SEITAS - ISLAMISMO

ISLAMISMO

 

Embora os mártires atuais do islamismo sejam certamente sinceros com relação ao islã, não têm provas miraculosas de testemunhas oculares de que o islã seja verdadeiro. Não são testemunhas oculares de qualquer coisa miraculosa.

 

De fato, nem mesmo. os contemporâneos de Maomé foram testemunhas oculares de qualquer coisa miraculosa. Quando Maomé foi desafiado a realizar milagres para confirmar que era de Deus, nunca aceitou o desafio (surata 3.181-184; 4.153; 6.8,9; 17.88-96). Em vez disso, disse que era simplesmente um homem (17.93) e deixou implícito que o Alcorão o autenticava como profeta (17.88). Mas não existem milagres claramente definidos registrados no Alcorão. Os milagres foram atribuídos a Maomé apenas pelos muçulmanos que viveram entre 100 e 200 anos depois de sua morte, porque os cristãos continuavam pedindo provas de que Maomé era um profeta. Essas declarações de milagres não estão baseadas no depoimento de testemunhas oculares e dão toda a indicação de serem lendárias. Várias falam de árvores movendo-se ou saudando Maomé enquanto ele passava. Montanhas e lobos supostamente saudaram Maomé também. Outras histórias de milagres parecem ser variações dos milagres que Jesus realizou (e.g., transformar água em leite, alimentar milhares multiplicando uma pequena refeição). Essas histórias de milagres são encontradas no hadith, uma coleção posterior de dizeres e feitos de Maomé.

 

O mais confiável autor do hadith, AI Bukhari, e uma maioria de estudiosos muçulmanos admitem que a maioria dos supostos milagres de Maomé não é autêntica. Uma vez que o próprio Maomé nunca afirmou fazer milagres e, considerando que essas histórias de milagres surgiram de fontes posteriores à morte dos contemporâneos de Maomé, não vemos razões para acreditar em algum dos milagres atribuídos a Maomé.

 

Se Maomé não foi confirmado por milagres, então por que as pessoas o seguiram? Elas não o fizeram no começo. Ele e seus poucos seguidores foram expulsos de Meca no ano 622 d.e, 12 anos depois de ele aparentemente ter recebido sua primeira revelação (uma vez que Meca era uma cidade politeísta cheia de tributos a outros deuses, a passagem de Maomé para o monoteísmo não foi bem recebida pelos mercadores locais que viviam do comércio associado ao politeísmo). Somente depois de Maomé ter liderado várias conquistas militares bem-sucedidas entre os anos 622 e 630 é que ele começou a atrair um grande número de seguidores. Sua popularidade foi grandemente aumentada quando liderou ataques às caravanas de Meca e dividiu o despojo desses ataques com seus seguidores. Também tomou diversas esposas, que o ajudaram a solidificar sua base de apoio. Em outras palavras, a popularidade de Maomé resultou de suas lucrativas vitórias militares que compartilhou com seus seguidores, de sua astuta conduta política e de seu carisma pessoal, em vez de qualquer confirmação miraculosa.

 

O aspecto militarista do islã destaca outra diferença importante entre as origens do cristianismo e do islã. O cristianismo começou como uma fé pacífica que foi considerada ilegal durante os primeiros 280 anos de sua existência (tempo durante o qual experimentou seu maior crescimento). Se alguém se tornasse cristão no Império Romano antes do ano 311, poderia ser morto por causa disso.

 

Contudo, depois de uma breve mas infrutífera tentativa de propagar sua fé pacificamente, Maomé voltou-se à força militar para espalhar o islã. Por volta do ano 630, ele havia cercado Meca à força e tinha o controle de grande parte daquilo que é conhecido hoje como a península da Arábia Saudita. Embora Maomé tenha morrido em 632, seus seguidores continuaram as campanhas militares em nome do islã. No ano 638 — apenas seis anos depois da morte de Maomé -, os muçulmanos tomaram a terra santa à força. Nos primeiros cem anos do islã, além de terem tomado Jerusalém, os muçulmanos tentaram, por duas vezes, tomar Constantinopla (atual Istambul, Turquia), e foram bem-sucedidos ao passarem pelo norte da África, cruzar o estreito de Gibraltar e chegar até a Europa. Se não fosse por Carlos Martel, prefeito da cidade de Tours, França, provavelmente toda a Europa falaria árabe hoje. Martel expulsou os muçulmanos de Tours em 732, exatamente cem anos depois da morte de Maomé (os muçulmanos acabaram retirando-se para além do estreito de Gibraltar, mas o norte da África permanece predominantemente muçulmano até hoje).

