada demais para os católicos, pois eles já não podem mais dizer que Jesus é o nosso único mediador no sentido de redenção, pois para eles Maria é co-redentora. Ou seja, Jesus não é o único, mas existe alguém junto com ele (no caso, Maria!). Por isso esse mesmo padre que estamos refutando alega isso explicitamente, como podemos ver no vídeo a seguir:
CLIQUE AQUI PARA VER ESTE MESMO PADRE PAULO RICARDO DESCARADAMENTE CHAMANDO MARIA DE CO-REDENTORA
Bom, mas isso ainda não basta. Algum católico ainda poderia alegar que o vídeo acima só faz parte dos vários delírios e “chiliques” que esse padre costuma ter, mas isso não faz parte do ensino oficial da Igreja Católica Romana.
Que triste engano.
A própria Igreja Católica canoniza sujeitos deste nível para baixo:
“Feliz aquele que se abraça amorosa e confiadamente a essas duas âncoras de salvação: Jesus e Maria! Não perecerá eternamente” (“Glórias de Maria”, pag.31)
“Maria, para salvar as nossas almas, sacrificou com amor a vida de seu Filho” (“Glórias de Maria”, pag.47)
“Maria imolou a sua alma para a salvação de muitas almas” (“Glórias de Maria”, pag.47)
“Ide a Maria! O Senhor decretou não conceder favor algum sem a mediação de Maria. Por isso nas mãos dela está nossa salvação” (“Glórias de Maria”, pág.144)
“Salve esperança de minha alma... salve , ó segura salvação dos cristãos , auxílio dos pecadores, defesa dos fiéis, salvação do mundo” (“Glórias de Maria”, pag.98)
“Em vós, Senhora, tendo colocado toda a minha esperança e de vós espero minha salvação” (“Glórias de Maria”, pag.147)
“Acolhei-nos sob a vossa proteção se salvos nos quereis ver; pois só por vosso intermédio esperamos a salvação” (“Glórias de Maria”, pag.147)
“Muitas coisas sepedem a Deus, e não se alcançam. Pedem-se a Maria, e conseguem-se” (“Glórias de Maria”, pag.118)
Este cidadão, Afonso de Ligório, depois de gritar e espernear em alto e bom som que Maria é salvadora, foi declarado doutor e santo da Igreja. É realmente muito interessante vermos o quanto a Igreja Católica tem prazer em beatificar seres humanos deste nível, que cometem tantas e tantas blasfêmias e não apenas permanecem nessa Igreja que os tolera, mas também eleva estas criaturas para “doutores” e “santos” oficiais da Igreja, propagando e divulgando as obras deste sujeito junto com todas as suas heresias, para depois de séculos dizer que “não é bem assim a situação” e que os ensinos de Afonso de Ligório não fazem parte da doutrina oficial da Igreja.
Ora, se isso é heresia e não doutrina da Igreja, então por que não excomungou este cidadão? Por que a Igreja apenas buscou propagar e divulgar durante séculos os seus escritos? Por que o elevar ao patamar de “santo” da Igreja? Será que um herege pode ser “santo”? Será que alguém que blasfemou tanto contra a única mediação de Cristo – o nosso único e suficiente salvador – pode ser “doutor” de uma Igreja que realmente se considere ser de Jesus Cristo? Por que a Igreja não apenas tolerou sujeitos como esse, mas também divulgou amplamente as suas obras que são constantemente lidas até os dias de hoje?
Ora, é óbvio pelo bom senso que a Igreja Católica não se incomodava nem um pouquinho que seja com aquelas citações de Ligório. Muito pelo contrário, tanto concordou que canonizou e declarou como “doutor” da Igreja essa pessoa, mesmo depois de ter dito todas essas coisas em alto e bom som, e sem se retratar em momento algum. A própria Igreja jamais buscou explicações ou retratações da parte dele. Ela poderia caçar as “bruxas”, os “hereges”, queimar até a morte os que não concordavam com Roma e torturar até o último suspiro aqueles que ousaram pregar coisas diferentes daquilo que pregava a Igreja. Mas com o Ligório ela não está nem aí.
