DEBATE COM RAFAEL RODRIGUES (2)

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Mais uma vez o astronauta católico Rafael Rodrigues tentou refutar os meus argumentos. Mas novamente ele me frustrou e muito. Ao invés das refutações que eu esperava, o dono do “Apostolado Sã Doutrina” veio apenas com acusações caluniosas de desonestidade, atirando para todos os lados na base do nervosismo, mas os argumentos desta vez foram ainda mais pífios.

 

Primeiramente, vamos ao texto central em que eu argumentei com respeito a Pedro não ter primazia sobre os demais apóstolos, que está contida na matéria aqui do site – “A Missão Secreta de Pedro”, que desmistifica o mito do primado de Pedro em Roma, como o Rafael e seus comparsas creem indiscutivelmente, e depois vamos àquilo que o Rafael chamou de “refutação” do meu texto.

 

Segue-se abaixo parte do conteúdo do meu artigo sobre o primado de Pedro em Roma:

 

Derrubado o achismo inventado de que Pedro escrevia em “Roma”, agora passaremos a ver se ele se colocava como o “príncipe dos apóstolos” ou apenas como mais um “presbítero” juntamente com os demais. Isso não é nem um pouquinho difícil ou complicado de ser encontrado: “Portanto, apelo para os presbíteros que há entre vocês, e o faço na qualidade de presbítero como eles e testemunha dos sofrimentos de Cristo” (1Pe.5:1). Veja que Pedro não se portava de modo superior como se fosse detentor de uma suposta “primazia” sobre eles. Ao contrário, identifica-se como sendo “presbítero como eles”, isto é, igual a eles!

 

Pedro escreve:

 

“Portanto, apelo para os presbíteros que há entre vocês, e o faço na qualidade de presbítero como eles e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e participante da glória que se há de revelar: Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho” (1Pe.5:1-3).

 

Tal passagem acima liquida inteiramente com mais um dos [vários] mitos católicos que estão sendo destronados: que só Pedro que deveria “apascentar as ovelhas”. Os católicos baseiam mais essa doutrina herética baseando-se no texto de João 21:17 em que Jesus disse a Pedro para que ele apascentasse as ovelhas. Concluem, sem prova alguma, que Pedro assim virou “papa” e começou a mandar nos outros. Isso é uma doutrina claramente falsa, uma vez que é dever de TODOS (e não somente de Pedro) apascentar as ovelhas. Cristo disse especificamente a Pedro nesta ocasião por causa das negações do apóstolo mencionadas anteriormente neste artigo. Pedro negou a Jesus três vezes, e este lhe deu a oportunidade de reafirmar o seu amor por ele também por três vezes.

 

O “apascentar as ovelhas” não transforma Pedro em uma espécie de “papa infalível”, precisamente porque o “apascentai o rebanho de Deus” (1Pe.5:2) é dito a TODOS os presbíteros da igreja e não somente a Pedro (1Pe.5:2). Isso, é claro, não transforma todos aqueles presbíteros em vários “papas”. Apascentar as ovelhas significa chamar um servo obediente ao trabalho; a fim de trabalhar na “vinha do Senhor” (Mc.12:9) para o ministério do Seu Reino na terra. É tarefa de todos nós apascentarmos as ovelhas, pois nós somos o “sal e a luz deste mundo” (Mt.5:13,14). Foram as palavras de Cristo: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc.16:15). É dever de todos nós apascentarmos as ovelhas.  

 

Semelhantemente, Paulo afirma a TODOS os bispos e presbíteros da igreja: “Cuidem, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue” (At.10:28). Percebeu? Era dever de TODOS os bispos apascentarem a igreja de Deus, conduzirem o rebanho, cuidarem das ovelhas! Afinal, foi para isso mesmo que eles foram constituídos mestres e pregadores da Palavra! Vemos, portanto, derrubada mais este mito pregado pela Igreja Romana.

 

O fato é que o clero papal consegue “brilhantemente” grifar meia dúzia de versos bíblicos completamente descontextualizados, com uma interpretação de texto terrível e que não são confirmados pelo restante das Escrituras, e deste modo conseguem iludir facilmente os seus fieis, que infelizmente não tem tanta vontade assim de abrir a Bíblia a fim de derrubar as “heresias destrutivas” (2Pe.2:1) propagadas por “lobos cruéis que não poupam o rebanho” (At.20:29), ao contrário, como “incautos e instáveis torcem as Escrituras, para a própria destruição deles” (2Pe.3:16).

 

Se o objetivo de Cristo fosse elevar o papel de Pedro de “apascentador de ovelhas” para “príncipe dos apóstolos” (como pregam os romanistas), então decerto teria dito que ele seria “pastor dos pastores”, e não “pastor de ovelhas”! Isso nos mostra claramente que Pedro era meramente mais um “pastor de ovelhas” (Jo.21:17), assim como também deveriam ser todos os presbíteros (1Pe.5:2) e bispos (At.10:28), e não o PRÓPRIO “PASTOR DOS PASTORES”! Pedro era meramente mais um pastor de ovelhas, e não pastor dos pastores, o que seria no caso de Pedro ser o “PRÍNCIPE DOS APÓSTOLOS”! Cristo não intitulou Pedro de pastor dos pastores! O único que pode ser considerado de “pastor dos pastores” não é o “papa” (que na ICAR manda em todos os outros bispos existentes no catolicismo), mas sim unicamente Jesus Cristo. Isso fica muitíssimo claro quando o próprio Pedro escreve:

 

“Quando se manifestar o Supremo Pastor, vocês receberão a imperecível coroa da glória” (1Pe.5:4). Pereceba que este verso é a continuação dos outros três que já passamos aqui, nos quais vemos que: (a) Pedro se igualava ao patamar dos demais presbíteros, ao invés de se colocar acima deles em liderança (v.1); (b) a função de todos os bispos e presbíteros (e não somente de Pedro) era “apascentar as ovelhas” (v.2); (c) Pedro era mais um “pastor de ovelhas” e não “pastor dos pastores” (Jo.21:17); e (d) O “Supremo Pastor” não é o próprio Pedro, mas sim Jesus (v.4). Esse último ponto é de fundamental importância aqui neste estudo. O catolicismo atribui ao papa o caráter de “Sumo Pontífice”. Sabemos que este termo tem sua origem, na realidade, no resultado de um puro sincronismo com as religiões pagãs e politeístas, séculos mais tarde:

 

"Ele [Constantino I] continuou a usar linguagem monoteísta vaga que qualquer pagão aceitaria. Durante os primeiros anos de sua supremacia, ele realizou pacientemente todo o cerimonial que dele era requerido por ser o Pontifex Maximvs do tradicional culto [pagão]. Ele restaurou templos pagãos [posteriormente transformados em igrejas]… Ele usou tanto ritos cristãos quanto pagãos na dedicação de Constantinopla. Ele usava fórmulas mágicas para proteger a colheita e curar doenças." (Will Durant, historiador, na obra "Caesar and Christ", página 656)

 

Com isso, os católicos colocam o “papa” acima de qualquer bispo, de qualquer cardeal, de qualquer presbítero ou qualquer outra liderança dentro da Igreja Romana. Com Pedro não era assim, porque, como vimos, ele se colocava “na qualidade de presbítero como eles” (1Pe.5:1), ou seja, igual a eles, e não “maior” ou “superior” a eles. Se Pedro fosse papa, teria simplesmente dito: “faço isso na qualidade de papa” ou “líder de vocês”! O próprio Pedro se apresentava em suas epístolas como “apóstolo” (1Pe.1:1), “servo” (2Pe.1:1) e “presbítero” (1Pe.5:1), sem jamais referir-se a si mesmo como alguma função maior do que essas ou como sendo a liderança máxima da Igreja cristã.

 

Dizer isso é um ultraje contra as próprias cartas escritas por Pedro! Ora, se o próprio Pedro não se identificava como sendo essa “liderança máxima”, mas sim como mais um presbítero como os demais, então quem é essa liderança? O próprio Pedro responde, como vimos: “Quando se manifestar o Supremo Pastor, vocês receberão a imperecível coroa da glória” (1Pe.5:4). O “Supremo Pastor” (podemos até chamar de “Sumo Pontífice”...) não era o papa, mas sim Jesus! Era Jesus o Supremo Pastor, e não Pedro. A palavra aqui utilizada por Pedro é, no original grego, “archipoimen”, que significa exatamente:

 

Strong’s Concordance

4166 - um pastor de cabeça: - pastor-chefe.

 

E esse “cabeça dos pastores”, esse “pastor-chefe”, não era Pedro (que a ICAR chama de “príncipe dos apóstolos”, “sumo pontífice”, etc), mas sim o próprio Senhor Jesus! Veja que coisa mais maravilhosa: Pedro se coloca no mesmo patamar dos demais presbíteros e se qualifica como um deles (v.1), e depois aponta para quem é o “pastor-chefe” deles: Cristo! Aleluia!!! Isso desmonta completamente com toda uma teologia católica que coloca Pedro como o “pastor-chefe” de todos os presbíteros e apóstolos. Como bem podemos observar, o ÚNICO pastor-chefe dos cristãos é Jesus, e não Pedro ou papa nenhum! É apenas a Cristo Jesus que devemos total submissão, sendo os demais meros seres humanos falíveis e pecadores. Cristo – e não o papa – é, e sempre foi, o único pastor-chefe dos cristãos.

 

JESUS CRISTO, O PASTOR-CHEFE DOS CRISTÃOS

APÓSTOLOS, BISPOS E PRESBÍTEROS QUE APASCENTAM O REBANHO DE DEUS

REBANHO

 

Depois de toda essa argumentação minha sobre o contexto de 1 Pedro 5:1-5, o Rafael Rodrigues fez um texto no site dele achando que me “refutou” (não sei nem se ele mesmo crê nisso!), com alguns argumentos que beiram o ridículo e com outros que são puras cópias (control C + control V) de outros sites católicos que conseguem fazer aquilo que ele não é capaz. Sobretudo, o texto dele ficou marcado por ter “refutado” apenas uma parte pequena do meu texto (precisamente sobre a parte que fala de Pedro como sendo um “presbítero como eles”), deixando o resto de lado, pensando que o seu control V iria suprir a sua deficiência argumentativa.

 

Após isso, fui avisado de que tentaram refutar o equivalente a 1% (ou menos) do meu artigo sobre Pedro. Primeiramente eu fiquei entusiasmado em pensar que alguém conseguiu refutar estes 1% (embora ignorasse todo o restante, é claro), mas depois eu me decepcionei muito em perceber que nem estes “1% de refutação” foi algo decente (clique aqui para ver a minha refutação ao texto dele).

 

Depois dessa minha refutação, o Rafael Rodrigues começou a partir para a apelação, na base do puro desespero, pensando que atacar os outros os chamando constantemente de “desonestos” (o cara chegou ao cúmulo de ofender até a própria tradução da Bíblia do João Ferreira de Almeida...) iria disfarçar os seus argumentos novamente risíveis. Sem mais comentários, vou perder mais um pouco do meu tempo comentando e refutando sobre a mais nova tentativa de “refutação” da parte dele, mas presumo que esta seja a última vez que eu desperdiço o meu tempo com argumentos tão amadores como esses, e com alguém que tem preguiça e dificuldade em raciocinar.

 

Em vermelho (em itálico) estão as citações do Rafael Rodrigues, e em seguida as minhas refutações daquilo que sobrou das acusações:

 

 

“Estes dias me deparei com um texto meu, citado por um protestante chamado Reginaldo no site do Sr. Lucas Banzoli. Reginaldo foi pedir ajuda a ele para refutar o meu texto já que o mesmo não conseguia.”

 

Já começou errado. O Reginaldo não foi pedir “ajuda” para mim sobre um texto que supostamente ele não conseguiria refutar. Ao contrário, ele veio apenas me INFORMAR de que houve um católico que achou que “refutou” parte do meu texto. Infelizmente o Rafael não deve saber a diferença entre “pedir ajuda por não conseguir refutar” e trazer a informação de que um sujeito por estes dias havia respondido o meu texto. Como eu não poderia perder as chances de me divertir um pouco com aquilo que os católicos chamam de “refutação” aos meus textos (e mereço a oportunidade de me defender também, como estou fazendo aqui), o Reginaldo fez bem em ter me avisado sobre isso. Mas duvido muito que seja porque alguém “não consiga” refutar tais argumentos amadores e infantis.