 

Desse modo, aqui está o contraste: nos primeiros dias do cristianismo, uma pessoa poderia ser morta por se tornar cristã; nos primeiros dias do crescimento do islã, uma pessoa poderia ser morta por não se tornar um muçulmano! Em outras palavras, o crescimento dessas duas grandes fés monoteístas não poderia ter sido mais diferente: o islã espalhou-se pelo uso da espada sobre os outros; o cristianismo espalhou-se quando os outros usaram a espada sobre eles.

 

"Mas e quanto às Cruzadas?", pode perguntar o cético. Faça um curso de História. As Cruzadas não começaram antes do ano 1100, mais de mil anos depois da origem do cristianismo. A proposta inicial das Cruzadas era recuperar as terras que os muçulmanos anteriormente haviam tomado dos cristãos por meio de conquistas militares. Desse modo, foi o islã, e não o cristianismo, que inicialmente se espalhou por meio das Cruzadas militares.

 

Agora é possível entender por que uma religião se espalha quando usa meios militares. Mas por que uma religião se espalha quando seus adeptos são perseguidos, torturados e mortos durante seus primeiros 280 anos? (esses certamente não são argumentos favoráveis). Talvez porque existam alguns testemunhos bastante confiáveis sobre acontecimentos miraculosos que provam que o cristianismo é verdadeiro. De que outra maneira você poderia explicar o fato de que pessoas assustadas, expulsas, céticas e covardes repentinamente se tornarem os mais dedicados, determinados, pacíficos e abnegados missionários que o mundo jamais conheceu?

 

Deus decretou que a vida de um animal está em seu sangue (Lv 17,10) e a instituição de sacrifícios de animais é uma ajuda visual para entender a reparação... Sem o derramamento de sangue não há perdão para os pecados (Hb 9,22). A questão permanece: como pode o sangue de um cordeiro perecível redimir um homem que é também perecível (Hb 9,9; 10,1.3); o que é perecível não pode herdar o que é imperecível. O único sangue que verdadeiramente tem o poder de apagar os pecados é um sangue imperecível e se Deus viesse em carne humana, Ele teria sangue imperecível que sozinho seria suficiente para apagar os pecados do mundo (Jo.1:29).

 

Há duas pistas importantes no Alcorão a respeito disso. Na Sura 5,27, lemos que o sacrifício do sangue de Abel (Gn 4,4) foi aceito por Deus, enquanto o sacrifício de Caim (legumes; v. Gn 4,3) não foi suficiente. Em segundo lugar, em Sura 37,107 lemos que o filho de Abraão escapou de um sacrifício iminente graças a uma substituição feita por Deus de um carneiro em lugar do menino (Gn 22,13-14). Por que foi necessário que Deus providenciasse um substituto para salvar a vida do menino? Mais significativamente, por que foi um cordeiro descrito como oportuno, sendo este indicado pela expressão árabe "al Azzim" (um dos noventa e nove nomes de Deus no Alcorão)? Como pode um cordeiro ser mais digno do que um ser humano, a não ser que fosse uma prefiguração de um outro sacrifício máximo que viria, que foi Jesus Cristo?

Cito-lhe alguns versículos do Corão que mostram o que de fato ocorreu com Maomé:

"Maomé, quando tiveres dúvida sobre o que fizemos descer [o que revelamos] interroga aqueles que leram o livro antes do que tu" [os sábios de Israel] (Surata X, 94).

Portanto, o Corão manda Maomé ler a Bíblia e consultar os rabinos judeus: Logo, Maomé não recebeu nenhuma revelação particular.


"Certamente, demos a Boa Direção [o Corão] a Moisés e demos o Livro em herança aos filhos de Israel" (Surata XL, 52-53). "Nós demos o Livro a Moisés. (Não tenhas dúvida em encontrá-lo) pois o colocamos como boa direção para os Filhos de Israel" (Surata XXXII, 23).

 

Deus não deu o Livro a Maomé, e sim a Moisés. O Maometismo é uma mera seita judaica, por isso ele é contra a Divindade de Nosso Senhor Cristo.

 

 

 

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Fonte: Livro "Não tenho fé suficiente para ser ateu", de Norman Geisler e Frank Turek.

Material de apoio: http://www.montfort.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=outros&artigo=20040809231534&lang=bra

http://logoshp.6te.net/ISLA7d.htm

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