REFUTANDO A TENTATIVA DE REFUTAÇÃO

"REFUTARAM" 6 PROVAS MINHAS CONTRA O PRIMADO DE PEDRO. E AGORA???

 

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Recebi uma carta de alguém que pediu que mantivesse o anonimato, dizendo que haviam tentado “refutar” parte das minhas 205 provas contra o primado de Pedro (6, para ser mais exato), sendo que no final o próprio autor das “refutações” confessou não saber muito sobre o assunto, algo que nem era necessário dizer, basta ver isso pelo nível de suas “refutações”. A seguir está o texto dele, com as minhas contra-argumentações na sequencia. Apreciem com moderação.

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27. O primeiro dos discípulos a chegarem no sepulcro foi João, e não Pedro (Jo.20:4)!”

Será que o autor do texto não passou pela cabeça que João chegou primeiro porque era bem mais jovem que Pedro, e que portanto, correndo mais que este venho a chegar no túmulo primeiro?


32. Pedro rejeitou o ato de se prostrarem diante dele (At.10:25,26). Os papas, ao contrário, aceitam todo e qualquer tipo de pessoas que, constantemente, se prostram aos seus pés e beijam-lhe as mãos! Quanta diferença de Pedro para os papas! Enquanto Pedro deixava o exemplo a ser seguido pelos cristãos, os papas (usurpando o lugar de Pedro) aceitam todo e qualquer tipo de “reverência” que Pedro jamais aceitou!


Acontece que tem uma coisa chamada respeito, o fato de alguém beijar as mãos do Papa, ou de se inclinar diante dele, como de qualquer pessoa que se reveste de alguma dignidade , seja o Pai ou Mãe, um professor, uma pessoa mais Idosa, um Presbítero ou o próprio Papa, seria um dever, por respeito, honrar esta pessoa de alguma forma, o fato de Pedro não aceitar a honra prestada por Cornélio, esta no fato deste ser pagão e a honra que um pagão prestava a uma pessoa não visava a uma simples reverecia, mas ia até adiante disto, chegando a uma adoração, o que Pedro então negou tal gesto vindo de Cornélio.


33. Não foi a igreja de Roma quem enviou Paulo e Barnabé a Antioquia (lembre-se novamente de João 13:16), mas sim a “igreja em Jerusalém” (At.11:22). Levando em conta o argumento católico de que Pedro era bispo de Roma, e a suposição de que Roma (assim como Pedro) exercia primazia sobre as demais comunidades locais, este fato aponta muito mais para a supremacia da igreja em Jerusalém, derrubando mais este mito católico. De duas, uma: Ou Roma não era maior que Jerusalém (e portanto Pedro não era maior do que Tiago ou o bispo que dirigia a igreja em Jerusalém), ou Pedro não era bispo em Roma!


Argumento besta este, pois Pedro e os demais Apóstolos se encontravam ainda em Jerusalém, e não em Roma, o qual São Pedro só iria mais tarde, e o Papa não governa a Igreja sozinho, embora ele tenha a eminência do governo da Igreja, porém, ele governa a Igreja juntamente com os demais bispos do mundo inteiro, assim como Pedro governava a Igreja com os demais apóstolos.


35. Pedro não era o único que tinha as “chaves”, pois Paulo e Barnabé “abriram a porta da fé aos gentios” (At.24:27), todos os apóstolos tiveram a autoridade das chaves para “ligar e desligar” em Mateus 18:18, e os próprios fariseus a detinham, mas não a usavam corretamente (Lc.11:52).


Só que o autor esquece que São Pedro recebeu por primeiro, individual e nominalmente as chaves, demonstrando sua primazia sobre os demais.


36. O maior Concílio da Igreja primitiva não foi realizado em Roma, mas em Jerusalém (At.15:2). Se Roma era a sede de Pedro, e Pedro era o “príncipe dos apóstolos”, então logicamente deveria ser a mais indicada para ser a sede de tal Concílio. O fato de que este só ocorreu em Jerusalém nos mostra que ou Pedro nunca esteve em Roma como papa, ou então ele de fato não tinha qualquer autoridade em nível superior aos demais apóstolos.