 

 

"Minha matéria Fundamenta-se na idéia da tradução tendenciosa da Bíblia João Almeida, de 1 Pedro 5, 1, onde eles tendenciosamente traduzem a Palavra “presbiterus” do grego como “Presbítero” e que nos outros mais de 30 versículos eles a traduzem (a mesma palavra grega) como Ancião. Ou seja, só quando Pedro se refere a ele mesmo, esta tradução fala de Presbítero."

 

Pura calúnia!!!

 

Aqui ele começa a demonstrar o seu total despreparo e desinformação. Primeiro ele parte de uma premissa arbitrária sem a menor cerimônia. Qual é a tradução “João Almeida” que ele está se referindo? Ele não se preocupou em ser preciso sobre isso, simplesmente empurrando a afirmação, sendo deliberadamente vago, ou para poder fazer engolir os “argumentos” dele sem especificar nenhuma versão em especial, ou porque realmente não tem conhecimento sobre as traduções bíblicas que tem o nome de “João Ferreira de Almeida”. Só para a sua informação, caro Rafael, existem VÁRIAS traduções “João Almeida”:

 

1. João Ferreira de Almeida Atualizada.

2. João Ferreira de Almeida Corrigida e Revisada Fiel.

3. João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada.

4. João Ferreira de Almeida Revisada Imprensa Bíblica.

5. João Ferreira de Almeida Revista e Corrigida.

6. Joao Ferreira de Almeida Versão de 1753.

7. João Ferreira de Almeida Edição Contemporânea.

 

Pronto, agora já sabe!

 

Eu não sei se ele faz isso para ser deliberadamente vago, para poder esconder as calúnias e mentiras por trás dessa “cortina de fumaça”, ou se na imaginação dele realmente existe uma única “versão João Almeida”! De todas essas versões, não há NENHUMA que eu tenha informação que só traduz a passagem de 1Pedro 5:1 por “presbítero” (traduzindo todas as outras por “ancião”, antes que por “presbítero”). Absolutamente não. O que realmente ocorre é exatamente o inverso dessa mentira dita por desinformação ou desonestidade. A “João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada”, por exemplo, traduz por “presbítero” não uma e nem duas vezes (como o desinformado do Rafael afirma), mas sim por 17 vezes!

 

Vejamos:

 

1“O que eles, com efeito, fizeram, enviando-o aos presbíteros por intermédio de Barnabé e de Saulo” (Atos 11:30)

 

2 - “E, promovendo-lhes, em cada igreja, a eleição de presbíteros, depois de orar com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido” (Atos 14:23)

 

3“Tendo havido, da parte de Paulo e Barnabé, contenda e não pequena discussão com eles, resolveram que esses dois e alguns outros dentre eles subissem a Jerusalém, aos apóstolos e presbíteros, com respeito a esta questão” (Atos 15:2)

 

4“Tendo eles chegado a Jerusalém, foram bem recebidos pela igreja, pelos apóstolos e pelos presbíteros e relataram tudo o que Deus fizera com eles” (Atos 15:4)

 

5“Então, se reuniram os apóstolos e os presbíteros para examinar a questão” (Atos 15:6)

 

6“Então, pareceu bem aos apóstolos e aos presbíteros, com toda a igreja, tendo elegido homens dentre eles, enviá-los, juntamente com Paulo e Barnabé, a Antioquia: foram Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens notáveis entre os irmãos” (Atos 15:22)

 

7“Escrevendo, por mão deles: Os irmãos, tanto os apóstolos como os presbíteros, aos irmãos de entre os gentios em Antioquia, Síria e Cilícia, saudações” (Atos 15:23)

 

8“Ao passar pelas cidades, entregavam aos irmãos, para que as observassem, as decisões tomadas pelos apóstolos e presbíteros de Jerusalém” (Atos 16:4)

 

9“De Mileto, mandou a Éfeso chamar os presbíteros da igreja” (Atos 20:17)

 

10“No dia seguinte, Paulo foi conosco encontrar-se com Tiago, e todos os presbíteros se reuniram” (Atos 21:18)

 

11 “Devem ser considerados merecedores de dobrados honorários os presbíteros que presidem bem, com especialidade os que se afadigam na palavra e no ensino” (1 Timóteo 5:17)

 

12“Não aceites denúncia contra presbítero, senão exclusivamente sob o depoimento de duas ou três testemunhas” (1 Timóteo 5:19)

 

13 “Por esta causa, te deixei em Creta, para que pusesses em ordem as coisas restantes, bem como, em cada cidade, constituísses presbíteros, conforme te prescrevi” (Tito 1:5)

 

14“Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor” (Tiago 5:14)

 

15“Rogo, pois, aos presbíteros que há entre vós, eu, presbítero como eles, e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e ainda co-participante da glória que há de ser revelada” (1 Pedro 5:1)

 

16“O presbítero à senhora eleita e aos seus filhos, a quem eu amo na verdade e não somente eu, mas também todos os que conhecem a verdade” (2 João 1:1)

 

17 “O presbítero ao amado Gaio, a quem eu amo na verdade” (3 João 1:1)

 

Veja que onde o Rafael Rodrigues afirma haver apenas UMA ÚNICA citação de “presbíteros” (em 1Pedro 5:1 e em mais lugar nenhum!), ocorre na realidade 17 citações (das 30 que existem no Novo Testamento) em que a palavra “presbiterus” é traduzida por “presbítero”, e não por “ancião”! Disso podemos ver claramente o quanto bem informado o Rafael é, bem como o quanto que ele engole facilmente tudo aquilo que ouve “por aí”, nos outros blogs católicos com a mesma credibilidade que o dele.

 

A situação é tão cômica que para ele se informar melhor bastaria consultar uma “Bíblia Online” e veria que as acusações dele são totalmente infundadas, lançadas arbitrariamente no fruto do mais puro desespero, atirando para todos os lados (incluindo sobre mim e sobre as versões JFA) na tentativa de “acertar alguma”, e “se colar, colou”!