Como se isso não fosse suficientemente claro, vemos citações claras a respeito disso no próprio catecismo católico:
"E esta maternidade de Maria perdura sem cessar na economia da graça... Pois uma vez assunta aos céus, não deixou o seu ofício salvador, mas continua a alcançar-nos por sua múltipla intercessão os dons da salvação eterna” (Concilio Vaticano II, Lumen Gentium, 62; veja-se o Catecismo da Igreja Católica, # 969, 975)
"Esta união de Maria com seu Filho na obra da salvação manifesta-se desde a hora da concepção virginal de Cristo até sua morte” (Catecismo Católico, §964)
A salvação, para os católicos, não é somente obra de Jesus Cristo, mas é a união de Jesus com Maria. Além disso, ela não deixou o seu “ofício salvador”. É querer ser ignorante dizer que por “ofício salvador” não se entende que Maria seja salvadora. Seria o mesmo que alguém dissesse que José tinha o ofício de carpinteiro, mas depois dizer que ele não era carpinteiro. É evidente que se alguém tem o ofício de carpinteiro, ele é carpinteiro. Da mesma forma, alguém que tem o “ofício salvador” (como o catecismo católico atribui a Maria) não pode ser outra coisa senão salvador!
-Portanto, a opção de dizer que essa mediação de Cristo é somente no sentido de redenção está completamente arruinada pelo contexto de 1Tm.2,5 e pelos próprios católicos!
Sendo assim, já que o padre Paulo Ricardo confessa que Maria é co-redentora e, por isso, não pode mais escapar dizendo que Jesus somente é o único mediador no sentido de redenção, ele teve que inventar uma outra desculpa para escapar dessa evidência. Mas a pergunta que não quer calar é: Qual foi essa desculpa que ele conseguiu arranjar? O que foi que ele disse?
Para entender isso é muito simples. O padre infelizmente começou a viajar na maionese (até aí, nada de mais), fazendo uma analogia tosca com o Corpo místico de Cristo, misturando isso desconexamente com aquilo que está escrito em 1Tm 2:5. Ora, o Corpo de Cristo é a Igreja (os verdadeiros cristãos), e Jesus é o Cabeça da Igreja, isto é, a cabeça do Corpo. Então, quando ele faz essa mistureba entre aquilo que Paulo fala sobre o Corpo de Cristo em 1Co.12:12-27 e tenta ligar isso de alguma forma com o texto de 1Tm.2:5, ele descobre a “lâmpada mágica” que o auxilia em tudo aquilo que ele precisava desesperadamente para auxiliá-lo: Jesus é o único mediador, mas o seu Corpo é a Igreja, e portanto é a Igreja a mediadora entre Deus e os homens!
Uau! Que fantástica a “interpretação” particular do padre Paulo! Realmente eu ainda estou pensando o porquê que a multidão que o escutava aplaudiu aquelas piadinhas super-ultra-megar-power “engraçadíssimas”, mas não aplaudiu essa fantástica e sensacional interpretação de 1Tm.2,5! Deve ser porque eles entenderam o tamanho do ridículo que era aquilo que ele estava afirmando. Vamos formalizar rapidamente o pseudo-argumento do padre Paulo para depois vermos como que ele cai facilmente no cúmulo do ridículo e do absurdo:
1. Jesus é o único mediador.
2. Mas é o “Jesus-inteiro” (Cabeça + Corpo) que é o único mediador.
3. O Cabeça é Jesus Cristo.
4. O Corpo de Cristo é a Igreja.
5. A Igreja é representada pelos santos.
6. Portanto, os santos também são mediadores!
Beleza! Tá aí o sensacional argumento do padre Paulo, que faz o público católico “aplaudir de pé” de tanta euforia, e que faz o público sério chorar de tanto rir. O quão risível tal postura é se torna evidente ao conferirmos os argumentos. Vejamos como exatamente essa mesma “lógica” do padre Paulo pode ser facilmente aplicada para o terror dele mesmo:
1. Jesus é o único salvador.
2. Mas é o “Jesus-inteiro” (Cabeça + Corpo) que é o único salvador.
3. O Cabeça é Jesus Cristo.
4. O Corpo de Cristo é a Igreja.
5. A Igreja é representada pelos santos.
6. Portanto, os santos também são salvadores!
Uau!!! Veja que exatamente essa mesma lógica que surgiu não sei de que parte do inferno e que caiu bem direto na cabeça deste padre que inventou isso, pode ser usada para múltiplas heresias, e não apenas para aquela que ele está propondo! Meus parabéns!!! Realmente é muito legal aplicar a “lógica do padre Paulo Ricardo” sobre qualquer coisa que nós quiséssemos, só para ver o quanto que os protestantes que são otários e ele é o inteligente:
1. Jesus é Onipotente, Onipresente e Onisciente.
2. Mas é o “Jesus-inteiro” (Cabeça + Corpo) que é Onipotente, Onipresente e Onisciente.
3. O Cabeça é Jesus Cristo.
4. O Corpo de Cristo é a Igreja.
5. A Igreja é representada pelos santos.
6. Portanto, os santos também são Onipotentes, Onipresentes e Oniscientes!
Sensacional! Tá aí mais um ótimo argumento que os católicos podem propor para salvarem as doutrinas deles! Mas vamos ainda mais além e nos divertir mais um pouco com as piadas e pilhérias que fazem parte da “lógica” desse padre comediante de primeira. Se vocês pensam que isso já foi o suficiente para demonstrarmos a demência desta “lógica” que caiu em cima da cabeça deste padre, vejam só mais isso:
1. Jesus é Deus.
2. Mas é o “Jesus-inteiro” (Cabeça + Corpo) que é Deus.
3. O Cabeça é Jesus Cristo.
4. O Corpo de Cristo é a Igreja.
5. A Igreja é representada pelos santos.
6. Portanto, a Igreja/os santos é Deus!
E eu ainda tenho que refutar as comédias lógicas deste padre!
Não é nem preciso dizer que o raciocínio é totalmente falacioso e sem sentido, plenamente refutado por uma lógica simples e um silogismo básico, plenamente compreensível por qualquer um. De minha parte eu fico até triste de ver como um ser vivente desses consegue descer tão baixo para salvar e sustentar uma heresia, realmente me dá muita dó ver até que nível eles são capazes de chegar.
Dá pena, mas é assustador. Pois, se por aquilo que ele chama de “Cristo inteiro” é o único mediador e nós somos o Corpo dele (então pela lógica dele nós também somos mediadores), então por essa mesma “lógica” nós também somos Deus (Jesus “inteiro” é Deus; Nós somos o Corpo de Cristo; Logo, nós somos Deus!), assim também como salvadores, redentores, onipresentes, oniscientes, Rei dos reis, Senhor dos senhores, etc, etc, etc...
Sumariando, pela “lógica” que ele usa, então ABSOLUTAMENTE TUDO aquilo que a Bíblia fala a respeito de Jesus Cristo se aplica TAMBÉM para nós, o que é simplesmente uma blasfêmia contra Cristo, embora seja uma alegria para o padre Paulo.
-Aos 7:27 ele diz:
-“Meus irmãos: A virgem Maria (como a Igreja inteira) ela age na salvação do mundo, porque o “Cristo total” age na salvação do mundo”
Agora convém a ele reforçar ainda mais fortemente o fato de que ele considera Maria e a Igreja (os demais cristãos) como “salvadores do mundo”, agindo na salvação do mundo. E como é que ele foi descer tanto de nível a ponto de declarar uma coisa dessas? Ora, isso é muito simples: Por causa da lógica dele!!! Sim, porque por meio dela, como já vimos, absolutamente tudo aquilo que Jesus Cristo é, nós também somos.
E esse padre aí realmente não perde tempo, pois aproveita a oportunidade para enfatizar o fato de que Maria é a salvadora dele, como ele já havia dito anteriormente. Faltará pouco para o vermos chamando-a também de “deusa” ou de “onipotente” (como fizeram alguns santos e doutores da Igreja, como o tal do Afonso de Ligório...), pois este daí é mariólatra de primeira!
Toda esta linha de argumento, contudo, é construída sobre uma analogia defeituosa. A Igreja é o Corpo de Cristo, mas esta é uma linguagem figurativa. Essa analogia feita pelo padre Paulo de forma inadequada equivale Cristo com a Igreja. Usando esse raciocínio, porque Cristo é Deus, e a Igreja é o Corpo de Cristo, portanto a Igreja é Deus. Infelizmente a analogia do Pe. Paulo é totalmente falha, pois pretende ensinar que tudo aquilo que nas Escrituras se aplica a Cristo, se aplica a nós também. Ou seja, é dizer que nós estamos no mesmo nível de Cristo, desfrutando dos mesmos atributos dele e dos mesmos poderes que ele possui!