Isto equivale ao item 33 pois o 1º concílio da Igreja foi em Jerusalém e não em Roma, foi devido de nenhum apóstolo ter colocado os pés em Roma até aquela data e muito menos ter fixado e até ser sido martirizado naquela cidade.


72. João, junto a Mateus, foi o único apóstolo entre os 12 que compôs um evangelho.


E daí, JESUS não escreveu nenhuma linha dos evangelhos e nem por isto vou contestar que ELE seja meu SENHOR e SALVADOR, e por isto também não vou contestar a autoridade de Pedro e do Papa, haja vista, que tal autoridade não depende se São Pedro ou os Papas posteriores, viriam escrever ou não um evangelho, mas tal autoridade vem do próprio CRISTO.


Poderia refutar item por item deste texto, mas, o tempo é breve, seria cansativo, e não tenho tanto conhecimento como gostaria de ter para rebater item por item, mas deixo as pessoas mais esclarecidas para rebatê-las, mas vejo que se eu que não tenho tanto conhecimento assim rebati alguns itens, para quem tem conhecimento de sobra, vai ser moleza rebatê-los. (Anônimo - 11/12/2011)

 

 

Minhas Refutações

 

27. O primeiro dos discípulos a chegarem no sepulcro foi João, e não Pedro (Jo.20:4)!

Será que o autor do texto não passou pela cabeça que João chegou primeiro porque era bem mais jovem que Pedro, e que portanto, correndo mais que este venho a chegar no túmulo primeiro?

 

Refutação – A questão infelizmente não tem nada a ver se João era mais jovem ou mais corredor do que Pedro, até porque aqui tratamos de teologia, e não de atletismo. O ponto 27 do meu estudo apenas aborda que, se João quis esperar a chegada de Pedro no sepulcro porque este era papa (como o estudo do Dave Armstrong diz), então por que razão João teria feito questão de chegar antes no sepulcro, ao invés de deixar o “papa” Pedro chegar primeiro?

 

Qualquer leitor honesto do meu artigo das 205 provas verá claramente como que elas são uma refutação ao artigo do Dave. Tem que ser muito intelectualmente desonesto para negar aquilo que eu havia escrito logo na primeira linha do artigo:

 

“O presente estudo é, primeiramente, uma extensa e elaborada refutação a um famoso artigo católico feito por Dave Armstrong, que hoje está em praticamente a totalidade dos sites católicos que, no Brasil e no mundo, repetem e divulgam uma lista de 50 “provas” do primado de Pedro”

 

Ou seja, em primeiro lugar (antes de tudo) o que eu fiz foi uma refutação ao Dave Armstrong, e, portanto, as minhas refutações devem ser analisadas à luz dos argumentos dele. Novamente, qualquer um que analisar as “50 provas” dele verá que ele alega que o fato de João ter esperado Pedro chegar no túmulo significa que Pedro era o primaz. Então, veio a minha refutação, no seguinte sentido:

 

-Se o fato de João ter esperado Pedro chegar no túmulo foi porque Pedro era papa, então por que ele não deixou que este mesmo “papa” Pedro chegasse antes dele no sepulcro? Evidentemente, se a razão da espera de João foi em função da primazia de Pedro, então ele deveria pela mesmíssima razão ter deixado Pedro chegar primeiro no sepulcro. Dois pesos, duas medidas!

 

Infelizmente as mentes incautas descontextualizam absolutamente o meu texto como se não fosse uma refutação aos argumentos do Dave, e tentam passar a ideia de atletismo bíblico ao invés de apologética. É brincadeira, mas é isso mesmo o que eu tenho que aguentar aqui!

 

Em resumo, a minha prova de número 27 foi uma refutação à prova de número 16 de Dave, que diz:

 

“Pedro foi o primeiro apóstolo a correr e entrar no túmulo vazio de Jesus (Lc 24,12; Jo 20,6)”

 

Então, a minha refutação bíblica a ele diz:

 

“O primeiro dos discípulos a chegarem no sepulcro foi João, e não Pedro (Jo.20:4)!”

 

Será que deu pra entender agora??? Será que agora os católicos tiveram alguma noção do contexto em que a minha contra-argumentação foi aplicada? Ou preferem continuam tirando do contexto aquilo que eu disse para fingirem “refutarem” alguma coisa?