 

De fato, a JFA traduz sempre 1Pe.5:1 da mesma forma que traduz 2 e 3 João 1:1. Ou por “presbítero”, ou por “ancião”. O único que faz parte dessa “teoria da conspiração” das versões JFA contra o “primado de Pedro” é justamente o Rafael Rodrigues que, por engolir e aceitar facinho tudo o que lhe é ensinado, começa a propagar essas mentiras sobre “desonestidades” minhas e das versões protestantes da Bíblia, quando o único que está sendo desonesto até aqui é o próprio Rafael Rodrigues.

 

 

“Então no meu texto eu provei que a Palavra “presbiterus” (Πρεσβυτέρους), não diz respeito a um presbítero como entendemos hoje, e sim a um ancião, ou seja, Idoso, Velho, Pessoa de Idade

 

Infelizmente naquele seu texto você não provou NADA, apenas ficou o tempo todo mentindo e caluniando falsamente contra as versões protestantes JFA, sem provar e nem demonstrar nada daquilo que diz, perdeu o tempo inteiro apenas falando mentiras e falsidades sobre as versões protestantes da Bíblia (sendo refutado completamente só no que já foi dito acima), e depois que percebeu a total fraqueza dos seus “argumentos”, começou a entrar em pânico e na base do “control C + control V” de outros sites católicos (que por sinal também já foram refutados por mim), para ver se eles ajudavam-no a dar alguma força ou crédito para o seu texto, embora tenha sido uma tentativa inútil. Enfim, se você chama esse verdadeiro circo de cópias e falsidades por “refutação”, então eu só tenho é que lamentar e muito por você.

 

 

“Logo afirmo e reafirmo que Pedro não poderia ter 2 cargos. E não tratei a qualidade de Ancião como um cargo como o Sr. Lucas afirma em seu texto, mas sim como a qualidade de Idoso, Velho, pessoa de Idade.”

 

Aqui o Rafael Rodrigues “afirma e reafirma” que Pedro não poderia ter dois cargos na Igreja, mas diz que “ancião” não é um cargo na Igreja, o que iremos analisar mais adiante. Com que base ele propõe isso? Ora, ele achou a “explicação” para essa mais nova teoria dele nas passagens abaixo:

 

 

Ef 4, 11 “A uns ele constituiu apóstolos; a outros, profetas; a outros, evangelistas, pastores, mestres…”

1 Co 12:28 E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.

 1 Cor 12, 29 Porventura são todos apóstolos? são todos profetas? são todos doutores? são todos operadores de milagres?

 

Infelizmente para ele, as passagens acima (propositalmente tiradas de seu contexto) não estão dizendo nada sobre ninguém poder ter dois cargos ao mesmo tempo na Igreja. Ao contrário, a primeira passagem (de Efésios) está dizendo apenas os cargos que Deus constituiu na Igreja – apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres. Ora, isso evidentemente não significa que ninguém pode ser, por exemplo, pastor e mestre ao mesmo tempo. Isso tão somente significa que existem estes cargos, e não que alguém não pode exercer dois deles ao mesmo tempo. Essa adição especial foi manipulação interpretativa do próprio Rafael Rodrigues, e não algo presente no texto. Por exemplo, eu poderia dizer:

 

“Existem os times do São Paulo, Corinthians, Coritiba, Internacional, Flamengo...”

 

Será que por dizer isso significa que ninguém pode torcer por dois desses times ao mesmo tempo? É claro que não! Da mesma forma, quando Paulo escreve dizendo que Deus constituiu os cargos de apóstolo, profetas, evangelistas, pastores e mestres na Igreja, não significa que ninguém pode exercer simultaneamente dois desses cargos, mas somente que estes são os cargos que alguém pode exercer. Entender a diferença fundamental entre os dois termos é essencial para refutarmos essa mais nova heresia que está sendo transmitida pelo Rafael Rodrigues, pois, na cabeça dele, Paulo não poderia ser apóstolo e mestre ao mesmo tempo:

 

“Deste evangelho fui constituído pregador, apóstolo e mestre (2 Timóteo 1:11)

 

Este versículo sim o Rafael esconde, pois derruba totalmente com as suas teorias (se é que ele já leu a Bíblia alguma vez de Gênesis a Apocalipse). Mas, sendo por ignorância ou por desonestidade, o fato é que ele é facilmente derrubado biblicamente pelo próprio fato de que Paulo exercia na Igreja peo menos dois dos cargos descritos por ele em Efésios 4:11 (no caso dele, era de apóstolo e mestre), o que já quebra com a tese herética de que “ninguém poderia ter 2 cargos” na Igreja. O Rafael infelizmente não pode voltar atrás nessa, pois já fez questão de “afirmar” e de “reafirmar”, não é mesmo?

 

Bom, agora ele que assuma as consequencias do que foi dito. Eu só queria saber se ele vai desacreditar no cargo de apóstolo ou de mestre para Paulo. Afinal, já que não poderia alguém exercer dois cargos simultaenamente, então o Rafael vai ter que escolher entre tirar o título de “apóstolo” para Paulo, ou se vai preferir tirar o título de “mestre” dele! Seja qual for a decisão do Rafael Rodrigues, quero deixar claro que Paulo continuaria sendo apóstolo e mestre do mesmo jeito, ainda que um ou outro herege queira, por desespero, tirar as credenciais dele de apóstolo e mestre.

 

O segundo texto passado por ele é a mesma coisa. Quando Paulo diz que não são todos apóstolos e nem todos profetas, ele não está dizendo que ninguém pode ser duas coisas ao mesmo tempo, mas sim que nem todos exercem uma dessas funções em específico. Ou seja, alguém como Paulo poderia ser apóstolo e mestre ao mesmo tempo, e mesmo assim não serem TODOS na Igreja “apóstolos” e “mestres”, pois sempre teriam alguns que teriam outros cargos na Igreja (como de evangelista e pastor, por exemplo), fazendo assim com que os dons de apóstolo e mestre nao sejam uniformes a todos os cristãos, mas sim a alguns deles.