Infelizmente este padre deve pensar que Jesus está no Céu só com a sua cabeça e mais nada, desprendida do resto do Corpo que na verdade não é dele, mas nosso. Ele, quando pensa em Jesus, deve imaginar um ser grotesco que só tem uma cabeça, e que não tem o resto do Corpo, mas que este “resto do corpo” está literalmente subdividido em bilhões de pessoas que tem o seu próprio corpo pessoal e também o corpo de Jesus (pelo menos aquilo que sobrou da cabeça).
Não precisa nem dizer que este padre viajou todo na maionese e no mundo da lua, fez uma verdadeira jornada nas estrelas misturando as verdades materiais com as verdades espirituais, fazendo uma salada de frutas entre aquilo que é visível com aquilo que é invisível, aquilo que é figurado com aquilo que está em sentido literal. Mas fazer o que... pelo menos essa foi a forma que ele arranjou para sair por aí divulgando as suas heresias, dando pretexto para nos vangloriarmos ao mesmo patamar de Cristo e de proclamar a Igreja como Deus e Salvadora.
Quando o apóstolo Paulo fez a analogia da Igreja com o Corpo de Cristo, ele estava usando uma figura de linguagem aplicada naquela situação, não porque Cristo só tenha a cabeça ou que nós estamos literalmente e fisicamente dentro do Corpo glorificado dele, mas sim porque em um sentido espiritual nós estamos ligados a Cristo quando guardamos os mandamentos de Deus e o testemunho de Jesus.
Ninguém em sã consciência pensará que existem milhões de partes do corpo glorificado de Cristo espalhadas ao redor do mundo para cada cristão. Ninguém que tenha um cérebro (e o use) irá pensar que nós estamos literalmente fazendo parte de alguma parte física ou material do corpo de Cristo no Céu (como se estivéssemos agora dentro da mão ou dos dedos de Cristo...), e ninguém que não esteja em estado psicótico irá imaginar que Jesus está no Céu apenas com a cabeça dele, mas que os membros estão espalhados, vagando por aí, literalmente dentro de algum cristão.
Mas o padre Paulo como sempre consegue se superar: ele não apenas propõe essas bizarrices, como também chega ao cúmulo do ridículo de fazer conjecturas teológicas em cima desses absurdos, para fundamentar uma tese herética e antibíblica!
Ele primeiro apresenta espantalhos e depois apresenta argumentações ainda mais falhas dos mesmos. Eu só tenho sincero medo do dia em que ele despertar para a realidade e explodir a bola de ignorância em que ele convive, em que as “lógicas” e “raciocínios” defeituosos usados por ele não passam de piada – e uma piada de mau gosto.
-Aos 7:57 ele diz:
-“Esta Igreja, este Corpo de Cristo que é a Igreja, é gerado por uma mulher: chama-se Maria! O corpo de Cristo não foi gerado por ela? O Corpo de Cristo, que é a Igreja, é gerado também por ela”
Mas a confusão teológica do padre Paulo não termina, amigos. Ele realmente não se cansa de apanhar da lógica e do bom senso, e de fazer as maiores confusões que eu confesso que nunca vi alguém fazer em toda a minha vida. Eu estou simplesmente horrorizado. Eu escrevi, recentemente, um artigo sobre “A Igreja Católica é a Igreja Fundada por Jesus?”, coletando e refutando as piores objeções do mundo contra a Igreja não ser uma instituição religiosa. Mas eu deveria ter visto o vídeo do padre Paulo primeiro.
Eu nunca vi em lugar nenhum, nem na Internet ou no YouTube, uma caricatura tão ridícula do Corpo de Cristo quanto essa feita por ele. Mas agora ele acha que providenciou alguma base para seus argumentos amadores. Se não bastasse a lógica dele que já foi refutada, ele ainda não tem a capacidade de discernir entre o Corpo místico (espiritual) de Cristo e o corpo carnal (físico) de Cristo nesta terra.
A situação é cômica, amigos. Eu não sei se ele diz isso porque realmente a sua capacidade de raciocínio não passou da fase de espermatozoide, ou se ele realmente crê assim, ou se fez isso de má fé, apenas como mais um pretexto típico para glorificar Maria e dar base às demais heresias “marianas”, mas ele realmente conseguiu o feito de dizer que o Corpo espiritual de Cristo (que Paulo assemelha à Igreja), que evidentemente está em sentido espiritual, é na verdade exatamente o mesmo corpo físico e material que foi gerado por Maria há dois mil anos!