 

Vamos ao segundo texto “refutado” por ele:

 

 

32. Pedro rejeitou o ato de se prostrarem diante dele (At.10:25,26). Os papas, ao contrário, aceitam todo e qualquer tipo de pessoas que, constantemente, se prostram aos seus pés e beijam-lhe as mãos! Quanta diferença de Pedro para os papas! Enquanto Pedro deixava o exemplo a ser seguido pelos cristãos, os papas (usurpando o lugar de Pedro) aceitam todo e qualquer tipo de “reverência” que Pedro jamais aceitou!


Acontece que tem uma coisa chamada respeito, o fato de alguém beijar as mãos do Papa, ou de se inclinar diante dele, como de qualquer pessoa que se reveste de alguma dignidade, seja o Pai ou Mãe, um professor, uma pessoa mais Idosa, um Presbítero ou o próprio Papa, seria um dever, por respeito, honrar esta pessoa de alguma forma, o fato de Pedro não aceitar a honra prestada por Cornélio, esta no fato deste ser pagão e a honra que um pagão prestava a uma pessoa não visava a uma simples reverecia, mas ia até adiante disto, chegando a uma adoração, o que Pedro então negou tal gesto vindo de Cornélio.

 

Refutação – Misericórdia! Nesta refutação eu tive vontade de cair morto! (não sei se de risada ou de infarto com o nível de tal “refutação”!). Em primeiro lugar, ele afirma que o ato de se prostrar é somente um “ato de respeito”, então por que raios que o anjo repudioou a “atitude respeitosa” do apóstolo João (que não era idólatra!) ao se inclinar diante do anjo (Ap 22:8,9; Ap 19:10)???

 

Se este gesto é somente uma “atitude de respeito”, então o anjo teria aceitado o gesto “respeitoso” de João, e não repudiado por ter classificado como “adoração” que só era devida a Deus (Ap 19:10)! Ou será que João era idólatra também??? De acordo com a pseudo-refutação que acabamos de ver, parece que sim!

 

Em segundo lugar, quando é que um filho prostra-se aos pés dos pais “por respeito”??? Francamente, mas eu nunca vi um filho “respeitar” o pai e a mãe desta maneira! Será que os padres não ensinaram as crianças católicas a se prostrarem diante de seus pais “por respeito”??? Mas deveriam, de acordo com essa tentativa de refutação!

 

E em terceiro e último lugar (só para fechar o caixão), onde foi que o sujeito viu que Cornélio era era idólatra??? Veja o testemunho que a Sagrada Escritura dá a respeito deste homem, em contraste com a imagem totalmente deturpada com o católico fez dele:

 

“E eles disseram: Cornélio, o centurião, homem justo e temente a Deus, e que tem bom testemunho de toda a nação dos judeus, foi avisado por um santo anjo para que te chamasse a sua casa, e ouvisse as tuas palavras” (Atos 10:22)

 

“E havia em Cesaréia um homem por nome Cornélio, centurião da corte chamada italiana, piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo, e de contínuo orava a Deus” (Atos 10:1-2)

 

Ou seja, biblicamente vemos que Cornélio era:

 

(1) Homem justo (At 10:22)

(2) Homem temente a Deus (At 10:22)

(3) Homem que tinha bom testemunho de toda a nação judaica (At 10:22)

(4) Homem que era visitado por anjos (At 10:22)

(5) Homem que era piedoso (At 10:2)

(6) Homem que fazia muitas esmolas ao povo (At 10:2)

(7) Homem que orava continuamente a Deus (At 10:2)

 

Veja que só em dois versículos bíblicos já vemos pelo menos sete características de Cornélio que o deixam quilômetros a frente do católico que tentou essa “refutação”! E este ainda tem a audácia de chamá-lo de idólatra pagão! Francamente!!!

 

A verdade é que Cornélio, tão temente a Deus e piedoso como era, jamais iria querer adorar Pedro. Ele apenas se prostrou diante dele pensando que estava somente reverenciando, mas Pedro não aceitou a reverência por classificar que até mesmo ela só era digna a Deus! Mas os papas atuais ignoram isso completamente, recebem muito mais do que aquilo que Pedro repudiou por muito menos, e ainda tem a audácia de chamarem Cornélio de idólatra e que tal ato era apenas “respeito”!