 

Portanto, toda essa linha de argumentação do Rafael Rodrigues é falha e antibíblica, novamente é o fruto dele em atirar para todos os lados no desespero, para ver se acerta alguém. E dessa vez sim ele finalmente conseguiu atingir alguém: ele atingiu o apóstolo Paulo, fazendo ele ter que renunciar ou ao apostolado ou deixar de ser mestre!

 

Se isso é o só o início, imaginem o que vem por aí, pessoal...

 

 

“Eu afirmei que Pedro era apóstolo (ou bispo). E mesmo assim Papa, que é o adjetivo usado  para o Bispo de Roma, ou seja, ao mesmo tempo o cara é Papa e Bispo, e todo bispo pode ser ancião, velho, idoso e etc.. Papa é apenas, vamos dizer assim, um apelido”

 

Que vergonha. Se já não bastasse todo o desconhecimento de Bíblia, ele ainda demonstra não saber nada sobre patrística, para deixar entender que o “apelido” de papa (prefir nem comentar essa!) é título somente dos bispos de Roma, como se os outros não fossem igualmente chamados de “papas” no passado, como vemos Eusébio claramente dizendo em sua “História Eclesiástica”:

 

”Logo, depois de dizer algumas coisas sobre todas as heresias, acrescenta: ‘Eu recebi esta regra e este modelo de nosso bem-aventurado papa Heraclas’ (História Eclesiástica, Livro 7, 7:4)

 

Alguém urgentemente tem que explicar para o Rafael que jamais existiu um “papa Heraclas” na lista dos bispos de Roma. Heraclas era, na verdade, bispo de Antioquia, que já era tratado como “papa”, na mesma época em que os presbíteros de Roma davam este mesmo “apelido” também a Cipriano, bispo de Cartago. Portanto, o “apelido de papa” não é um título dado ao bispo de Roma como se fosse superior aos demais, pois inexistia a “primazia universal do bispo romano” nos primeiros séculos da Igreja. Este conceito só veio bem depois, quando Roma tomou para si o poder. Antes disso, ninguém era considerado “pontífice universal”, como já bem demonstrava o próprio Gregório Magno, bispo de Roma:

 

“Aquele que quer fazer-se chamar pontífice universal torna-se pelo seu orgulho o precursor do anticristo; nenhum cristão deve tomar este nome de blasfémia (Greg. Ep. Liv. VI, 80: citado por Puaux em Anatomia del papismo, Firenze 1872, pag. 65)

 

Chamar alguém de “pontífice universal” era sinônimo de orgulho, de anticristo e de blasfêmia nos primeiros anos da Igreja! Infelizmente, anos mais tarde os bispos romanos acabaram tomando este mesmo título para si mesmos, fazendo o Rafael orgulhosamente declarar abertamente até hoje que o bispo de Roma é um pontífice universal – e sem medo de ser um precursor do anticristo!

 

 

"OU SEJA, TRATEI A QUALIDADE DE ANCIÃO COMO IDOSO, E NÃO COMO UM CARGO NA IGREJA."

 

E tratou errado. Qualquer um com um mínimo de inteligência bíblica sabe que “presbítero” (ou “ancião”) não é apenas “alguém velho”, mas também alguém que ocupa um cargo dentro da Igreja. Vamos ver o que significa “presbuteros”, de acordo com o léxico da Concordância de Strong:

 

4245 πρεσβυτερος presbuteros

comparativo de presbus (de idade avançada); TDNT - 6:651,931; adj

1) ancião, de idade,

1a) líder de dois povos

1b) avançado na vida, ancião, sênior

1b1) antepassado

2) designativo de posto ou ofício

2a) entre os judeus

2a1) membros do grande concílio ou sinédrio (porque no tempos antigos os líderes do povo,

juízes, etc., eram selecionados dentre os anciãos)

2a2) daqueles que em diferentes cidades gerenciavam os negócios públicos e administravam

a justiça

2b) entre os cristãos, aqueles que presidiam as assembléias (ou igrejas). O NT usa o termo bispo, ancião e presbítero de modo permutável

2c) os vinte e quatro membros do Sinédrio ou corte celestial assentados em tronos ao redor do trono de Deus

 

Portanto, vemos que “presbuteros” não era apenas alguém avançado em idade, mas também uma “designação de posto ou ofício”, que, no caso dos cristãos, dizia respeito àqueles que presidiam as assembléias (igrejas), sendo intercambiável como “bispo”, “ancião” ou “presbítero”. Assim, vemos que todo o resto da falsa alegação do Rafael Rodrigues, de que “ancião” é apenas “um idoso”, não passa de mais uma mentira presente naquele texto dele repleto de desespero e nervosismo. Ancião (ou presbítero) não era apenas uma pessoa velha, mas era sim um cargo na Igreja!!!

 

 

"Note, nobre cidadão, que eu falei que Pedro está no topo da Hierarquia da Igreja, pois ele era APÓSTOLO (Como os demais) e o primeiro entre os apóstolos, e não por que ele tinha a qualidade de Ancião! O senhor está tendo sérios prolemas de interpretação gramatical."

 

Infelizmente para você, “nobre cidadão”, ancião (presbítero) não era somente alguma pessoa que era velha, mas também era a designação de cargo na Igreja. Sendo assim, se Pedro se considerava ancião “como eles” (e ancião era um cargo e não somente uma pessoa velha), então logicamente ele deveria estar no mesmo patamar daqueles anciãos a quem ele escreve em 1Pe.5:1. Simples assim! Infelizmente o seu problema é psiquiátrico, mesmo.

 

 

"Ora, Pedro, João, Paulo, Marcos, todos poderiam ser anciãos, até eu, daqui a algumas décadas!"

 

Novamente em cena o “argumento” risível de que ancião é biblicamente apenas uma pessoa velha, e sendo assim ele já parte para a “conclusão” de que todo mundo (inclusive ele próprio!) poderá ser considerado um “presbítero” quando envelhecer. Isso só me faz rir. Parece-me que os problemas do Rafael Rodrigues são ainda maiores, pois talvez ele não saiba a diferença bíblica fundamental entre idoso e presbítero. Para este sujeito é tudo a mesma coisa!!!