O objetivo dele com isso é muito claro: dizer que foi Maria quem gerou o Corpo de Cristo, para assim dar algum tipo de fundamento à tese católica de que “Maria é a mãe da Igreja”. Qualquer um sabe que Paulo, ao falar sobre o Corpo de Cristo como sendo a Igreja e a nós como fazendo parte de seu Corpo, não estava falando que enquanto Jesus passou por aqui, os seus discípulos faziam literalmente parte de seu corpo, estavam dentro do corpo físico dele e faziam parte literal dos membros dele.
Essa loucura só pode ser imaginada na imaginação fértil de gente que tem uma mentalidade do nível de Paulo Ricardo para baixo. É óbvio que esse Corpo de Cristo que nós fazemos parte se trata de um Corpo místico de Cristo, uma realidade espiritual e não física. Nós fazemos parte espiritual do Corpo de Cristo, mas ninguém alguma vez esteve ou está literalmente dentro do seu corpo físico (que foi gerado por Maria). Esse Corpo místico de Cristo não foi gerado por Maria, pois Cristo é Deus e, desta forma, ele é eterno, imutável, não-criado, auto-existente, imortal e atemporal. Não foi “gerado por Maria”!
O que foi gerado por Maria foi somente o corpo físico e material de Jesus, durante os 33 anos em que esteve aqui na terra. Portanto, tirando de lado essa confusão toda que toma conta da mente do padre Paulo e fazendo uma devida distinção necessária entre aquilo que é físico com o que é espiritual, entre o que é criado e o que é eterno, vemos que novamente este outro pseudo-argumento utilizado aqui não passa de mais uma tentativa deprimente e frustrada de tentar obter êxito em glorificar criaturas por meio de analogias falaciosas e sem sentido que quebram a lógica e o bom senso.
Do jeito que está, este sujeito está mais para comediante do que para padre. Mas infelizmente é um comediante herege.
-Aos 9:33 ele diz:
-“Ela [Maria] não é marcada pelo pecado original, mas nós somos. Nós, homens e mulheres que tratamos a Deus um pouco como inimigo; ela vem com o seu olhar de mãe, com o seu rosto materno, ela é o rosto materno de Deus, que vem para nos ajudar a modelarmos nossas vidas. Então não tenha medo de entregar tudo pra Maria!”
E, fechando com chave de ouro, o cidadão revela o verdadeiro motivo por trás de tudo – entregar TUDO a Maria! Bom, pelo menos nisso ele foi honesto, não escondendo as suas reais intenções atrás da cortina de fumaça dos “argumentos” recém-refutados. Só perguntaria para o padre Paulo Ricardo: Se você entregaria (sem medo) tudo a Maria, você entregaria nas mãos dela a sua salvação, que somente em Cristo se encontra (At.4:12)? Você entregaria nas mãos dela a sua vida eterna, que está somente em Cristo (Jo.6:68)? Você entregaria a Maria toda a honra e toda a glória, que somente a Deus pertencem (Is.42:8)? E, finalmente, se você entrega TUDO pra Maria, mas tudo mesmo, será que você entregaria a ela a sua adoração?
Essas e outras perguntas devem incomodar a mente daqueles que tentam mascarar a sua idolatria descarada, e ainda ensinam isso para o povão ouvir e praticar depois, seguindo os passos de seu “mestre” Paulo Ricardo, entregando TUDO mesmo a Maria, e depois dizendo que “adoram somente a Deus”!
Como se pode ver, este padre nos oferece um festival de desinformação, distorções, desonestidade, um show de alucinações e de falta de bom senso, e infelizmente ele não é uma exceção. Embora não haja a mínima chance de que tais argumentos infantis e amadores afetem qualquer pessoa com um mínimo de bom senso, pode acabar impressionando leigos, embora neste caso específico seja necessária uma grande dose de preguiça em raciocinar.
Se os católicos se impressionam com isso, então é melhor voltarem para o “bê-a-bá” da argumentação. A única dificuldade que alguém poderia ter para refutar este padre é que são tantas falhas que foi até cansativo distingui-las, e de fato, nem sequer comentei todas. Do que foi comentado, porém, fica mais do que claro quais são as verdadeiras intenções deste padre, e quanta moral que ele tem para chamar os evangélicos de “otários”.
Por fim, vale ressaltar que este sujeito não é um padre “qualquer”, mas é simplesmente o mais reconhecido e respeitado pelos católicos na atualidade. Enfim, se o melhor padre já está neste nível, imagine só como está o resto...
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Por: Lucas Banzoli.
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