 

Vamos à próxima tentativa de refutação dele:

 

 

33. Não foi a igreja de Roma quem enviou Paulo e Barnabé a Antioquia (lembre-se novamente de João 13:16), mas sim a “igreja em Jerusalém” (At.11:22). Levando em conta o argumento católico de que Pedro era bispo de Roma, e a suposição de que Roma (assim como Pedro) exercia primazia sobre as demais comunidades locais, este fato aponta muito mais para a supremacia da igreja em Jerusalém, derrubando mais este mito católico. De duas, uma: Ou Roma não era maior que Jerusalém (e portanto Pedro não era maior do que Tiago ou o bispo que dirigia a igreja em Jerusalém), ou Pedro não era bispo em Roma!


Argumento besta este, pois Pedro e os demais Apóstolos se encontravam ainda em Jerusalém, e não em Roma, o qual São Pedro só iria mais tarde, e o Papa não governa a Igreja sozinho, embora ele tenha a eminência do governo da Igreja, porém, ele governa a Igreja juntamente com os demais bispos do mundo inteiro, assim como Pedro governava a Igreja com os demais apóstolos.

 

Refutação – O cidadão católico agora demonstra que não desconhece somente a Bíblia, mas a própria doutrina da Igreja dele. Para o conhecimento dele e uma curta aula de História, o Concílio de Jerusalém ocorreu em 49 d.C, enquanto que, de acordo com o catolicismo, Pedro já estava governando a Igreja de Roma desde 42 d.C, ou seja, sete anos antes do Concílio de Jerusalém! O sujeito que ridiculariza o meu argumento nem sequer é digno de resposta, deveria primeiro ir aprender a doutrina da própria Igreja Católica para depois dar aulas de desconhecimento do próprio catecismo deles.

 

Portanto, se Pedro já era bispo de Roma e o Concílio não foi realizado lá, então temos um problemão para os católicos. Afinal, se era Roma a sede do Cristianismo e a Cathedra do papa, então por que razão não foi realizado lá mesmo o Concílio? Por que Pedro teve que sair de onde estava e andar quilômetros e mais quilômetros até Jerusalém, se teoricamente ele era o líder máximo e deveriam ser os outros que teriam que se submeter a ele e ir a Roma, como o primaz?

 

Vamos à quarta tentativa de refutação dele:

 

 

35. Pedro não era o único que tinha as “chaves”, pois Paulo e Barnabé “abriram a porta da fé aos gentios” (At.24:27), todos os apóstolos tiveram a autoridade das chaves para “ligar e desligar” em Mateus 18:18, e os próprios fariseus a detinham, mas não a usavam corretamente (Lc.11:52).


Só que o autor esquece que São Pedro recebeu por primeiro, individual e nominalmente as chaves, demonstrando sua primazia sobre os demais.

 

Refutação – E daí? Será que o fato de ter recebido por primeiro significa que os outros não eram tão dignos quanto ele? É claro que não. Pedro seria o primaz somente se ele fosse o único detentor das chaves, mas nós vemos (e o católico admite) que os outros apóstolos também detinham as mesmas “chaves” que Pedro detinha.

 

Se Jesus tivesse dito a ele: “Pedro, você é o único e mais ninguém vai ter as chaves do reino dos céus, só você Pedro!”, aí sim eu poderia dar crédito ao “argumento” católico. Porém, visto que Paulo e Barnabé também tinham as chaves (At 24:27) e os discípulos também (Mt 18:18), só me resta crer que todos estavam em igualdade, e não em inferioridade ou superioridade de um em detrimento de outro no grupo apostólico.

 

Se eu tivesse dois filhos e comprasse um carro somente para um deles e deixasse o outro chupando o dedo e não desse nada a este outro, aí sim eu poderia estar dando algum sinal de preferência de um em relação a outro. Mas se eu dou um carro para cada um, que “superioridade” ou “primazia” que eu estou demonstrando aqui? Nenhuma!

 

Ademais, o argumento católico é por demais fracassado, já que os fariseus já tinham as chaves antes mesmo que Pedro (Lc 11:52). E aí, será que os fariseus (que eram chamados de “raça de víboras” por Cristo) eram mais importantes do que Pedro, já que já tinham as chaves antes dele???