 

Então, para ser bonzinho com ele e também para que essa bolha de ignorância exploda de uma vez por todas, vamos mostrar para este “nobre cidadão” a diferença bíblica entre ser presbítero (ancião) e ser somente idoso. Vejamos as palavras no grego que designam uma pessoa que somente seja “velha”:

 

“Digo-lhe a verdade: Quando você era mais jovem, vestia-se e ia para onde queria; mas quando for velho, estenderá as mãos e outra pessoa o vestirá e o levará para onde você não deseja” (Joao 21:18)

 

Note aqui que Jesus está apenas traçando um contraste entre quando Pedro era “jovem” e quando ele seria “velho”. Noutras palavras, Jesus não está designando “cargos” na Igreja para Pedro nesta passagem específica, mas apenas falando de idades naturais (jovem, adulto, velho, etc). Assim sendo, esse “velho” não é a designação de um cargo na Igreja, mas somente de uma pessoa avançada. No original grego, está escrito assim:

 

“amên amên legô soi ote ês neôteros ezônnues seauton kai periepateis opou êtheles otan de gêrasês ekteneis tas cheiras sou kai allos se zôsei kai oisei opou ou theleis” (João 21:18)

 

De acordo com a Concordância de Strong, essa palavra que significa:

 

1095 γηρασκω gerasko

de 1094; v

1) envelhecer

2) de coisas e instituições: ser insuficiente ou deficiente pela idade, estar em desuso

 

Ou seja, é alguém “envelhecido” – sem necessariamente a designação de um cargo em especial na Igreja. Essa palavra sim poderia ser perfeitamente aplicada a mim ou a você, quando envelhecermos naturalmente. Também temos outra palavra no grego que significa somente “velho”:

 

“Perguntou ao anjo: “Como posso ter certeza disso? Sou velho, e minha mulher é de idade avançada” (Lucas 1:18)

 

No grego:

 

“kai eipen zacharias pros ton aggelon kata ti gnôsomai touto egô gar eimi presbutês kai ê gunê mou probebêkuia em tais êmerais autês” (Lucas 1:18)

 

Quando Lucas escreve dizendo que Zacarias era “velho”, ele decidiu usar simplesmente a palavra "presbutes", que significa:

 

4246 πρεσβυτης presbutes

do mesmo que 4245; TDNT - 6:683,931; n m

1) homem velho, idoso

 

Ou seja, mais uma palavra que significa somente alguém que é “velho”, “idoso”. Em resumo, podemos dizer, baseado no grego, que:

 

-Presbuteros = Um ancião que preside uma assembleia, cujo termo se aplica a bispo, ancião e presbítero de modo permutável.

 

-Gerasko = Alguma pessoa ou alguma coisa envelhecida.

 

-Presbutes = Homem velho, idoso.

 

Note que, se Pedro quisesse dizer em 1 Pedro 5:1 que ele era somente uma “pessoa velha” que estava escrevendo somente a outras “pessoas velhas”, ele poderia ter perfeitamente aplicado as palavras gregas “gerasko” ou “presbutes”. Ele teria esses adjetivos (gerasko ou presbutes) prontos, a mão, que poderiam perfeitamente ter sido utilizados.

 

Mas, ao contrário, Pedro diz que ele era um “presbutero” (presbítero), e escrevia a outros “presbuteros” (presbíteros), estando no mesmo nível deles (1Pe.5:1), não somente no sentido de ambos seres velhos, mas também no sentido de cargo eclesiástico, uma vez sendo que “presbuteros” vai muito além de ser uma referência meramente a uma pessoa velha, mas também significa alguém que tem um cargo na igreja de bispo, ancião ou presbítero, como presidente de uma assembleia (igreja) cristã.

 

É óbvio que se Pedro fosse um “bispo universal” (como pregam os católicos), ele JAMAIS poderia ter se identificado desta maneira, muito menos se colocar no mesmo patamar daqueles a quem ele escrevia em 1Pedro 5:1, já que os outros não seriam “bispos universais” como ele, mas apenas líderes de comunidades locais, aos quais Pedro especifica logo no início de sua epístola – “aos estrangeiros dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia...” (1Pe.1:1). Pedro não estava se dirigindo diretamente em 1Pedro 5:1 a TODOS os velhos existentes no planeta, mas sim especificamente àqueles presbíteros que presidiam aquelas comunidades locais, às quais Pedro escreve a carta, se colocando no mesmo nível destes mesmos presbíteros (1Pe.5:1).

 

Logo, é o fim das pretensões romanistas, especialmente das histerias pseudo-intelectuais do nosso “nobre cidadão” Rafael Rodrigues, que infelizmente deve achar até hoje que ele quando envelhecer será um “presbítero-presbutero” somente por ser velho... enfim... dá até pena desta gente, tadinhos. 

 

 

"Logo ,NÃO PRIVEI a outros apóstolos ou pessoas da qualidade de Ancião,  ou coloquei o título de ancião como o de Papa. O senhor Lucas desonestamente afirma algo que eu nunca disse, para assim tentar responder um texto que ele não consegui refutar. Pois está mais do que provado no texto que a mítica tese protestante de que Pedro se dizia um simples Presbítero no sentido que vulgarmente entendemos hoje, foi se por água abaixo."

 

Que vergonha, Rafael. Eu estou simplesmente aterrorizado aqui com tamanha desonestidade e covardia de sua parte, precisando desesperadamente colocar palavras na minha boca que eu jamais disse! Você parecia alguém mais honesto quando debatíamos por orkut; mas somente PARECIA, porque agora eu vejo que tudo não passa de “farinha do mesmo saco”. Quando foi que eu disse que você disse que Pedro era um ancião e portanto era papa??? Infelizmente a sua desonestidade sem tamanho foi o que o moveu a formular este texto ridículo do seu blog puramente por ódio e sentimento de vingança, ou uma interpretação ainda mais deprimente daquilo que eu disse, que foi:

 

“BOM, DIANTE DISSO, TEMOS DE DUAS OPÇÕES, APENAS UMA RESPOSTA:

( ) OU PEDRO ERA PAPA E JOÃO TAMBÉM ERA PAPA (SE presbuteroV SE REFERISSE A UM “PAPADO”, ENTÃO ELE TAMBÉM DEVERIA SER DADO A JOÃO, POIS A MESMA PALAVRA É DESIGNADA TAMBÉM PARA ELE).

