REFUTANDO OBJEÇÕES EVOLUCIONISTAS (PARTE 5)

REFUTANDO OBJEÇÕES EVOLUCIONISTAS (PARTE 5)

 

Estou voltando novamente com aqueles argumentos inúteis do ateu sobre a evolução. Mas devo lhe dizer que eu vou pular cada pontos que não me interessam. Por exemplo, eu tinha parado no 5(ou 6, sei lá!) e pulei até 15: "15 – Por que a teoria da evolução não produziu ainda modelo teórico para a origem da vida que realmente funcione?

Como não? O neo-darwinismo está provado como correto. Novas espécies de insetos surgem a cada 10 anos mais ou menos. Geneticistas conseguiram mutar um ser em outro a partir de engenharia genética. Além disso, a evolução não explica a origem da vida, mas das espécies. O que explica a origem da vida é a teoria de Bakunin e os experimentos de Miller."

Abraços, e aguardo resposta. (Marc, Rondonópolis/MT - 05/12/2012)

 
Resposta – Olá, Marc.
 
A pergunta foi sobre se a teoria da evolução já produziu um modelo teórico para a origem da vida que realmente funcione. Note: a pergunta foi sobre um que realmente funcionasse, e o ateu que respondeu a pergunta citou os experimentos de Miller como “refutação”. Porém, vale destacar que a atmosfera primitiva, proposta no experimento de Miller, era composta por vapor d’água, metano, amônia e hidrogênio, na total ausência de oxigênio livre, pois ele sabia que o oxigênio impediria a formação das grandes moléculas orgânicas. Sob estas condições, Miller relatou que obteve formação de alguns aminoácidos.
 
Entretanto, não existem provas de que a atmosfera primitiva fosse realmente isenta de oxigênio livre. Outra dificuldade para a formação da vida ao acaso está na matemática. A probabilidade estatística não é favorável à teoria da evolução. Segundo a Lei de Borel, um evento que tenha apenas 1 chance entre mais que 1050 chances simplesmente não ocorre. Por exemplo, a probabilidade de que uma proteína de cinqüenta aminoácidos seja formada casualmente é de 1 chance entre 1065 chances, o que não é viável matematicamente. O que dizer então do complexo código genético que possui a probabilidade de ter sido formado ao acaso de uma chance em 101505 chances (o número 1 seguido de 1505 zeros)?
 
Ademais, a própria Enciclopédia Online da Wikipédia trata de desmentir que o experimento de Miller possa ser considerado “prova” do surgumento de vida por reações químicas, dizendo:
 
“Apesar de Miller ter produzido vários tipos de aminoácidos, seu experimento não pode ser considerado uma prova ao seu tempo do surgimento da vida por reações químicas, pois dos 20 aminoácidos necessários para surgimento de uma forma de vida simples, apenas 13 foram então detectados”
 
 
Vale ressaltar, portanto, que Miller não chegou, de modo algum, a produzir surgimento de vida em laboratório, nem tampouco desenvolveu um modelo teórico que realmente funcione. E mesmo que conseguisse, ainda haveria um grande abismo entre isso e todas as formas de vida que vemos hoje, da formiga até o elefante, dos animais marinhos até os voadores.
 
De fato, os experimentos de Miller constituem em uma fortíssima prova contra a evolução e a geração espontânea, e não a favor, como mostram Norman Geisler e Frank Turek no livro “Não tenho fé suficiente para ser ateu”:
 
“De fato, todos os experimentos planejados para gerar vida espontaneamente — incluindo o agora desacreditado experimento de Urey-Miller — não apenas fracassaram, como sofrem de aplicação inválida de inteligência. Em outras palavras, cientistas planejaram experimentos com inteligência e, ainda assim, não conseguiram fazer aquilo que nos dizem que as leis naturais fizeram ao acaso. Por que deveríamos acreditar que um processo aleatório pode fazer aquilo que brilhantes cientistas não puderam? E mesmo que os cientistas terminassem criando vida em laboratório, isso provaria a criação. Por quê? Porque seus esforços mostrariam que é necessário haver muita inteligência para criar a vida”
 
Portanto, os experimentos de Miller, longe de serem uma “prova” para a geração espontânea de vida, é um golpe de morte em tal teoria quando analisada corretamente. Primeiramente, porque ela foi um fracasso; e, sem segundo lugar, porque demonstra que é necessário intervenção inteligente para criar as condições favoráveis para tal coisa acontecer. Os darwinistas até hoje não conseguíram formular um modelo teórico para a origem da vida que realmente funcione, nem tampouco conseguem fazer isso tendo como única base somente o acaso cego, mas sempre apelam para a intervenção inteligente – e mesmo assim fracassam.
 
Um grande abraço e fique com Deus.