 

 

36. O maior Concílio da Igreja primitiva não foi realizado em Roma, mas em Jerusalém (At.15:2). Se Roma era a sede de Pedro, e Pedro era o “príncipe dos apóstolos”, então logicamente deveria ser a mais indicada para ser a sede de tal Concílio. O fato de que este só ocorreu em Jerusalém nos mostra que ou Pedro nunca esteve em Roma como papa, ou então ele de fato não tinha qualquer autoridade em nível superior aos demais apóstolos.


Isto equivale ao item 33 pois o 1º concílio da Igreja foi em Jerusalém e não em Roma, foi devido de nenhum apóstolo ter colocado os pés em Roma até aquela data e muito menos ter fixado e até ser sido martirizado naquela cidade.

 

Refutação – Esta “refutação” já foi rebatida nos itens anteriores, onde eu mostro que a própria doutrina católica alega que Pedro esteve 25 anos em Roma e foi martirizado 67 d.C. Fazendo as contas, subtraímos o ano de 67 d.C do martírio de Pedro pelos seus 25 anos de primado em Roma, e temos 42 d.C como o ano em que, de acordo com a ICAR, Pedro supostamente já estava “reinando” em Roma. Como o Concílio de Jerusalém foi realizado em 49 d.C e Pedro ainda estava em Jerusalém, a refutação católica vai para o espaço, tanto biblicamente quanto historicamente.

 


72. João, junto a Mateus, foi o único apóstolo entre os 12 que compôs um evangelho.


E daí, JESUS não escreveu nenhuma linha dos evangelhos e nem por isto vou contestar que ELE seja meu SENHOR e SALVADOR, e por isto também não vou contestar a autoridade de Pedro e do Papa, haja vista, que tal autoridade não depende se São Pedro ou os Papas posteriores, viriam escrever ou não um evangelho, mas tal autoridade vem do próprio CRISTO.

 

Refutação – Jesus não escreveu nada, mas deixou discípulos e apóstolos que escreveram evangelhos sobre ele, e Pedro não foi um deles. E Pedro, o que fez? Certamente menos do que Paulo, senão este não teria escrito:

 

“Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus, que está comigo” (1 Coríntios 15:10)

 

Note que Paulo trabalhou muito mais do que todos os apóstolos (isso inclui o apóstolo Pedro). Em outras palavras, o próprio Paulo confirma que ele trabalhou muito mais do que Pedro! E aí, em quem devemos acreditar? Na Igreja de Roma que coloca Pedro como o primaz (o primeiro), ou no apóstolo Paulo que afirma que era ele o que mais trabalhava?

 

Em quem devemos acreditar? Em Lucas que descreve que Paulo era “o líder da seita dos nazarenos [cristãos]” (At 24:5), ou na Igreja de Roma que afirma que era Pedro o líder? Em quem devemos acreditar? Na Igreja de Roma que afirma que Pedro era maior que os outros discípulos de Cristo e que deveria exercer uma primazia sobre eles, ou em Cristo que disse que que “entre os que são considerados governantes das nações as dominam, e as pessoas importantes exercem poder sobre elas. Mas não será assim entre vocês (Mc 10:42)?

 

Certamente que as palavras da Escritura são muito mais confiáveis do que as palavras de Roma. Poderia ficar o dia todo aqui citando mais centenas de centenas de passagens Escriturísticas (umas 205, pelo menos), mas já que o autor dessa “refutação” não foi sequer capaz de rebater mais do que 6 delas que ele achou que eram as mais “fáceis” e mesmo assim foi vigorosamente refutado até mesmo nelas, então eu acho que seria covardia de minha parte abrir todo o arsenal bíblico contra ele.

 

Até porque a minha briga não é contra carne e sangue. Com essas pessoas só temos que abrir a Bíblia e deixarmos o Espírito Santo operar o resto, retirando o véu espiritual que cobre o entendimento dos incrédulos para que eles possam ver o quanto estão em desacordo com as Escrituras e como que os seus argumentos são tão fáceis de serem desmembrados.

 

E lembrando que ainda estou anciosamente à espera de alguém que vá “rebater com moleza” os meus 205 argumentos, pois até o momento o recorde máximo de um católico foi de 6 tentativas e 6 fiascos.