( ) OU ENTÃO NEM PEDRO E NEM JOÃO ERAM “PAPAS”, MAS APENAS “PRESBÍTEROS” OU “ANCIÃOS”, QUE NÃO TINHAM “AUTORIDADE” UM SOBRE O OUTRO.”

 

Veja que eu em lugar nenhum disse que você afirmou ser Pedro papa por causa de ser ancião. Pelo contrário, eu deixei duas alternativas, que, caso você ainda não saiba, trata-se de POSSIBILIDADES. Em momento algum eu falei que “você afirmou” isso ou aquilo, mas mostrei duas alternativas diante daquilo que já havia sido exposto e que eu estou explanando aqui também. Ou você tem um seríssimo problema interpretativo, ou então está precisando despejar todo este ódio que você tem por mim em outra pessoa.

 

Mais adiante naquele meu texto que o Rafael achou que refutou com o ódio dele, eu havia dito:

 

“É ÓBVIO QUE OS CATÓLICOS, SEGUINDO A “LÓGICA” DO RAFAEL RODRIGUES, SE VERÃO DESESPERADOS EM DEIXAR OS CRITÉRIOS LÁ LONGE: SE ELES DISSEREM QUE PEDRO ERA “ANCIÃO” E QUE POR CAUSA DISSO ELE ERA PAPA, ENTÃO TERIAM QUE DAR O MESMO CRÉDITO A JOÃO QUE TAMBÉM É DESCRITO COMO SENDO “ANCIÃO”. NESTE CASO, TERÍAMOS “DOIS PAPAS” O QUE É ALTAMENTE REPUDIADO PELA PRÓPRIA IGREJA CATÓLICA.

SE, CONTUDO, ELES ADMITEM QUE ESTA PALAVRA NO GREGO NÃO DÁ UMA SUPERIORIDADE A PEDRO EM CIMA DE JOÃO (E DOS DEMAIS PRESBÍTEROS OU ANCIÃOS), ENTÃO TERÃO QUE INVENTAR OUTRA BABOSEIRA PARA COLOCAR PEDRO NO LUGAR DE “PAPADO”, PORQUE ESSA AQUI JÁ FOI PRO ESPAÇO. PIOR AINDA DO QUE ISSO, OS CATÓLICOS TERIAM QUE SALVAR A SUA PSEUDO-DOUTRINA ANTI-BÍBLICA CONTRARIANDO O RAFAEL, POIS TERIAM NECESSARIAMENTE QUE DIZER QUE PEDRO TERIA MAIS DO QUE UM ÚNICO CARGO NA IGREJA PRIMTIVA, OU SEJA, O DE “ANCIÃO” E O DE “PAPA”, JÁ QUE O DE “ANCIÃO” POR SI SÓ NÃO SIGNIFICA EM NADA QUE ELE SEJA “PAPA” OU SUPERIOR AOS DEMAIS APÓSTOLOS!”

 

Veja como o seu problema com o psiquiatra deve estar sério. Eu não estava falando sobre o que “você disse”, mas sim de POSSIBILIDADES e ALTERNATIVAS que os católicos (em geral) teriam que enfrentar diante daquilo que foi abordado. Para a sua informação, caro Rafael, este “SE” presente duas vezes ali no meu texto não significa uma AFIRMAÇÃO sua, mas sim um argumento CONDICIONAL – isto é, ou uma coisa, ou outra. Sendo que presbítero é um cargo (como já foi provado aqui), fica claro que vocês católicos só teriam duas possibilidades de fugir dessa enrascada em que vocês se meteram, já que o apóstolo João se diz o mesmo:

 

-Ou dizem que não existia superioridade entre Pedro e João, negando assim o primado universal de Pedro.

 

-Ou então dizem que existiam “dois papas” (o que eu obviamente sei que vocês vão negar, voltando assim para o ponto número 1 e negando desta forma a primazia jurisdicional de Pedro).

 

Se o cérebro que Deus lhe deu não foi capaz de perceber o fato ÓBVIO de que eu estava tratando de POSSIBILIDADES diante do fato de que presbítero é um cargo, e que eu não estava falando que “você disse isso ou aquilo”, mas sim sobre o que os próprios católicos iriam enfrentar pela frente diante do fato de que presbítero é um cargo e não somente alguém “velho”, você iria perceber que todo este ódio que fez você atirar no desespero para todos os lados não passa de uma total falta de equilíbrio, tentando suprir a total fraqueza de teus “argumentos”. Infelizmente o ódio e o desespero foi o que você arranjou desta vez em tentar me “refutar”, substituindo o festival de “control C + control V” do seu outro texto fraquíssimo.

 

"Logo, Sr. Lucas, repetindo, quando me referi a Ancião, argumentei que ele estava se referindo a si mesmo com um Idoso, velho, pessoa de Idade. Ou eu estaria dizendo que todo Idoso seria um Papa."

 

E quando foi que eu afirmei que todo idoso seria papa???

Quando foi que eu afirmei que você disse que por ser velho alguém é papa por causa disso???

 

Quem está colocando palavras onde não foi dito, é você, rapaz!

 

 

"E por cima ainda quer sustentar a fracassada tradução e interpretação da João Almeida."

 

Novamente o dito cujo não especifica qual é essa “tradução de João Almeida” que ele diz, na verdade só repete as mesmas papagaiadas que ele ouve por aí nas comunidades católicas que tentam a todo custo desmerecer as traduções protestantes da Bíblia para glorificar as católicas. Eu poderia até passar uma lista enorme de erros grotescos nas traduções católicas que ele tanto idolatra e refutar uma por uma daquilo que ele diz sobre as traduções protestantes, mas nem vale a pena, já que eu já percebi que ele gosta de estar dentro dessa bolha de ignorância, e já que foi 17 vezes refutado na versão mais lida das JFA, mostrando para ele que apenas no mundo da lua em que ele convive que somente com Pedro que eles traduzem por “presbítero”. Haja paciência...

 

 

"Ora, mas Eu não afirmei em nenhum lugar do mesmo texto QUE JOÃO NÃO ERA UM ANCIÃO, eu claramente lá coloquei que a Palavra Ancião é repetida mais de 30 vezes no NT e que só na que Pedro se refere diretamente a ele mesmo, eles tendenciosamente colocaram outra palavra, portanto João, Pedro, Lino, Marcos, Paulo, etc e etc.. ERAM TODOS ANCIÃOS ou seriam quando chegassem a velhice."

 

E quando foi que eu disse que você negou ser João um ancião???

 

Pelo menos tenha o caráter de mostrar aonde é que eu coloquei essas palavras na sua boca, pois vejo que nem nisso você é honesto.

 

Veja só o que foi que eu disse:

 

“DITO EM OUTRAS PALAVRAS, SE PEDRO É PRESBÍTERO, JOÃO TAMBÉM É PRESBÍTERO. E, SE PEDRO É ANCIÃO, JOÃO TAMBÉM É ANCIÃO! A MESMA PALAVRA É DESIGNADA PARA AMBOS, MOSTRANDO QUE NÃO EXISTIA UMA “SUPERIORIDADE DE CARGO” ENTRE PEDRO E JOÃO, MUITO PELO CONTRÁRIO”

 

E a partir daí aquele “nobre cidadão” interpreta que eu falei que ele nega que João era um ancião...

 

É assim, amigos...

 

 

“O cidadão tristemente fala coisas que não existem no texto. Ora Sr. Lucas quero que me mostre em meu texto onde eu disse que Pedro por ser ancião era automaticamente Papa, que todo ancião teria que ser Papa ou que a Palavra “presbiterus” se refere ao Papado. Lhe peço novamente Sr. Lucas que me mostre no meu texto onde eu falei que por Pedro ser Ancião era automaticamente Papa, apesar de Pedro ser sim o Bispo de Roma e ser Papa”

 

O cidadão tristemente fala coisas que não existem no texto. Ora, sr. Rafael, quero me mostre em meu texto onde que disse que você falou que Pedro por ser ancião era automaticamente papa, que todo ancião teria que ser papa ou que a palavra “presbiterus” se refere ao papado!

 

Infelizmente o “nobre cidadão” confunde totalmente entre aquilo que eu afirmei sobre ele e aquilo seriam as consequências mortais se tomando que presbítero é um cargo. Eu quero ver é esse sujeito me mostrar aonde foi que eu disse o seguinte:

 

“O Rafael disse que por ser ancião alguém é papa!”

 

Ou então eu quero ver ele encontrar no meu texto aonde foi que eu disse isso:

 

“O Rafael disse que presbítero se refere ao papado!”

 

Isso ele pode procurar a vontade, que não vai achar nada! Infelizmente este rapaz se mete no precipício quando vai fazer uma pseudo-interpretação dos meus textos, pois não tem a sabedoria de discernir entre possibilidades consequênciais e aquilo que foi expressamente dito por ele. Em outras palavras, deixar duas alternativas, ou fazer construção de argumentos condicionais não é “colocar palavras na sua boca”, nobre Rafael, mas apenas mostrar por dedução até onde que se chega se tomando o rumo dos seus argumentos.

 

Por exemplo, eu poderia ver o seguinte argumento hipotético:

 

1. Filipe acha o Flamengo é o único time que pode ganhar o campeonato, porque os juízes costumam roubar para os times cariocas e prejudicar o restante.

 

2. Mas o Vasco também é um time carioca e, tomando esta mesma lógica, o Vasco poderia ser campeão também!

 

3. Logo, Filipe teria que concordar que o Vasco também pode ser campeão, e não apenas o Flamengo.

 

Note no exemplo hipotético que eu passei acima que eu em lugar nenhum disse:

 

“O Filipe DISSE que o Vasco vai ganhar o campeonato!”

 

Não! O que foi dito não foi que “o Filipe acha que o Vasco vai ganhar o campeonato” (o que evidentemente seria uma mentira, já que o Filipe não disse isso), mas sim que a partir da construção do argumento principal de Filipe, seria presumível por um fator consequencial que o Vasco teria, por esta mesma lógica, ter chances de ganhar o campeonato também. Note que em momento NENHUM a minha conclusão foi que “o Filipe disse que o Vasco vai ganhar o campeonato”; mas sim que a partir da construção do argumento poderíamos, através dessa mesma lógica, dizermos que o Vasco também poderia ser campeão!

 

É exatamente o mesmo que ocorre aqui. Em momento NENHUM eu disse que “o Rafael disse que por ser ancião alguém é papa!”, mas sim argumentei logicamente através de argumentos lógicos/racionais que demonstram de uma maneira prática que o argumento dele é desmoronado quando vemos que:

 

1. Presbítero não é apenas “alguém velho”, mas um cargo na Igreja.

2. Pedro se coloca neste cargo ao mesmo nível dos demais presbíteros (1Pe.5:1).

3. Portanto, os demais presbíteros estão no mesmo patamar que Pedro.

 

Diante disso, eu expus duas consequências lógicas a partir da construção deste argumento, que se baseiam no seguinte:

 

1. Sendo que os dois estão no mesmo patamar, subtende-se que:

a. Ou Pedro não é maior do que os demais.

b. Ou existe mais de um papa.

 

Foi exatamente isso o que foi argumentado no meu último texto, agora vejam o que o Rafael maliciosamente entendeu do meu texto:

 

“O Rafael disse que existe mais de um papa!”

 

E também:

 

“O Rafael disse que por ser ancião é automaticamente papa!”

 

Entenderam o que eu tenho que aturar aqui, pessoal? E ainda tem gente que acha que eu sou “agressivo” demais com os hereges e com essas pessoas que não passaram por um processo de alfabetização...! Ora, dado o nível de analfabetismo, desinformação, desonestidade, distorções, a falta de ensino primário e escolarização dessa gente que caluniosamente trama contra mim, com uma imensa preguiça em raciocinar, eu acho que sou até “manso” com essa gente!

  

Por Cristo e por Seu Reino,

Lucas Banzoli.

 

 

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